Condenaçãomajor sportManning mantém dilema sobre 'traidores' para Obama:major sport
major sport O desfecho do caso do soldado Bradley Manning, sentenciado nesta quarta-feira a 35 anosmajor sportprisão por vazar os documentos do escândalo WikiLeaks, mantém o dilema enfrentado pela administração Obama ao lidar com “traidores” não motivados por dinheiro ou simpatia ideológica pelo inimigo, mas pela convicçãomajor sportque deve haver livre acesso a informações no mundo.
Manning foi condenado pela Justiça Militar americana pela divulgaçãomajor sportmaismajor sport700 mil documentos secretos, naquele que se tornou o maior vazamentomajor sportinformações secretas da história do país.
Mas poderia ter sido pior. A promotoria pediu 60 anos. A defesa pediu 25. O juiz acabou optando por um veredicto no meio do caminho, com o soldado recebendo uma sentença com um descontomajor sporttrês anos – relativos aos que ele já permaneceu detido, aguardandomajor sportsentença – e 112 dias, uma contrapartida pelo tratamento duro ao qual Manning foi submetido apósmajor sportdetenção.
Ele conseguiu angariar apoiomajor sportmuitos ativistas no país. Do outro lado, os militares americanos se mostraram determinadosmajor sportfazermajor sportsua punição um exemplo, ante novos possíveis vazamentos.
O que diz Manning
Manning foi condenado por 20 crimes, incluindo espionagem. Enquanto servia no Iraque,major sport2010, o soldado passou documentos diplomáticos ao grupo pró-transparência liderado pelo ativista australiano Julian Assange.
Manning argumentou que vazou os documentos com o objetivomajor sportprovocar um debate sobre a política militar e diplomática dos Estados Unidos.
Ele se mostrou arrependido, no entanto. Em uma nota à corte marcial, disse que “os últimos três anos forammajor sportaprendizado”. Ele disse que errou ao acreditar que poderia melhorar o mundo e que deveria ter trabalhado “dentro do sistema” para fazê-lo.
Segundo o editor da BBC para a América do Norte, Mark Mardell, Manning e Edward Snowden, outro americano acusadomajor sportvazar documentos secretos, compartilham a mesma motivação, ao personificar um “embate cultural” sobre como lidar com esses segredos.
“E o que acontece quando homens imbuídos da romântica ideiamajor sportum mundo com livre fluxomajor sportinformação trabalhammajor sportum mundomajor sportque o segredo é visto como uma virtude?”, questiona Mardell.
No casomajor sportManning, surge outra questão, destaca o correspondente. “Como alguémmajor sportpatente tão baixa na hierarquia militar teve acesso a informações secretas tão importantes com aparentemente tanta facilidade?”
“A resposta pode ser encontrada na turbulência que se sucedeu ao 11major sportsetembromajor sport2001. Uma das lições aprendidas foi sobre o perigo representado por muros altos e artificiais entre as diversas agênciasmajor sportinteligência e segurança dos EUA -major sportoutras palavras, as autoridades não conseguiram ligar os pontos porque não viam o quadro como um todo.”
“Obama não quer ser visto como um inimigo linha-dura da livre informação, mas o brilho do que vinha sendo mantido na escuridão alarmou o seu governo”, disse Mardell.