Protestos e repressão acirram tensãobetmotion pokerSão Paulo:betmotion poker

Confronto entre policiais e manifestantes nas ruasbetmotion pokerSão Paulo foi marcado por cenasbetmotion pokerviolência
Legenda da foto, Confronto entre policiais e manifestantes nas ruasbetmotion pokerSão Paulo foi marcado por cenasbetmotion pokerviolência

betmotion poker Pelo quarto diabetmotion pokerpouco maisbetmotion pokeruma semana, milharesbetmotion pokermanifestantes se reuniram nas ruasbetmotion pokerSão Paulo para protestar contra o aumento das tarifasbetmotion pokertransporte público na cidade.

A Polícia Militar reprimiu a manifestação com bombasbetmotion pokerefeito moral e balasbetmotion pokerborracha para evitar o avanço do protesto, que teve início na região central da capital,betmotion pokerfrente ao Teatro Municipal.

O confronto foi marcado por cenasbetmotion pokerviolência, com imagensbetmotion pokermanifestantes, cinegrafistas e fotógrafos atingidos pelos disparos da polícia. O tumulto provocou correria e os manifestantes reagiram à repressão policial atirando pedras e outros objetos.

Durante o choque com a polícia, manifestantes picharam ônibus, incendiaram restosbetmotion pokerlixo e atiraram rojões contra as tropas da PM.

Segundo dados divulgados pela Polícia Militarbetmotion pokerSão Paulo, um totalbetmotion poker232 pessoas foram detidas na noitebetmotion pokerquinta-feira, sendo que 198 foram encaminhadas para o 78º Distrito Policial, nos Jardins (zona oestebetmotion pokerSão Paulo) e 34 foram levadas para o 1º Distrito, na Sé, região central.

A manifestação, que contava com a participaçãobetmotion pokercercabetmotion poker5 mil pessoas, segundo estimativa da PM, tinha o objetivobetmotion pokercobrar a revisão do preço das passagensbetmotion pokerônibus e metrô, que passarambetmotion pokerR$ 3 para R$ 3,20betmotion pokerSão Paulo na semana passada.

"Cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o númerobetmotion pokerpessoas excluídas do sistemabetmotion pokertransporte", afirma o Movimento Passe Livre,betmotion pokerseu site. "E não ter acesso ao transporte significa não ter acesso à cidade: dependemos da condução para ir e voltar do trabalho, escolas, hospitais, visitar amigos, etc."

Negociação e impasse

ONG Anistia Internacional criticou a radicalização da repressão
Legenda da foto, ONG Anistia Internacional criticou a radicalização da repressão

De acordo com a Agência Brasil, os policiais negociavam com representantes do Movimento Passe Livre para que o protesto terminasse na Praça Roosevelt, mas, durante a negociação, os manifestantes decidiram seguir com o protesto e partirbetmotion pokerdireção à Avenida Paulista, uma das vias mais movimentadas e simbólicasbetmotion pokerSão Paulo.

Alémbetmotion pokeracirrar a tensão na cidade, o tumulto teve um forte impacto na mobilidade das pessoas que se deslocavam do trabalho para casa e interrompeu o trânsitobetmotion pokeralgumas das principais ruasbetmotion pokerSão Paulo, como Consolação e Augusta.

A ONGbetmotion pokerdireitos humanos Anistia Internacional divulgou uma notabetmotion pokerque pede uma solução pacífica para o impasse entre manifestantes e autoridades.

A organização afirma ver "com preocupação o aumento da violência na repressão aos protestos" e se diz preocupada com o "discurso das autoridades sinalizando uma radicalização da repressão e a prisãobetmotion pokerjornalistas e manifestantes".

A entidade diz que é contra a depredação do patrimônio púbico e atos violentosbetmotion pokerambos os lados e pede um canalbetmotion pokerdiálogo entre governo e manifestantes.

Reajuste mantido

Durante compromissobetmotion pokerSantos, o governadorbetmotion pokerSão Paulo, Geraldo Alckmin, descartou rever o reajuste da tarifa e disse que os protestos têm motivação política. "O que a gente percebe é que é um movimento político, pequeno, mas muito violento", afirmou.

Em uma notabetmotion pokerque rebate as acusaçõesbetmotion pokervandalismo e depredação do patrimônio público, o Movimento Passe Livre diz que os manifestantes apenas reagiram à "agressão dos policiais".

"O Movimento Passe Livre não incentiva a violênciabetmotion pokermomento algumbetmotion pokersuas manifestações, mas é impossível controlar a frustração e a revoltabetmotion pokermilharesbetmotion pokerpessoas com o poder público e com a violência da Polícia Militar", afirma o grupo.

O prefeitobetmotion pokerSão Paulo, Fernando Haddad, afirmou que o valor das tarifasbetmotion pokertransporte "será mantido porque está muito abaixo da inflação acumulada".

Haddad acrescentou que considera "legítima toda e qualquer formabetmotion pokermanifestação e expressão" e que a capital paulista é "o berço das manifestações". "O que São Paulo não aceita é a violência,betmotion pokerqualquer parte", completou.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, dissebetmotion pokerBrasília que o governo federal está à disposiçãobetmotion pokerqualquer Estado para ajudar a lidar com os protestos.

"É lamentável que ainda existam pessoas que não consigam perceber que, no estadobetmotion pokerdireito, é legítima a manifestação, é legítimo que as pessoas expressembetmotion pokeropinião", afirmou Cardozo. "Mas não é legítimo que pratiquem atosbetmotion pokervandalismo e violência."

Além dos confrontos na capital paulista, protestos semelhantes foram registrados nos últimos dias nas cidadesbetmotion pokerPorto Alegre, Santarém (PA), Santos, Natal e Riobetmotion pokerJaneiro.