Fukuyama diz que protestos no Brasil resultamjogos de cassino que pagam'nova classe média':jogos de cassino que pagam
jogos de cassino que pagam Em artigo publicado no Wall Street Journal, o cientista político americano Francis Fukuyama afirma que nada nas recentes manifestações no Brasil - que ele diz serem resultantes do surgimento da nova classe-média brasileira - sugere que haverá mudanças duradouras. E que manifestantes têm "como desafio evitar cooptação ou se vender ao sistema"
Fukuyama ficou conhecido pelo livro "O Fim da História e o Último Homem" ("The End of the History and the Last Man", 1992), no qual afirmava que a democracia liberal ocidental seria o modelo definitivo da evolução socio-cultural da Humanidade e forma finaljogos de cassino que pagamgoverno. Ele mais tarde, reformaria o próprio conceito. O cientista político também é conhecido por suas colaborações com os conservadores norte americanos,jogos de cassino que pagamespecial os presidentes Ronald Reagan e George W. Bush.
No artigo entitulado "A Revolução da Classe Média", Fukuyama afirma que o que conecta os recentes protestos no Brasil, na Turquia, nos países que foram cenário da chamada Primavera Árabe ou até mesmo na China é "o crescimentojogos de cassino que pagamuma nova classe média global".
"Em todos os lugares onde emerge, a classe média moderna causa fermentação política, mas raramente foi capaz de, por si mesma, trazer mudanças políticas duradouras. Nada visto ultimamente nas ruasjogos de cassino que pagamIstambul ou Riojogos de cassino que pagamJaneiro sugere que estes casos serão uma excessão".
O filósofo afirma quejogos de cassino que pagampaíses como Turquia, Brasil, Tunísia e Egito, os protestos não foram liderados pelos pobres, mas por uma juventude com "nível educacional acima da média".
"Eles sabem usar tecnologia e as mídias sociais como o Facebook e Twitter para espalhar informação e organizar manifestações", afirma.
'Sistema corrupto'
No caso específico do Brasil, Fukuiama diz que os manifestantes combatem uma "entranhada elite corrupta que exibe projetos glamurosos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, mas que ao mesmo tempo falhajogos de cassino que pagamprover serviços básicos como educação e saúde".
"Para eles, não é suficiente que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tenha sido uma ativistajogos de cassino que pagamesquerda presa pelo regime militar durante os anos 70, nem que seja líder do progressista Partido dos Trabalhadores. Aos olhos deles (manifestantes) o partido foi sugado pelo "sistema" corrupto como revelado por recente escândalojogos de cassino que pagamcomprajogos de cassino que pagamvotos".
Ao lembrar que diferentes instituições vêm quantificando o avanço das classes médias - que devem chegar a 4,9 bilhõesjogos de cassino que pagampessoas até 2030, ou metade da população global - Fukuyama lembra que este grupo precisa ser definido por também por educação, ocupação, possesjogos de cassino que pagambens e comportamento político, para além dos clássicos parâmetrosjogos de cassino que pagamrenda.
"Um grande númerojogos de cassino que pagamestudos (...) mostra que níveis mais altosjogos de cassino que pagameducação estão correlacionados a uma maior valorização da democracia, liberdade individual e tolerância com modosjogos de cassino que pagamvida alternativos", diz.
Ele cita ainda que famílias que têm imóvel próprio e passam a recolher impostos tendem a pedir mais clarezajogos de cassino que pagamrelação às contas dos governos.
Fukuyama, porém, diferencia o Brasil dos países do Norte da África e Turquia, onde protestos muitas vezes geram respostas repressivas do governo. No Brasil, ele diz, "manifestantes não vão enfrentar forte repressão da presidente Rousseff".
"Ao contrário, o desafio é evitar cooptação no longo prazo pelo sistema arraigado e corrupto. O statusjogos de cassino que pagamclasse média não significa que um indivíduo automaticamente apoiará a democracia e um governo limpo. Principalmente, porque grande parte da antiga classe média no Brasil era empregada do poder público, no qual era dependentejogos de cassino que pagamapadrinhamentos e do controle estatal sobre a economia. As classes médias, lá comojogos de cassino que pagampaíses asiáticos como Tailândia e China, deram apoio a governos autoritários quando lhes pareceu que era a melhor maneirajogos de cassino que pagamasssegurar seu futuro econômico".
O cientista político afirma que este grupo tanto "poderia fazer partejogos de cassino que pagamuma coalizãojogos de cassino que pagamclasse-média que quer a reforma do sistema político" para orientá-lo ao atendidmento do público, como também "dissipar suas energiasjogos de cassino que pagamdistrções como políticasjogos de cassino que pagamidentidade (questõesjogos de cassino que pagamraça, gênero e outras, do termojogos de cassino que pagaminglês "identity politics") ou se vender ao sistema que dá grandes recompensas aos que se submetem a jogar o jogo".
Muito do desdobramento dos protestos, diz, dependejogos de cassino que pagamlideranças.
"A presidente Dilma Rousseff tem uma tremenda oportunidadejogos de cassino que pagamusar os levantes para lançar uma reforma sistêmica mais audaciosa", diz. "Até agora, ela tem sido cautelosa sobre o quanto ela quer se livrar do velho sistema, limitada pelajogos de cassino que pagamprópria coalizão partidária", observa.
Fukuyama encerra seu artigo afirmando que com baixo crescimento e altíssimas taxasjogos de cassino que pagamdesemprego entre os jovens, os líderes das economias desenvolvidas não devem pensar que o que está ocorrendojogos de cassino que pagamIstambul ou São Paulo "não pode se passar por aqui".