Netocomo entrar no pixbetsírios, argentino premiado lembra emoçãocomo entrar no pixbetretratar conflito:como entrar no pixbet
como entrar no pixbet O repórter fotográfico argentino Rodrigo Abd,como entrar no pixbet36 anos, entrou na Síriacomo entrar no pixbetfevereirocomo entrar no pixbet2012,como entrar no pixbetum trator, pela fronteira da Turquia. Netocomo entrar no pixbetsírios, ele encontrou no país não apenas cenascomo entrar no pixbetdor e violência resultantes da guerra civil, mas também gestos e rostos que eram familiares.
Suas fotos registram o dramático cotidiano na provínciacomo entrar no pixbetIdilib, no noroeste da Síria, próxima à fronteira da Turquia, e na cidadecomo entrar no pixbetAleppo, um dos epicentros dos combates no país árabe. Com outros quatro colegas da agência Associated Press, Abd venceu o prêmio Pulitzer - o mais importante do jornalismo -como entrar no pixbet2013, na categoria Fotografia.
"(A cobertura) me impactou muito", diz elecomo entrar no pixbetentrevista à BBC Brasil. "Na Síria, eu lembrava, a cada instante, dos meus avós, dos meus tios, dos meus primos, da comida, dos encontros familiares. Os gestos das pessoas eram muito familiares para mim. Eu cresci com os mesmos costumes, só quecomo entrar no pixbetBuenos Aires."
"Meu avós eram cristãos e minoria na Síria. Eles estavam cansadoscomo entrar no pixbettantas guerras internas e economicamente estavam quebrados", conta o fotógrafo, ao descrever a mudança da família para a Argentina no início do século passado. "Eram muito pobres e por isso decidiram, meu avô e seus irmãos, partir da cidadecomo entrar no pixbetHoms para Buenos Airescomo entrar no pixbetbuscacomo entrar no pixbetum futuro melhor para a família."
"Meus avós já faleceram, mas meus pais continuam muito atentos à guerra civil na Síria e assistem a tudo com muita dor", acrescenta.
Abd, que trabalhoucomo entrar no pixbetjornais argentinos antescomo entrar no pixbetse mudar para a Guatemala e depois para o Peru, esteve na Síria entre fevereiro e marçocomo entrar no pixbet2012, exatamente um ano após o início das revoltas que já deixaram, até agora, um saldocomo entrar no pixbetao menos 70 mil mortos.
Uma das fotos premiadascomo entrar no pixbetAbd - e uma das mais conhecidas da cobertura da mídia dos eventos na Síria - mostra o rostocomo entrar no pixbetuma mulher desesperada, chamada Aída,como entrar no pixbetum hospital, onde morreram seu marido e doiscomo entrar no pixbetseus filhos, após um bombardeio que atingiu a casa onde moravam.
"Ela estavacomo entrar no pixbetum quarto da Cruz Vermelha com as três filhas ensanguentadas. Uma situação horrível, uma imagem muito dolorosa", relembra o fotógrafo.
"E o marido dela e dois filhos tinham morrido (no ataque). E ela ainda não sabia. Seu rosto é ocomo entrar no pixbetquem estava chocada com o bombardeio e com as filhas feridas. Acho que o rosto dela reflete a dor da população civil na Síria."
Sensibilidade
O fotógrafo argentino diz que se comoveu com os dramas humanos que registrou no paíscomo entrar no pixbetseus antepassados. "Sei que, para continuar contando os fatos, devo assimilar, mas sem perder a sensibilidade", conta ele na entrevista via Skype, enquanto tomava um chimarrão.
"Para mim, foi muito importante ter ido à Síria porque foi como retornar às raízes, reencontrar meus antepassados, seu sangue e costumes", diz o fotógrafo. "Foi muito bonito, neste sentido, apesar da situação tão dramática que vivem ali e que ofusca qualquer sentimentocomo entrar no pixbetfelicidade."
Outras fotos premiadas do argentino relatam a mudança no cotidiano das crianças na Síria. Um menino foi retratado "brincando" com um lança-granadas com um parente ou um vizinhocomo entrar no pixbetuma atmosfera marcada pelos combates, como observa o fotógrafo.
"Essa imagem não tem nada a ver com treinamento militar. Mas a cena mostra como a rotina (dos sírios) se transformoucomo entrar no pixbetcenáriocomo entrar no pixbetguerra. Um menino normal que deveria estar na escola ou jogando futebol estava ali jogando com um lança-granadas", afirma.
O prantocomo entrar no pixbetum menino sírio no enterro do seu pai foi outro registro comovente feito por Abd. O fotógrafo conta que o sepultamento,como entrar no pixbetIdlib, foi feito onde antes havia um parque, porque o cemitério principal estava cercado pelo Exército.
"Esse parque era onde, antes dos conflitos, as crianças brincavam e os adultos descansavam, passeavam. Um parque como qualquer outro no mundo. Mas que foi transformadocomo entrar no pixbetcemitério."
Nem todos os relatos dos personagens das fotos estão claros - "tudo na guerra é confuso", diz Abd. Mas as pessoas que acompanhavam o funeral lhe contaram que eles estavamcomo entrar no pixbetcasa quando um "bombardeiro do Exército sírio" atingiu o local – e mudou para sempre a vida do menino da foto.
Agora, Abd comemora o prêmio. "É uma grande alegria porque confirma que todo o esforço e dedicação nestes 14 anoscomo entrar no pixbetcarreira valeram a pena. Tomara que este prêmio me dê mais confiança e liberdade para continuar trabalhando duro nos temas que acho que são importantes contar ao mundo."