Evolução do conflito na Síria cria dilemas para Obama:pixbet casino

Barack Obama (AP)
Legenda da foto, Todas as opções disponíveis para Obama envolvem riscos

pixbet casino O presidente dos EUA, Barack Obama, já admite a possibilidade do usopixbet casinoarmas químicas pelo regime da Síria, mas adota uma estratégia cautelosa.

De um lado, Obama não quer uma escalada militar sem ter provas suficientes para isso;pixbet casinooutro, tenta impor limites ao governo da Síria.

Obama debateu diversas opções com o Pentágono. Com ou sem a ajudapixbet casinoaliados, todas elas involvem riscos - e não há certezapixbet casinoque vão contribuir para melhorar a situação na Síria.

O debate sobre que ação tomar na Síria se arrasta há meses. Alguns são a favorpixbet casinouma intervenção para derrubar o governo Assad e, quem sabe, pôr fim aos dois anospixbet casinoguerra civil.

Outros alertam para a incerteza envolvendo os vários grupospixbet casinooposição na Síria e os limites do Ocidente para influenciar o tipopixbet casinogoverno que surgiria das ruínas do regime Assad.

Os argumentos a favor da intervenção externa têm ganhado força, principalmente depois do surgimentopixbet casinoindícios do usopixbet casinoarmas químicas. Teme-se que essas armas caiam nas mãospixbet casinoextremistas,pixbet casinojihadistas ou do Hezbollah, aliados libaneses do presidente Assad.

Nessa linhapixbet casinoraciocínio, quanto mais a guerra demorar, maior será o númeropixbet casinovítimas e o riscopixbet casinoo conflito se espalhar para outros países da região.

O que o governo Obama pode fazer diante desse cenário? Veja as opções que se apresentam perante o presidente americano:

Armar os rebeldes

Os rebeldes sírios já estão recebendo armamento, financiado pela rica elite dos países do Golfo.

Se os Estados Unidos fornecerem lançadorespixbet casinofoguetes antimísseis e antitanques e ajudarpixbet casinotreinamento e comunicações, poderá mudar o equilíbriopixbet casinoforças no conflito sírio.

Tropaspixbet casinoelite poderiam ser usadas para treinar e coordenar os rebeldes ou ajudar na identificaçãopixbet casinoalvospixbet casinoataques aéreos, seguindo a estratégia adotata durante o conflito na Líbia.

Mísseis Patriot
Legenda da foto, Mísseis Patriot podem ajudar a formar zonapixbet casinoexclusão aérea

O fornecimentopixbet casinoarmas é a opção menos arriscada para preservar os soldados americanos, mas estremeceria as relações entre Washington e Moscou (importante aliado do governo sírio). A curto prazo, a estratégia poderia agravar o conflito e o sofrimento dos civis.

Mas o fornecimentopixbet casinosofisticados sistemaspixbet casinodefesa antiaérea também pode trazer dorespixbet casinocabeça futuras, dando poder aos combatentes jihadistas que lideram grupos rebeldes. Os EUA ainda têm na memória o impacto negativo das armas fornecidas por soviéticos aos rebeldes afegãos - armas que depois foram usadas para desafiar o Ocidente.

Bombardeios cirúrgicos

Ataques aéreos para punir os excessos do regime poderiam ser considerados por Washington como uma maneriapixbet casinointimidar o governo sírio a não usar armas químicas. Esses ataques seriam lançados por mísseispixbet casinoaviões fora do espaço aéreo sírio oupixbet casinonavios ou subamrinos no Mediterrâneo.

O risco seria limitado, e haveria grande cuidado na escolha dos alvos.

É difícil saber se os estoques e as instalaçõespixbet casinoarmas químicas poderiam ser atingidos sem o riscopixbet casinoespalhar material químico perigoso na atmosfera. Aviões poderiam ser usados contra alvos na Síria, e seria preciso levarpixbet casinoconta o sistemapixbet casinodefesa antiaéreopixbet casinoDamasco.

Expansão da estratégia antiaérea

Outra opção seria embarcar numa campanha antiaéreapixbet casinomaior alcance.

Qual é a eficácia do sistemapixbet casinodefesa antiaérea da Síria? O sistema é certamente bem mais avançado do que na Líbia, inclundo vários tipospixbet casinoarmaspixbet casinodiferentes altitudes e alances. A Síria comprou modernos sistemaspixbet casinomísseis russos, como o SA-22 Pantsir-S1 e o SA-26, uma versão melhorada do velho sistema soviético SA-3.

Há informações sobre esses equipamentos, mas não sobre a capacidade completa do sistemapixbet casinodefesa da Síria.

Rebeldes sírios
Legenda da foto, Armar a oposição síria pode trazer dorespixbet casinocabeça futuras

Para alguns, porém, trata-sepixbet casinoum sistema deficiente. "A dependência ao sistemapixbet casinomísseis soviéticos, mesmo que modernizado, deixa a Síriapixbet casinodesvantagem, limitando a chancepixbet casinoo país se defenderpixbet casinoataquespixbet casinoalta precisão", diz à BBC o analista militar Sean O'Connor.

As defesas antiaéreas da Síria não são intrasponíveis, mas qualquer ação americana tempixbet casinoser precedida por um esforço significativo para destruir os mísseis, radares e sistemaspixbet casinocomando, o que não eliminaria o riscopixbet casinovítimas. Pesquisaspixbet casinoopinião nos Estados Unidos indicam que existe um clima favorável para uma operação militar contra a Síria.

Zonapixbet casinoexclusão aérea

Uma zona humanitáriapixbet casinoexclusão aérea poderia ser estabelecida nas áreaspixbet casinofronteira com a Síriapixbet casinotese cobertas por mísseis Patriot dos EUA e da Otan (aliança militar ocidental) na Turquia. Para ser efetiva, uma zona como essa precisaria do respaldopixbet casinoaviões, implicando nos mesmos riscos citados acima.

A zonapixbet casinoexclusão também seria difícilpixbet casinoser criada, porque dependeria da aprovação dos demais membros da Otan.

Operaçãopixbet casinoproteção a locais estratégicos

O eventual envolvimentopixbet casinotropas americanaspixbet casinoterritório sírio é a estratégia que teria menos chancepixbet casinovingar. Planospixbet casinoemergência já foram elaborados para garantir a segurança do estoquepixbet casinoarmas químicaspixbet casinocaso do colapso do governopixbet casinoAssad.

Homem é tratadopixbet casinosupostos ferimentospixbet casinoarmas químicas na Síria
Legenda da foto, Usopixbet casinoarmas químicas na Síria elevou preocupações quanto a rumos do conflito

Os EUA já despacharam tropas para um quartel-general na Jordânia, e há relatospixbet casinoque vários países estão treinando forcas especiaispixbet casinoelite.

O desmantelamento da Síria e a consequente perdapixbet casinocontrole sobre armas químicas é o cenário mais preocupante para Washington. Mas são questionáveis os benefíciospixbet casinouma eventual missão para salvaguardar o país ante o fim do regime Assad.

É bem possível que a Síria pós-Assad seja um país caótico e fragmentado, sem autoridades reconhecidas e grupospixbet casinomilícia hostis a uma participação dos EUA.

Todas as opções examinadas aqui trazem riscos. O conflito na Síria segue como um desafio para forças externas, mas a Rússia continua a apoiar Assad. Com a esperançapixbet casinouma solução politica perdendo força, a controvérisa sobre as armas químicas reacende o dilema e deixa Obama diantepixbet casinouma decisão difícil.