Mudanças na Síria colocam pressão sobre Washington:app blaze apostas

Presidente dos EUA, Barack Obama (foto: AP)
Legenda da foto, Estados Unidos tentam evitar possibilidadeapp blaze apostasserem arrastados para guerra na Síria

Enquanto isso, a União Europeia levantou seu embargoapp blaze apostasarmas para os rebeldes – embora a decisãoapp blaze apostasmandar armamentos aos opositoresapp blaze apostasAssad ainda não tenha sido tomada por países europeus.

A oposição síria, porapp blaze apostasvez, luta para conseguir se reunir sob uma liderança única.

É fácil esquecer hoje que a revolta síria começouapp blaze apostasmarçoapp blaze apostas2011, quando multidõesapp blaze apostasmanifestantes tomaram as ruas –app blaze apostasHoms a Hama e Damasco – exigindo reformas, liberdade e a saídaapp blaze apostasAssad do poder.

Mas o presidente continuou recebendo o apoio da elite mercante do país,app blaze apostassua comunidade alauíta eapp blaze apostasuma parcelaapp blaze apostascristãos do país.

Em Washington, esperançasapp blaze apostasque Assad cairia se alternaram com esforços diplomáticos para chegar a uma solução política – qualquer coisa que evitasse o envolvimento direto dos EUA.

A administração americana ainda insiste que uma solução política ainda é a melhor opção, mas a evolução do conflito no terreno a está forçando a reconsiderar a estratégia.

Porém, Obama e seus assessores temem que dar um passo adiante agora poderia desencadear uma sucessãoapp blaze apostasfatos que levariam o país à guerra na Síria, segundo Fred Hoff, do think tank Atlantic Council. Ele participou dos debates sobre a crise síria dentro da administração americana como assessor.

"Em outras palavras, avance um passo e no futuro você será obrigado a ocupar o país. Eu acho que isso é um engano e não ficaria surpreso se soubesse que o próprio presidente chegou a essa conclusão".

Recalcular

Presidente Bashar Assad
Legenda da foto, Estados Unidos dizem que não haverá internvenção unilateral na Síria

Apenas neste ano, Washington mandou ajuda não letal aos rebeldes – remédios e comida.

Brian Sayers, um ex-conselheiro da Otan (aliança militar ocidental) se reúne atualmenteapp blaze apostasWashington com o SSG (siglaapp blaze apostasinglês do Grupoapp blaze apostasSuporte Sírio) – entidade que ajuda o governo americano a enviar ajuda aos rebeldes no campoapp blaze apostasbatalha.

Três carregamentos foram enviados neste ano. No escritórioapp blaze apostasSayer, um mapa da Síria está coberto com pequenas folhas adesivas. Elas listam os nomes dos generais e comandantes do Exército Livre da Síria com quem o SSG estáapp blaze apostascontato.

"Este é o começoapp blaze apostasum processo, e algumas pessoas podem estar vendo isso como um projeto piloto do que vai acontecer no futuro", disse.

Em maio, o comitêapp blaze apostasrelações internacionais do Senado americano aprovou uma proposta autorizando o armamentoapp blaze apostasdeterminadas unidades militares dos rebeldes.

O presidente do comitê, o senador democrata Robert Menendez, costumava se opor ao armamento dos rebeldes, mas agora diz que o custoapp blaze apostasnão fazer nada pode ser muito alto no futuro.

"A menos que queiramos ficar sentados assistindo outras 80 mil pessoas serem assassinadas, um Estado entrarapp blaze apostascolapso e armas químicas caírem nas mãosapp blaze apostasterroristas, temos que mudar a dinâmica na Síria".

"E temos que encontrar uma maneiraapp blaze apostasfazer com que Assad ou os russos mudemapp blaze apostaspensamento".

Armamento

Pode demorar meses para que o Legislativo americano transforme essa propostaapp blaze apostaslei. Mesmo que isso aconteça, o Executivo pode decidir não seguir o plano.

O presidente já rejeitou no ano passado um plano para armar os rebeldes apresentado a ele pela então secretáriaapp blaze apostasEstado Hillary Clinton e pelo então diretor da CIA (agênciaapp blaze apostasinteligência americana) David Petraeus.

A proposta foi feita antes que elementos radicais da rebelião – como a frente al-Nusra – se tornassem mais conhecidos.

Até agora, os EUA parecem querer contar com países como Qatar, Turquia e, potencialmente, aliados europeus para fornecer armas aos rebeldes.

Mas armar os rebeldes é uma opção tão problemática como as outras que estão sendo discutidas: desde ataques, implementaçãoapp blaze apostasáreas restritas ao voo ou operações secretas.

Recentemente, Obama afirmou ter pedido a seus generais que preparem planos adicionais para a Síria.

Cansadoapp blaze apostasguerra

Uma internvenção militar americana, mesmo que limitada, teria que ser realizada fora do ambienteapp blaze apostasum mandato da ONU – uma vez que a Rússia votaria qualquer resolução do Conselhoapp blaze apostasSegurança.

Mas até agora, nenhum esforço está sendo feito para reunir uma coalisãoapp blaze apostasaliados europeus e árabes. E o presidente Obama já avisou que não haverá ação unilateral americana.

As experiências no Iraque e no Afeganistão têm grande peso na horaapp blaze apostasponderar ações. O presidente também sabe que não há grande entusiasmoapp blaze apostasseu país por uma intervenção direta na Síria.

Liderança americana

Hoje estão mudando não só a visão americana sobre seu papel no mundo como a percepção internacional sobre o que os EUA podem e devem fazer, eapp blaze apostasque medida.

Mohammed Ghanem, um jovem professor sírio da Universidadeapp blaze apostasDamasco, está agora nos EUA fazendo lobby para ajudar a oposição síria.

"Não estamos pedindo por botas no terreno. Não queremos uma intervenção como a do Iraque ou uma invasãoapp blaze apostaslarga escala".

"Os sírios estão lutando e sacrificando suas vidas para obter liberdade. O que eles precisam é apenasapp blaze apostasuma assitência, porque a luta não está sendo justa", disse.

"Precisamos da liderança dos Estados Unidos. O necessário na Síria é uma assistência mínima, mas duradoura".