ONU pede moderação no Egito após reuniãonovibet fora do aremergência:novibet fora do ar

Funeral no Egito (Reuters)
Legenda da foto, Repressão a manifestações deixou ao menos 638 mortos no Egito

novibet fora do ar Após uma reuniãonovibet fora do aremergência, o Conselhonovibet fora do arSegurança da ONU pediu para que todos os partidos no Egito atuem com "moderação máxima".

O apelo ocorre após 638 pessoas terem sido mortas quando forçasnovibet fora do arsegurança invadiram acampamentosnovibet fora do armanifestantes aliados da Irmandade Muçulmana.

Os manifestantes pediam a volta do presidente Mohammed Morsi, deposto pelo Exércitonovibet fora do arJulho.

Enquanto isso, a atual Presidência do Egito afirmou que a desaprovação do presidente americano Barack Obama às ações das forçasnovibet fora do arsegurança não estariam "baseadasnovibet fora do arfatos".

"Nós lamentamos a violência contra civis", disse Obama

O presidente dos Estados Unidos ampliou a pressão sobre o Egito para que as autoridades do país abandonem o uso da violência contra partidários do presidente deposto Mohammed Morsi. Ele advertiu que o Egito seguiu por um "caminho mais perigoso".

Obama também cancelou exercícios militares conjuntos com o Egito, previstos para o mês que vem, numa primeira reaçãonovibet fora do artermos práticos à violêncianovibet fora do arquarta-feira - mas não suspendeu nem reduziu o dinheiro que Washington destina anualmente ao Cairo.

"Ante os desdobramentos sangrentos no Egito, ficou claro aos governos ao redor do mundo que Exército do Egito ignorou a pressão feita nas últimas semanas para evitar mortesnovibet fora do armassa no país", disse o analista diplomático da BBC James Robbins.

"O cancelamentonovibet fora do arexercícios militares conjuntos é um gesto simbólico, mas não causará muitos danos ao generais no Cairo. Obama não cancelou a ajuda anualnovibet fora do arUS$ 1,3 bilhão que os EUA oferecem ao Egito, a maior parte da qual vai para as Forças Armadas. A avaliação énovibet fora do arque isso poderia comprometer a já relutante parceria do Egito com Israel e o frágil processonovibet fora do arpaz discutido no Oriente Médio", explica.

ONU

O Conselhonovibet fora do arSegurança da ONU realizou na noite desta quinta-feira uma reuniãonovibet fora do aremergência para discutir as ações dos militares egípcios contra membros da Irmandade Muçulmana.

"A visão dos membros do conselho é anovibet fora do arque é importante acabar com a violência no Egito enovibet fora do arque todas as partes devem exercer a moderação máxima", afirmou a embaixadora argentina Maria Crsitina Perceval após a reunião.

"Os membros primeiramente expressamnovibet fora do arpena pelas vítimas e lamentam a perdanovibet fora do arvidas".

A reunião aconteceu a portas fechadas. Ela foi convocada a pedido da Grã-Bretanha, da França, da Austrália e da Turquia.

Grã-Bretanha e França já haviam expressado preocupação com a matança, e a Turquia chamou o episódionovibet fora do arquarta-feiranovibet fora do ar"um massacre" e retirou seu embaixador do país.

Navi Pillay, alta comissárianovibet fora do ardireitos humanos da ONU, pediu uma investigação independente para apurar os fatos no Egito.

"O númeronovibet fora do armortos ou feridos, mesmonovibet fora do aracordo com as contas do governo, apontam para o uso excessivo - ou mesmo extremo - da força contra os manifestantes", disse Pillay.

Protestos

As maisnovibet fora do ar600 pessoas foram mortas na quarta-feira durante as operações das forçasnovibet fora do arsegurança egípcias para desmantelar dois acampamentosnovibet fora do arsimpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi - o primeiro eleito democraticamente no país e derrubado por um golpe militarnovibet fora do arjulho.

Foi o dia mais sangrento no país desde a revolução pró-democracia que culminou com a quedanovibet fora do arHosni Mubarak, dois anos atrás. E, segundo a Irmandade Mulçumana, grupo político que apoia Morsi, o númeronovibet fora do armortos na quarta-feira já passanovibet fora do ar2 mil.

Dezenasnovibet fora do arvítimas não foram contabilizadas, e algumas estão completamente carbonizadas, segundo apurou a BBC. A reportagem esteve na mesquitanovibet fora do arEman, próxima a um dos principais pontosnovibet fora do arprotesto no Cairo, e viu ali 202 corpos - muitos dos quais não foram oficialmente contados.

O governo do Egito justificou a ação das forçasnovibet fora do arsegurança alegando que elas estavam autorizadas a dispararnovibet fora do ardefesa própria - argumento que nesta quinta-feira foi repetido por diplomatas egípcios ao redor do mundo para explicar os desdobramentos no país.

Em anúncio transmitido pela TV na noitenovibet fora do arquarta, o premiê interino Hazem Beblawi defendeu a operação, dizendo que ela foi necessária para restaurar a segurança no país.

Mas, no mesmo dia, representantes do governo disseram ter usado apenas gás lacrimogêneo para conter os manifestantes, apesar dos relatos indicando que muitos haviam sido alvonovibet fora do artiros.

Um toquenovibet fora do arrecolher foi imposto pelo governo, que também decretou estadonovibet fora do aremergência no país.

Apesarnovibet fora do aresta quinta-feira ter sido mais calma, enquanto muitas famílias velavam seus mortos, as tensões continuam no país: a Irmandade Muçulmana convocou protestos no Cairo enovibet fora do arAlexandria, e seus simpatizantes atearam fogo EM dois edifícios governamentais nos arredores da capital,novibet fora do arretaliação aos eventosnovibet fora do arquarta-feira.