Investimento estrangeiro cai, mas Brasil passa a ser 4ºsiauliai cbetranking da ONU:siauliai cbet

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Legenda da foto, Brasil recebeu US$ 65 bilhõessiauliai cbetinvestimentos estrangeiros diretossiauliai cbet2012
  • Author, Daniela Fernandes
  • Role, De Paris para a BBC Brasil

siauliai cbet O Brasil subiu uma posição,siauliai cbetquinto para quarto lugar, no rankingsiauliai cbetpaíses que mais receberam investimentos estrangeiros diretos (IED)siauliai cbet2012, revelou nesta quarta-feira um estudo da Unctad, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento.

No entanto, na comparação com 2011, o volumesiauliai cbetIED no país caiu 2%, totalizando US$ 65 bilhões (cercasiauliai cbetR$ 144 bilhões), segundo o relatório Investimento Mundial 2013.

Apesar da queda, a Unctad ressalta que o IED no Brasil "se manteve robusto, elevando o país para o quarto maior receptor mundialsiauliai cbetinvestimentos".

No cenário global, os fluxossiauliai cbetinvestimentos estrangeiros diretos caíram 18% no ano passado, totalizando US$ 1,35 trilhão (R$ 3 trilhões), devido às incertezas no cenário econômico, principalmente nos países ricos, onde a queda no volumesiauliai cbetIED recebido foi bem mais significativa e atingiu 32%.

Liderança emergente

Os investimentos estrangeiros diretos são aportessiauliai cbetcapital vindos do exterior aplicados na produçãosiauliai cbetum país, na criaçãosiauliai cbetempresas,siauliai cbetfusões e aquisições ou empréstimos entre matrizes e filiais.

Esse dinheiro é geralmente investido a longo prazo no país, diferentemente dos recursos destinados aos mercados financeiros.

Pela primeira vez, os emergentes receberam mais investimentos estrangeiros diretos do que as economias ricas.

Os paísessiauliai cbetdesenvolvimento responderam por 52% do fluxo totalsiauliai cbetIED mundial no ano passado, atraindo US$ 703 bilhões (R$ 1,5 trilhão), enquanto os países ricos somaram US$ 561 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Segundo a Unctad, o volumesiauliai cbetinvestimentos diretos destinados aos paísessiauliai cbetdesenvolvimento registrou uma pequena quedasiauliai cbet4%siauliai cbetrelação a 2011. Apesar disso, o resultado foi o segundo melhorsiauliai cbettoda a história.

América do Sul

“Entre as regiõessiauliai cbetdesenvolvimento, os fluxossiauliai cbetinvestimentos estrangeiros diretos realizados na Ásia e na América Latina permanceceramsiauliai cbetníveis historicamente elevados, mas seu crescimento se desacelerou”, afirma o relatório.

Na América do Sul, o volumesiauliai cbetIED aumentou 12% no ano passado, totalizando US$ 144 bilhões (R$ 319 bilhões). Já na América Central e no Caribe, houve uma quedasiauliai cbet17% no fluxosiauliai cbetinvestimentos.

"A grande quantidadesiauliai cbetrecursos petrolíferos,siauliai cbetgás e minerais, além da expansão rápida da classe média são fatores que continuam a atrair investimentos estrangeiros diretos para a América do Sul", afirma a Unctad.

Apesar da reduçãosiauliai cbet2% no volumesiauliai cbetIED no Brasil, principal receptorsiauliai cbetinvestimentos na região, houve forte crescimento do IEDsiauliai cbetpaíses como o Chile (+32%), Argentina (+27%), ou ainda o Peru, onde o aumento foisiauliai cbet49%, atingindo US$ 12 bilhões (R$ 27 bilhões).

De acordo com o relatório, o IED na América do Sul se concentra nas indústrias extrativistas, onde companhias estrangeiras têm papelsiauliai cbetdestaque, com exceção do Brasil.

"O IED no setor industrial, como o automotivo, por exemplo, está crescendo no Brasil estimulado pelas novas medidassiauliai cbetpolítica industrial", diz a Unctad.

"Em razão do novo regime para o setor automotivo, o IED nesse setor passousiauliai cbetuma média anualsiauliai cbetUS$ 116 milhões (R$ 257 milhões) entre 2007 e 2010 para uma médiasiauliai cbetUS$ 1,6 bilhão (3,54 bilhões)siauliai cbet2011 e 2012", afirma o relatório.

Já os investimentos externos realizados por países da América Latina, sobretudosiauliai cbetpaíses da região e nas economias desenvolvidas, atingiram US$ 103 bilhões (R$ 228 bilhões) no ano passado, uma quedasiauliai cbet2%.

"No entanto, esses números não refletem o dinamismo das atividades das multinacionais latino-americanas no exterior", afirma a Unctad, destacando o aumentosiauliai cbet74% nas aquisições internacionais realizadas por companhias do continentesiauliai cbet2012, que totalizaram US$ 33 bilhões (R$ 73 bilhões).

"Essa tendência, que surgiusiauliai cbet2006, foisiauliai cbetseguida freada pela crise financeira mundial, antessiauliai cbetressurgirsiauliai cbet2010. Entre 2010 e 2012, as empresas latino-americanas gastaram US$ 67 bilhõessiauliai cbetaquisiçõessiauliai cbetcompanhias no exterior", diz o relatório.

Investimentossiauliai cbetemergentes

A Unctad ressalta ainda que os paísessiauliai cbetdesenvolvimento também estão investindo cada vez maissiauliai cbetoutras regiões do mundo.

Os fluxossiauliai cbetIED oriundos dos paísessiauliai cbetdesenvolvimento totalizaram US$ 426 bilhões (R$ 943 bilhões)siauliai cbet2012, "um nível recordesiauliai cbet31% do total mundial", afirma o relatório.

Os países asiáticos (sobretudo a China) representam três quartos do totalsiauliai cbetinvestimentos externos diretos realizados por paísessiauliai cbetdesenvolvimento.

A China subiu da sexta para a terceira posição no ranking dos países que mais realizam investimentos diretos no exterior, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

O país também é o segundo que mais recebe investimentos estrangeiros no mundo, atrás dos Estados Unidos.

Embora o Brasil seja o quarto na lista entre os maiores receptores, não integra a lista dos 20 maiores investidores mundiais.

A Unctad prevê quesiauliai cbet2013 o fluxosiauliai cbetIED no mundo deverá ficar próximo ao volume registrado no ano passado (US$ 1,35 trilhão), e atingir no máximo US$ 1,45 trilhão (R$ 3,2 trilhões).

"Uma verdadeira retomada dos fluxos levará mais tempo do que o previstosiauliai cbetrazão da fragilidade da economia mundial e do climasiauliai cbetincerteza geral", afirma a Unctad.