Gays e imigrantes 'saem do armário' e lutam por reforma nos EUA:betfair ou blaze
"Minha mãe cuspiu na minha cara, disse que eu ia pegar HIV e me jogou para forabetfair ou blazecasa", disse. "Morei no meu carro por umas duas semanas, até um amigo me dar teto e comida, já que eu não conseguia arrumar trabalho por causa do meu status migratório."
"Em 11 anosbetfair ou blazeEUA, definitivamente vi as minhas múltiplas identidades se sobreporem", disse o jovem, que ainda tevebetfair ou blaze"sair das sombras" mais uma vez, ao se assumir como um dos milhõesbetfair ou blazeimigrantes ilegais que vivem nos EUA sob a ameaça quase constantebetfair ou blazedeportação.
"Umas vezes fui oprimido por causabetfair ou blazeuma delas e outras vezes, da outra. E às vezes,betfair ou blazeambas."
'Interseção'
Velásquez, que veio da Colômbia com os pais aos 14 anosbetfair ou blazeidade, faz parte dos cercabetfair ou blaze11 milhõesbetfair ou blazeestrangeiros que veem a reforma migratória que tramita no Congresso americano como a esperançabetfair ou blazeum futuro menos incerto nos EUA.
Ele está também entre pelo menos 267 mil que, desse universobetfair ou blazeimigrantes, são gays, lésbicas, bissexuais ou transgênero (LGBT),betfair ou blazeacordo com uma estimativa feita pelo Williams Institute, da Universidade da Califórnia,betfair ou blazeLos Angeles.
Estão "na interseçãobetfair ou blazedois grupos sociais entre os mais marginalizados da sociedade americana", nas palavrasbetfair ou blazeum relatório da organização Center for American Progress (CAP), e são "duplamente vulneráveis".
Por isso, ativistasbetfair ou blazedireitos civis estão pressionando para incluir o maior número possívelbetfair ou blazeprovisões que beneficiem imigrantes LGBT na reforma das leisbetfair ou blazeimigração.
<link type="page"><caption> Leia mais: Imigrantes e gays 'trocam lições' nos EUA</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2013/05/130516_intercambio_gays_imigrantes_pu_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>
O autor do relatório, Crosby Burns, disse à BBC Brasil que a lei que está tramitando na Comissãobetfair ou blazeJustiça do Senado já significaria um "bom negócio" para a comunidade LGBT.
Além da possibilidadebetfair ou blazecidadania para os indivíduos LGBT dentro do universo totalbetfair ou blazeimigrantes, a lei prevê alternativas para o regimebetfair ou blazedetenção, o que aliviaria a situação particularbetfair ou blazegays e lésbicas submetidos a maus tratos nas prisões – mesmo aqueles portadoresbetfair ou blazeHIV.
A legislação também poderia eliminar o prazobetfair ou blazeum ano para que determinados indocumentados peçam asilo político, casobetfair ou blazemuitos gays, lésbicas e transgêneros que vêm para os EUA fugindo da violênciabetfair ou blazeseus países.
Em seu relatório, o CAP nota que frequentemente muitos destes casos são desconsiderados porque os candidatos "não se conformam ao estereótipo do que é ser gay ou lésbica".
Mas a mais ousada – e polêmica – das cláusulas que afetam indivíduos LGBT é o chamado 'Atobetfair ou blazeUnificação das Famílias Americanas', introduzido como emenda no projeto do Senado pelo democrata Patrick Leahy, do Estado americanobetfair ou blazeVermont.
Igualdade para casais
A legislação propõe estender aos casais homoafetivos os mesmos direitos concedidos aos heterossexuais. Isto beneficiaria cercabetfair ou blaze24,7 mil casais nos quais um dos parceiros poderia tirar seu visto com base no status legal do outro.
Assim,betfair ou blazevezbetfair ou blazeesperar 13 anos para obter a cidadania pelo mesmo caminho dos outros imigrantes, cônjuges e parceiros do mesmo sexo poderiam se tornar cidadãos americanosbetfair ou blazequatro.
"Achamos que (a emenda) expande a legislaçãobetfair ou blazeforma a capturar mais famílias americanas na reforma migratória", afirma Crosby.
Mas a proposição já suscitou a reaçãobetfair ou blazegrupos conservadores e religiosos que avisaram que pressionarão seus parlamentares para votar contra o resto da reforma se a emenda que beneficia os casais LGBT for mantida no texto.
O presidente da organização Comissãobetfair ou blazeÉtica e Liberdade Religiosa, ligada à Igreja Batista do Sul dos EUA, Richard Land, enviou uma carta ao senador Leahy afirmando que, "se a proposta incluir provisões (relativas aos casais do mesmo sexo), a maioria, se não todos, entre nós, terábetfair ou blazese opor a ela".
Para a organização, "a leibetfair ou blazeimigração não é o lugar para tentar mudar o compromissobetfair ou blazelonga data do nosso país com o casamento tradicional".
Grupos religiosos estão sendo apontados por analistas americanos como instrumentais para a aprovação da reforma, porque mobilizam extensas redes a favor da legislação, avaliam analistas.
Mas se os casais LGBT se sentem discriminados injustamente na reforma migratória, os conservadores creem que estão sendo induzidos a promover os interessesbetfair ou blazeum grupo atravésbetfair ou blazeum projetobetfair ou blazereforma focadobetfair ou blazeoutro.
Processo legislativo
As emendas à leibetfair ou blazeimigração – maisbetfair ou blaze300 – começaram a ser discutidas na Comissãobetfair ou blazeJustiça do Senado na semana passada. O senador Leahy, presidente da Comissão, quer encerrar a votação das mudanças dos senadores até o fim do mês para colocar o projetobetfair ou blazevotação no plenário da Casabetfair ou blazejunho.
Analistas creem que a reforma incluirá provisões que beneficiam os indivíduos gays e apontam que Leahy,betfair ou blazeparticular, pode conseguir a inclusãobetfair ou blazesua proposta.
Mas a ideia não tem o apoiobetfair ou blazesequer um senador do partido oposto, e há dúvidas se a Câmara dos Representantes (deputados), controlada pelos republicanos, passaria a reforma com a modificação que beneficia os casais gays.
Sebastián diz que a comunidade LGBT fiscalizará o processobetfair ou blazeperto para evitar que os parlamentares usem a emenda que beneficia os casais homoafetivos como pretexto para não aprovar a reforma mais abrangente.
"Estamos falando das suas carreiras políticas – eles querem ou não ficar os seus cargos?", desafia. "As pessoas estão acompanhando estas discussões e vão saber quem está do lado da história e quem não está."