Licença partilhada facilita vidaacecasinobrasileira sem empregada na Suécia:acecasino

Fabia Idoeata e a filha Melissa. Crédito: Denise Ferreira Ohlsson
Legenda da foto, Fabia divide licença com o marido para cuidar da filha Melissa

acecasino Poder desfrutaracecasinolicença partilhada - esquemaacecasinoque mãe e pai têm direito a ficar algum tempo sem trabalhar para cuidar dos filhos - e ter conseguido estabeleceracecasinocasa a distribuição igualitáriaacecasinotarefas domésticas são as razões pelas quais a brasileira Fabia Idoeta não sente faltaacecasinoter uma empregada doméstica na Suécia.

A pedagogaacecasino27 anos é mãeacecasinoMelissa,acecasinoum ano e três meses, e trabalha quatro vezes por semana. Quem cuida mais da menina é o marido, que continuou trabalhando durante seu primeiro anoacecasinovida, mas agora gozaacecasinosua parte da licença assegurada pelo governo sueco.

Fabia conta que, na Suécia, os casais têm direito a 480 diasacecasinolicença depois do nascimento do bebê, divididos entre pai e mãe. A partilha não precisa ser necessariamente igualitária, mas o governo sueco incentiva que os dois tentem passar o maior tempo possível com seus filhos.

O interessante, acrescenta Fabia, é que os dias da licença podem ser distribuídos ao longo dos primeiros oito anosacecasinovida da criança.

"Eu já usei uma parte da minha licença (tendo ficado um ano longe do trabalho) e agora é meu marido que fica quatro diasacecasinocasa e trabalha apenas uma vez por semana", detalha.

Os benefícios da licença também são sentidos no bolso: os pais recebem 80% do salário e têm a garantia do empregoacecasinovolta.

"Esse esquema facilita muito a vida das famílias, porque podemos cuidar dos filhos e fazer as tarefas da casa", avalia a paulistana.

Divisãoacecasinotarefas

Mas uma licença maternidade generosa não é tudo na receita da brasileira para viver bem sem empregada.

"Eu e meu marido dividimos as tarefas numa rotina que seguimos à risca. Nós limpamos a casa juntos uma vez por semana e todas as noites deixamos tudo arrumado e a cozinha limpa para o dia seguinte", diz a pedagoga.

Melissa, filhaacecasinoFabia. Crédito: arquivo pessoal
Legenda da foto, Melissa,acecasinoum ano e três meses, vai às compras com a mãe

Os dois também ficam responsáveis pela comida e, para facilitar, tentam cozinhar grandes quantidades nos finaisacecasinosemana e dividiracecasinopequenas porções que vão para o congelador.

O casal também não conta com a ajuda preciosa do micro-ondas ou da máquinaacecasinolavar louças, utensílios quase obrigatórios na maior parte dos lares europeus. Como se não bastasse todo o trabalho, Fabia ainda encontra tempo para fazer o pão da família.

Ela admite que não ter ajuda para cuidar da casa às vezes interfere um pouco na vida social do casal, que não tem muito tempo para os amigos ou ir ao cinema. Ainda assim, diz estar satisfeita com o esquema familiar.

"No início estranhei um pouco, mas agora acho normal eu cuidar das minhas coisas, da minha própria bagunça", diz.

A paulistana relembra que morou com a mãe até ir para a Suéciaacecasino2009, e a figura da empregada doméstica sempre foi presente emacecasinovida. Hoje, quando vai ao Brasil, acha estranho ter uma empregada àacecasinodisposição.

No futuro, Fabia pretende empregar uma faxineira algumas horas por mês. E não deve sair barato. A exemploacecasinooutros países europeus, essas profissionais na Suécia também são pagas por hora, que atualmente ficaacecasinotornoacecasino300 coroas (aproximadamente R$ 92).