Morre o ex-líder militar argentino Jorge Videla:upbet login
Videla disse que os "presos-desaparecidos" (cujos corpos ainda não foram encontrados) chegaram a 7,6 mil pessoas.
As declarações provocaram forte impacto no país. Segundo a comissão criada para apurar os crimes da ditadura, a Conadep (Comissão Nacional sobre o Desparecimentoupbet loginPessoas) quase nove mil pessoas desapareceram na ditadura (1976-1983).
Para as organizaçõesupbet logindireitos humanos, o total seria muito maior,upbet logintrinta mil pessoas.
'Genocida'
Nesta sexta-feira, juristas e vítimas da ditadura afirmaram à imprensa local que ele foi "o pior genocida da história do país", como declarou o advogado e deputado da oposição, Ricardo Gil Laavedra.
O jurista foi integrante do tribunal que realizou o primeiro julgamento da cúpula militar,upbet login1985, dois anos após o retorno da democracia,upbet login1983.
"Videla morreu cumprindoupbet logincondenação na prisão. Numa democracia, foi julgado, condenado e morreu na prisão. Infelizmente, ele nunca demonstrou arrependimento pelos fatos que, sem dúvida, o colocam na nossa história como o pior genocida que a Argentina teve”, afirmou.
Entre os jovens que tiveram a identidade recuperada, que tinham sido entregues ainda bebês a outras famílias, a morteupbet loginVidela também foi comentada nesta sexta-feira.
"A única sorte é poder dizer que ele não morreuupbet loginforma impune. Que foi condenado pela justiça", disse Horacio Poetragalla, recuperado pela entidade Avós da Praçaupbet loginMaio.
Nos últimos anos, também houve quem saísseupbet logindefesa do ex-ditador argentino. No ano passado, o sacerdote Jorge Hidalgo,upbet login32 anos, causou polêmica ao elogiar Videla, no dia do seu aniversário, na página "Rafael Videla Forever" (Rafael Videla para sempre,upbet logininglês) no Facebook, segundo a imprensa local.
"Não foram 30 mil inocentes. Feliz aniversário, general. Um soldado nunca pede perdão por ter salvadoupbet loginpátria da ditadura comunista", teria escrito Hidalgo na rede social.
A Secretariaupbet loginDireitos Humanos analisou, na ocasião, a possibilidadeupbet loginindiciar o sacerdote por "apologia ao delito".
Kirchner
Em março passado, cumprindo prisão, Videla disse que seus "camaradas" deveriam se "armar" contra o governo da presidente Cristina Kirchner.
"Os que tenham entre 58 e 68 anosupbet loginidade e que ainda estejam fisicamente preparados para combater devem se armar para enfrentar a presidente Cristina e seus seguidores", disse,upbet loginacordo com os jornais Clarín e Página 12.
Videla disse ainda que o ex-presidente Néstor Kirchner, que governou o país entre 2003 e 2007, e morreuupbet login2010, eupbet loginesposa e sucessora, Cristina, "não passavamupbet logindois distribuidoresupbet loginpanfletos (durante o regime ditatorial)”.