Equador desistecasa deapostaimpedir exploraçãocasa deapostapetróleocasa deapostaárea amazônica:casa deaposta

Protestoscasa deapostaambientalistas no Equador (AFP)
Legenda da foto, Após anúnciocasa deapostaCorrea, ambientalistas organizaram protesto

casa deaposta O governo do Equador desistiucasa deapostaum planocasa deapostaconservação que teria impedido a exploraçãocasa deapostapetróleocasa deapostapartes do Parque Nacionalcasa deapostaYasuni, na Amazônia equatoriana.

O parque é uma das áreascasa deapostamaior biodiversidade do mundo e, desde a décadacasa deaposta1970, a exploraçãocasa deapostapetróleo já ocorrecasa deapostapartescasa deapostasua área, que cobre cercacasa deaposta10 mil quilômetros quadrados.

O presidente Rafael Correa lançoucasa deaposta2007 um plano que contava com o apoio da ONU para conseguir doações para evitar a exploraçãocasa deapostapetróleo no local.

O objetivo era levantar US$ 3,6 bilhões, 50% do valor que seria extraídocasa deaposta13 anos das reservas que estão no campocasa deapostaIshping-Tambococha-Tiputini (ITT), que fica dentro do parque.

Mas,casa deapostauma entrevistacasa deapostacadeiacasa deapostarádio e televisão na quinta-feira, Correa afirmou que a iniciativa conseguiu atrair apenas uma pequena parte do dinheiro que deveria levantar, US$ 13 milhões.

Já a encarregada do projeto, Ivonne Baki, informou que cercacasa deapostaR$ 336 milhões foram arrecadados, a maior parte junto a países europeus e grupos ambientalistas.

"O mundo fracassou conosco", afirmou Correa, já adiantando que os trabalhos no campo ITT devem começar nas próximas semanas.

"Assinei o decreto executivo para a liquidação do fundo fiduciário Yasuni-ITT e, com isso, encerrei a iniciativa", disse.

No entanto, o presidente equatoriano garantiu que serão usadas "técnicascasa deapostaextraçãocasa deapostaúltima geração" na área.

Depois do anúncio, centenascasa deapostapessoas se reuniramcasa deapostaQuito para protestar contra a decisão.

'Decisão difícil'

Rafael Correa (AFP)
Legenda da foto, Rafael Correa afirmou que decisãocasa deapostaencerrar iniciativa foi difícil

Rafael Correa afirmou que esta foi a decisão mais difícil que teve que tomar como presidente do Equador.

"Não queríamos caridade da comunidade internacional, mas corresponsabilidadecasa deapostameio à mudança climática", disse.

Segundo Correa a exploração vai afetar apenas 1% da área do Parque Nacionalcasa deapostaYasuni.

Mesmo assim,casa deapostaacordo com o Fundo Fiduciário Yasuni-ITT, 78% dos equatorianos são contra a exploraçãocasa deapostapetróleo no parque, que também é o lar para várias comunidades indígenas, como os Tagaeri e o Taromenane.

O fundo, que era administrado pelo Programacasa deapostaDesenvolvimento da ONU, afirma que impedir a exploração na área também evitaria que maiscasa deaposta400 milhõescasa deapostatoneladascasa deapostadióxidocasa deapostacarbono fossem liberadas na atmosfera.

O parquecasa deapostaYasuni é a maior área protegida do Equador continental e já foi declarada Reservacasa deapostaBiosfera pela Unesco. Mas, na região também se encontram as maiores reservascasa deapostapetróleo do país.

Atualmente, cercacasa deaposta60%casa deapostasua superfície estácasa deapostapossecasa deapostaempresas petrolíferas, com campos, oleodutos, assentamentos humanos e estradas.

Como o Parque Nacionalcasa deapostaYasuni foi criado apenascasa deaposta1979, as companhiascasa deapostapetróleo defendem a presença no local com o argumentocasa deapostaque chegaram antes da região ser transformadacasa deapostaparque, algo questionado pelos ambientalistas.

No entanto, 50% da receita do Equador, que é membro da OPEP (Organização dos Países Exportadorescasa deapostaPetróleo), vem da extração do petróleo.