Caso Snowden abala ‘luaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaismel’ entre EUA e América Latina:apostar em esportes virtuais
"De maneira geral, pedimos que Snowden seja devolvidoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisqualquer país onde esteja, onde possa pousar ou por onde possa transitar."
Ela se recusou a dizer se os EUA tinham ou não informaçãoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisque Snowden pudesse estar no avião do chefeapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisEstado boliviano.
"Quero pedir-lhes que contatem os países aos quais estão se referindo e perguntem a eles sobre as decisões que foram feitas", afirmou Jen Psaki.
'Injustiça'
A aeronaveapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisMorales, que vinha da Rússia, passou a noiteapostar em esportes virtuaisViena enquanto o governo austríaco verificava os rumoresapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisque transportava o informante americano. Só pela manhã, quando as suspeitas foram desfeitas, o avião foi autorizado a seguir viagem.
"Não sabemos quem inventou esta grande mentira, mas queremos denunciar à comunidade internacional essa injustiça com o avião do presidente", expressou, no aeroporto, o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca.
O incidente gerou indignação entre líderes latino-americanos. A presidente argentina, Cristina Kirchner, disse que o episódio foi "humilhante" para um chefeapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisEstado da região.
O equatoriano Rafael Correa postou emapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaiscontaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisTwitter que "a nossa América não pode tolerar tanto abuso". "O que é com a Bolívia é com todos", disse Correa.
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou que "o constrangimento ao presidente Morales atinge não só a Bolívia, mas a toda América Latina".
"(O caso) compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles", afirmou a presidente atravésapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisnota.
Em uma mensagem naapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaiscontaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisTwitter, o Itamaraty disse que transmitiu ao governo boliviano o seu "repúdio" à "atitude arrogante" dos países europeus e disse que "a não autorização do sobrevoo causou surpresa, por não coadunar-se com as práticas internacionais".
Organizações como a Unasul, o grupo sul-americanoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisnações, e a OEA (Organização dos Estados Americanos, com sedeapostar em esportes virtuaisWashington), também criticaram a decisão.
À tarde, o governo francês emitiu uma nota dizendo que pediu desculpas ao governo boliviano pela "demora"apostar em esportes virtuaisconceder a permissãoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaissobrevoo para o avião presidencialapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisMorales.
"A autorização para voar sobre o território francês foi concedida assim que as autoridades foram informadasapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisque a aeronaveapostar em esportes virtuaisquestão era a do presidente Morales", disse a nota.
'Nunca houve, é claro, intençãoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisrecusar o acesso do avião do presidente Morales ao nosso espaço aéreo; o presidente Morales é sempre bem-vindo no nosso país."
'Mão' dos EUA
Apesar da retratação francesa e das críticas dirigidas aos países europeus, outros países, como a Venezuelaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisNicolás Maduro, não deixaramapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisresponsabilizar os EUA – o país mais interessado no destinoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisSnowden – pelo "atentado" a Morales.
Para alguns analistas, o caso é no mínimo um "sobressalto" na retórica que Washington tem trocado com seus vizinhos, na qual se enfatiza o desejoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaiscooperação e integração baseados na 'igualdade" e no "respeito mútuo".
Mas para o diretorapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisPolíticas do Conselho das Américas – uma organização empresarial que produz análises e estudos sobre a América Latina –, Christopher Sabatini, a questão vai "além da dinâmicaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuais'país hegemônico versus países explorados'" que tem caracterizado historicamente os conflitos entre os países latino-americanos e os EUA.
"Não estou tentando justificar o incidente com Morales, mas parceria é uma viaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisduas mãos. Para um país ser tratado com respeito, precisa respeitar as prerrogativasapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaissegurança nacionalapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisoutro", disse Sabatini à BBC Brasil.
Ele disse acreditar que, ao indicar que seu país pudesse concordarapostar em esportes virtuaisdar asilo para Snowden, Evo Morales pisou no calo dos EUA ao tratar a questão do "inimigo número um" americanoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisforma "leviana".
"Não consigo imaginar Peña Nieto, Santos e Dilma (presidentesapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisMéxico, Colômbia e Brasil) agindo da mesma forma. São países que entendem que, para defender aapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaissegurança nacional, qualquer outro país, inclusive os EUA, farão tudo que estiver ao seu alcance", disse o analista.
"Há uma certa falta da polimento diplomáticoapostar em esportes virtuaiscomo Morales agiu. Se isto não justifica a forma como foi tratado, também é certo que claramente não vinha obedecendo as regras do jogo."
As mais recentes tentativasapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisaproximação dos EUA com a América Latina incluem, ainda queapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisforma menos intensa, aqueles países cuja política externa contém dosesapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisantiamericanismo, como Cuba, Venezuela e Equador.
Mas Sabatini observa que "qualquer tentativa genuínaapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisreaproximação tem limites".
"Quando um país tão claramente, por nada mais que ideologia, tenta minar a autoridade americana (em termosapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaissegurança nacional), isto tem consequências", disse.
"Os EUA não reagem mais a encenações como o presidente Maduro dizendo que Washington quer desestabilizar o seu governo. Mas (o casoapostarapostar em esportes virtuaisesportes virtuaisSnowden) é um tema importante para os EUA", acredita.
"É um assunto que vai no âmago da percepção americana do seu poder global, e que envia uma mensagem a outros possíveis informantes ou hackers. Todo país precisa estabelecer o seu limite e foi isso que os EUA fizeram."