'Não sabíamos para onde era seguro ir', diz brasileiraconfiança sports apostasBoston:confiança sports apostas

Mariana Mendoza durante maratonaconfiança sports apostasBoston (foto: arquivo pessoal)
Legenda da foto, Área onde ocorreram as explosões era a mais lotada do evento, segundo brasileira

confiança sports apostas Por voltaconfiança sports apostas14h desta segunda-feira (15hconfiança sports apostasBrasília), a gaúcha Mariana Mendoza publicou na rede social Instagram uma foto que mostrava uma grande multidão na rua Boylston, região centralconfiança sports apostasBoston, nos Estados Unidos. "Cidade lotada! Todo mundo na rua para ver a maratona", escreveu a estudante, pouco maisconfiança sports apostas40 minutos antes que três explosões deixassem pelos menos dois mortos e maisconfiança sports apostasvinte feridos na cidade americana.

Morando nos Estados Unidos há nove meses, Mariana havia reservado a segunda-feira para assistir à tradicional provaconfiança sports apostasatletismo. A maior parte do tempo ficouconfiança sports apostasum local a pouco maisconfiança sports apostas1,6 quilômetroconfiança sports apostasdistância da linhaconfiança sports apostaschegada, que acabaria sendo o palcoconfiança sports apostasduas explosões.

Perto do final da prova, no entanto, ela e a amiga tentaram se aproximar da parte final do trajeto.

"No princípio, a gente estavaconfiança sports apostasum ponto que era a uma milhaconfiança sports apostasdistância do final da maratona. Aí, nós começamos a caminhar ao longo do trajeto, mas, perto da linhaconfiança sports apostaschegada havia muita, muita gente. As calçadas estavam impossíveisconfiança sports apostasandar", contou a engenheiraconfiança sports apostascomputação que cursa um doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology).

Explosões

Ela e amiga ainda tentaram chegar ao local dando voltas nos quarteirões próximos, mas acabaram desistindo e sentando-se para almoçarconfiança sports apostasum restaurante a pouco maisconfiança sports apostasuma quadraconfiança sports apostasdistância da linhaconfiança sports apostaschegada da maratona. Foi quando ouviram a primeira explosão.

Páginaconfiança sports apostasrede social com foto do local da maratona, antes da explosão (foto:arquivo pessoal)
Legenda da foto, Fotos publicadasconfiança sports apostasrede social mostram que evento estava lotado antes do ataque

"Estávamos conversando e ouvimos um estrondo, tremeu tudo e o pessoal do restaurante já ficouconfiança sports apostasalerta. Todo mundo parouconfiança sports apostascomer", afirma Mariana. Ela diz que, na hora, pensou que pudesse ter havido um desabamento nas proximidades.

"Daí a pouco houve outro estrondo e todo mundo se levantou e saiu correndo do restaurante. A maioria, obviamente, nem pagou a conta. Havia muita gente correndo na rua".

Sem entender o que estava acontecendo, Mariana e amiga ficaram paradasconfiança sports apostasuma rua paralela à rua Boylston, onde ocorria a maratona. Elas viram a chegada dos primeiros carrosconfiança sports apostaspolícia, bombeiros e ambulâncias para socorrer os feridos.

"Na verdade, a gente ainda ficou um tempo lá para saber o que estava acontecendo. Não sabíamos para onde era seguro ir", diz a engenheira. Segundo ela, nem os policiais pareciam saber o que estava acontecendo.

"Até que teve um momentoconfiança sports apostasque um policial, que já estava tenso, ficou gritando 'vão para casa, ninguém sabe o que está acontecendo aqui'".

Com a cidade cheiaconfiança sports apostasbloqueios e o transporte público suspenso, ela e a amiga tiveram que continuar caminhando até Cambridge, cidade ao ladoconfiança sports apostasBoston, onde moram. A caminhada levou cercaconfiança sports apostas40 minutos.

No caminho, amigos e familiares que haviam visto a foto publicada no Instagram ligavam e mandavam mensagens para saber se estava tudo bem. Nas ruas, se deparavam com pessoas procurando entes queridos que estavam na maratona e reencontros "emocionantes". "É uma situação que a gente não imaginava que fosse passar aqui", diz.