Especialistas alertam contra corrida para testesfluminense e coritiba palpitecâncer:fluminense e coritiba palpite
fluminense e coritiba palpite O exame genético ao qual a atriz Angelina Jolie se submeteu antesfluminense e coritiba palpitedecidir fazer uma mastectomia dupla (retirada dos dois seios) está ajudando milharesfluminense e coritiba palpiteoutras pessoas a prevenir a doença ao redor do mundo.
O teste, que pode ser feito a partirfluminense e coritiba palpiteamostrasfluminense e coritiba palpitesangue oufluminense e coritiba palpitesaliva, detecta a presençafluminense e coritiba palpitemutações genéticas bastante raras que, segundo especialistas, estariam fortemente associadas a casos hereditáriosfluminense e coritiba palpitecâncerfluminense e coritiba palpitemama efluminense e coritiba palpiteovário -fluminense e coritiba palpiteespecial, falhas nos genes conhecidos como BRCA1 e BRCA2.
Segundo Julie Sharp, da organização Câncer Research UK,fluminense e coritiba palpitegeral, o teste é indicado para pessoas que têm um histórico familiar consideradofluminense e coritiba palpitealto risco. Efluminense e coritiba palpitealguns países, como a Grã-Bretanha, é oferecido gratuitamente pelo sistemafluminense e coritiba palpitesaúde público para indivíduos desse grupo.
"E por pacientes com 'histórico familiarfluminense e coritiba palpiterisco' entendemos pessoas que têm um número significativofluminense e coritiba palpiteparentes próximos que tiveram câncer cedo, antes dos 50 anos", explicou Sharp à BBC Brasil. Era esse o casofluminense e coritiba palpiteAngelina, cuja mãe desenvolveu câncer por voltafluminense e coritiba palpite46 anos.
No Brasil, a rede pública não oferece esse exame genético "preventivo" – realiza apenas a mamografia, o exame clínico mais indicado para o diagnóstico do câncerfluminense e coritiba palpitemama. No entanto, ele está disponívelfluminense e coritiba palpiteclínicas e hospitais privados, onde o valor pode variarfluminense e coritiba palpiteR$ 3 mil a R$ 8 mil e é coberto por alguns planosfluminense e coritiba palpitesaúde.
Entre os locais que oferecem o exame estão, por exemplo, o laboratório Fleury e o Gene. A empresa americana InterGenetics também tem um convênio com médicos brasileiros que lhes permite enviar amostras para serem analisadasfluminense e coritiba palpiteseus laboratórios nos Estados Unidos.
Evitar o 'pânico'
Médicos brasileiros acreditam que a decisãofluminense e coritiba palpiteAngelina é importante para informar a população sobre a existência desse exame, mas também ressaltam o fatofluminense e coritiba palpiteque a análise do histórico familiar é sempre o primeiro passo.
"A estratégia que ela tomou (de fazer o exame e a cirurgia) já existe há alguns anos e é válido que seja divulgada. Mas o mais importante é que ela não seja uma estratégia que cause pânico, levando muito gente a fazer o teste sem indicação médica apropriada", afirma o oncologista e pesquisador do INCA (Instituto Nacional do Câncer), José Bines.
"Antesfluminense e coritiba palpitemais nada, é preciso conversar com o médico para ver se há possibilidade um câncer hereditário. A discussão sobre o histórico da família é a base para todo o diagnóstico", diz.
O geneticista Sérgio Pena, do laboratório Gene, também acredita que ninguém deve fazer o teste automaticamente, sem antes consultar um geneticista.
"Há um conjuntofluminense e coritiba palpiteindicações que, se reunidas, justificariam um teste desses, como a presença na família do pai ou da mãefluminense e coritiba palpitevários casosfluminense e coritiba palpitecâncerfluminense e coritiba palpitemama, especialmente os precoces (antes dos 50 anos), parentes com esse tipofluminense e coritiba palpitetumor nas duas mamas e predisposição familiar para câncerfluminense e coritiba palpiteovário", afirma Pena.
Segundo Sharp, o paciente pode pedir a um parente com um diagnóstico confirmadofluminense e coritiba palpitecâncer que submeta seu material genético para exames com o objetivofluminense e coritiba palpiteajudar os médicos a entenderem onde exatamente está a mutação que poderia ser transmitida hereditariamente. Pena diz que o mesmo procedimento é adotado no Brasil.
Segundo especialistas, nos casosfluminense e coritiba palpiteque uma falha é detectada no gene BRCA1, por exemplo, o riscofluminense e coritiba palpiteseu portador desenvolver câncer variafluminense e coritiba palpite50% a 95% dependendofluminense e coritiba palpiteuma sériefluminense e coritiba palpiteoutros fatores - como seu histórico familiar. Para Angelina Jolie, tal risco seriafluminense e coritiba palpite87%.
Risco
De acordo com a médica do Câncer Research UK, as mutações genéticas hereditárias conhecidas seriam responsáveis por apenas 2% dos casosfluminense e coritiba palpitecâncerfluminense e coritiba palpitemama registrados.
Isso ajuda a entender por que um teste negativofluminense e coritiba palpiteum exame genético não é garantiafluminense e coritiba palpiteque o paciente não desenvolverá a doença. Além disso, especialistas estão apenas começando a mapear as mutações genéticas hereditárias que estariam associadas ao câncer.
Caso o testefluminense e coritiba palpiteuma paciente indique um alto riscofluminense e coritiba palpitedesenvolver um tumor, ela tem três opções segundo Sharp.
A primeira, e mais extrema, é a retirada dos seios, pela qual Angelina optou.
A segunda seria a realização frequentefluminense e coritiba palpiteexames como ressonâncias e mamografias.
Por fim, ela também poderia optar por tomar uma substância que especialistas acreditam reduzir significativamente as chancesfluminense e coritiba palpitedesenvolvimento da doença (o tamoxifeno), embora tal tratamento ainda estejafluminense e coritiba palpitefasefluminense e coritiba palpitetestes.
Nenhum desses métodos, porém, elimina totalmente o riscofluminense e coritiba palpitecâncerfluminense e coritiba palpitemama e ovários.
Mesmo na mastectomia, tal risco é reduzidofluminense e coritiba palpitecercafluminense e coritiba palpite90%, mas ainda existe - até porque os médicos dificilmente conseguem extrair absolutamente todas as células da mama.
Além disso, esse risco remanescente também pode variar dependendo, por exemplo, da decisão da pacientefluminense e coritiba palpiteretirar ou manter o mamilo.