Refugiados sírios superam 2 milhões; ONU vê riscobetsuper app'geração perdida':betsuper app
Segundo Guterres, o númerobetsuper apprefugiados sírios poderia chegar a 3 milhões até o final do ano.
De acordo com a ONU, esta seria a pior crisebetsuper apprefugiados desde o genocídiobetsuper app1994betsuper appRuanda e poderia criar uma “geração perdida”, mal-preparada para reconstruir a Síria.
Cercabetsuper app97% dos refugiados sírios estão hojebetsuper apppaíses vizinhos – o que, segundo a Acnur, pode sobrecarregarbetsuper app“infraestrutura, economia e sociedade”.
Só no Líbano, principal destino desses emigrantes, hoje haveria pelo menos um refugiado sírio para cada seis libaneses.
Jordânia e Turquia viriambetsuper appsegundo e terceiro lugar no ranking dos países que mais têm recebido refugiados sírios. E o Iraque estaria na quarta posição, tendo recebido 170 mil pessoas.
Uma das maiores ondasbetsuper apprefugiados teria ocorridobetsuper appmeadosbetsuper appagosto, quando milharesbetsuper appsírios do nordeste do país cruzaram a fronteira com o Curdistão iraquiano.
Apoio internacional
Em um comunicado sobre o problema, a agência da ONU pediu mais “apoio internacional” para lidar com a questão.
Segundo a Acnur, os organismos internacionais e agências humanitárias que hoje estariam lidando com a crise dos refugiados teriam apenas 47% dos recursos necessários para atender a suas "necessidades básicas".
Acredita-se que maisbetsuper app100 mil pessoas tenham morrido desde o início do levante contra Assad.
A açãobetsuper appintervenção que os Estados Unidos e a França defendem seria uma resposta ao que eles dizem ter sido um ataque com armas químicas realizado nos arredoresbetsuper appDamasco,betsuper app21betsuper appagosto.
Segundo Washington, 1429 pessoas teriam morrido na ação, incluindo 426 crianças.
Crianças
O órgão estima que cercabetsuper app5 mil pessoas por dia estão deixando a Síria, um paísbetsuper appcercabetsuper app23 milhõesbetsuper apphabitantes.
Cercabetsuper appmetade dos sírios obrigados a deixar seu país seriam crianças – 75% das quais teriam menosbetsuper app11 anos.
Apenas 118 mil crianças refugiadas estariam recebendo algum tipobetsuper appeducação e um quinto teriam aconselhamento psicológico, segundo a ONU.
Cercabetsuper app97% dos refugiados sírios estão hojebetsuper apppaíses vizinhos – o que, segundo a Acnur, pode sobrecarregar suas “infraestrutura, economia e sociedade”.
Só no Líbano, principal destino desses emigrantes, hoje haveria pelo menos um refugiado sírio para cada seis libaneses. Até o fimbetsuper appagosto, a agência contabilizou 716 mil desses refugiados no país.
Jordânia e Turquia estãobetsuper appsegundo e terceiro lugar no ranking dos países que mais têm recebido refugiados sírios. E o Iraque estaria na quarta posição, tendo recebido 170 mil pessoas.
Uma das maiores ondasbetsuper apprefugiados teria ocorridobetsuper appmeadosbetsuper appagosto, quando milharesbetsuper appsírios do nordeste do país cruzaram a fronteira com o Curdistão iraquiano (norte do Iraque).
No seu comunicado, a agência da ONU pediu mais “apoio internacional” para lidar com a questão.
Segundo a Acnur, os organismos internacionais e agências humanitárias que hoje estariam lidando com a crise dos refugiados teriam apenas 47% dos recursos necessários para atender a suas "necessidades básicas".
Acredita-se que maisbetsuper app100 mil pessoas tenham morrido na Síria desde o início do levante contra Assad,betsuper app2011.
Ofensiva
O alerta da Acnur é feitobetsuper appum momentobetsuper appque os governos da França e dos Estados Unidos pressionam por uma intervenção militar na Síria, alegando que forças do regimebetsuper appBashar Al-Assad teriam usado armas químicas contra a população nos arredoresbetsuper appDamascobetsuper app21betsuper appagosto.
Segundo Washington, 1.429 pessoas teriam morrido na ação, incluindo 426 crianças.
O secretáriobetsuper appDefesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, o secretáriobetsuper appEstado, John Kerry, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Martin Dempsey, devem comparecer diante do Comitêbetsuper appRelações Exteriores do Senadobetsuper appuma tentativabetsuper appconseguir respaldo para a intervenção.
O Congresso americano tem prevista uma votação sobre o tema na semana que vem, assim que voltar do atual recesso,betsuper app9betsuper appsetembro.
Na segunda-feira, um funcionáriobetsuper appalto escalão do Departamentobetsuper appEstado disse a políticos democratas que um voto contra a ação militar seria o "momento Munique " dos EUA – uma referência ao Acordobetsuper appMuniquebetsuper app1938,betsuper appque o governo britânico e o francês tentaram o apaziguamento com a Alemanha nazista antes da Segunda Guerra Mundial.
A administração Obama quer obter autorização do Congresso para a ação, que segundo a Casa Branca teria como objetivo prevenir "o potencial para uso futurobetsuper apparmas químicas ou outras armasbetsuper appdestruiçãobetsuper appmassa".
Analistas esperam que os planosbetsuper appintervenção sejam limitados, mas na opiniãobetsuper appJack Keane, militar aposentado e ex-vice-chefe do Estado Maior das forças armadas dos EUA, esse pode não ser o caso.
Obama já parece ter conquistado o apoiobetsuper appdois críticosbetsuper appsua política externa: os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham.
Na segunda-feira, McCain disse a jornalistas que um voto do Congresso contra o ataque teria consequências "catastróficas " para a credibilidade dos Estados Unidos no exterior.
No mesmo dia, o primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, apresentou um relatório ao Parlamento do país defendendo que o ataquebetsuper app21betsuper appAgosto só pode ter sido realizado pelo governo sírio e que envolveu "o usobetsuper appmassabetsuper appagentes químicos".