Brasil será decisivo para estabilidade regional pós-Chávez:cassino mais famoso de las vegas

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Legenda da foto, Analistas não creem que país irá substituir influênciacassino mais famoso de las vegasChávez

cassino mais famoso de las vegas Analistas ouvidos pela BBC Brasil acreditam que a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deixou um vazio político na América Latina que pode ser ocupado pelo Brasil, o qual deve assumir agora um papel decisivo para manter a estabilidade regional.

Para Guillermo Holzmann, professorcassino mais famoso de las vegasciências políticas da Universidade do Chile, "o Brasil exerce uma liderança natural na região, que é expressadacassino mais famoso de las vegasuma redecassino mais famoso de las vegasinfluência ecassino mais famoso de las vegasforma discreta", disse Holzmann. "O Brasil tem interesses voltados para ser um ator mundial e, na região, para ser um orientador e articulador dos países."

Ele acrescentou que, no entanto, (a partircassino mais famoso de las vegasagora) "o Brasil deve atuar para manter a estabilidade regional e impedir a radicalização", o que significa, reiterou, "uma influência discreta, mas eficaz, sobre vários países".

Neste novo cenário, por exemplo, o Brasil poderia ter uma maior participação nas negociações com o grupo guerrilheiro colombiano Farc.

Porcassino mais famoso de las vegasvez, Marcel Vaillant, professorcassino mais famoso de las vegascomércio internacional da faculdadecassino mais famoso de las vegasciências sociais da Universidade da República do Uruguai, acredita que seria "útil" para a América do Sul que o Brasil "voltasse a liderar a região (como um todo) porque assim as instituições democráticas e dos blocos (como Mercosul) estariam garantidas muito além da intenção política dos governantes".

Entre os especialistas e observadores, comenta-se que o Brasil será fundamental na etapacassino mais famoso de las vegastransição venezuelana, pelo menos até a eleição presidencialcassino mais famoso de las vegas14cassino mais famoso de las vegasabril.

Substituindo Chávez

Holzmann analisa que a mortecassino mais famoso de las vegasChávez gera maior impacto entre os países que formam a Alba (Aliança Bolivariana das Américas) e nos chamados "movimentos bolivarianos" que respondiam principalmente ao líder venezuelano.

Em declarações a jornais venezuelanos e argentinos, o cientista político Carlos Romero, da Universidade Central da Venezuela (UCV), disse, nesta semana, que Chávez "captou o apoiocassino mais famoso de las vegasalguns governos, mas ele sempre esteve limitado pela eficaz diplomacia brasileira".

No entender do analista chileno, o Brasil não assumirá agora o papelcassino mais famoso de las vegasChávez, embora o venezuelano "precisecassino mais famoso de las vegasum sucessor no cenário latino-americano".

Ele crê que dificilmente líderes brasileiros, sendo Lula ou Dilma, aceitariam as propostas do "socialismo do século 21" e a "revolução bolivariana" defendidas pelo venezuelano.

Vaillant especula que o vazio deixado por Chávez "poderá ser ocupado por outro presidente, como Cristina Kirchner, junto aos que formam o eixo bolivariano, caso o Brasil não preencha esse espaço".

Esquerda 'vermelha' X esquerda 'rosa'

A mortecassino mais famoso de las vegasChávez também vem reavivando as discussões comparativas entre as políticascassino mais famoso de las vegasChávez com as da chamada esquerda “rosa”, mais afeita às regrascassino mais famoso de las vegasmercado e menos ativista no campo do anti-imperialismo, e que tem Lula como seu expoente máximo.

Muitos questionam se o desaparecimento do maior expoente da esquerda “vermelha” na América Latina implicará uma mudança no equilíbriocassino mais famoso de las vegasforças que beneficie a esquerda "rosa" no continente.

Para o diretor do Interamerican Dialogue, Michael Shifter, esse embate já se resolveu “há alguns anos”, à medida que o modelo brasileirocassino mais famoso de las vegascapitalismo com preocupação social gerou frutos econômicos e fez avançar o desenvolvimento do país, ao passo que o modelo venezuelano teve como efeitos colaterais uma elevação das tensões e o aprofundamento das dependências econômicas do país.

A Venezuelacassino mais famoso de las vegasChávez deve grande partecassino mais famoso de las vegassua influência no continente a iniciativascassino mais famoso de las vegaseconomia solidária – “bolivariana” – pelas quais ajuda países economicamente mais frágeis e vulneráveis, como os centro-americanos e caribenhos.

Muitos consideram que a mais bem sucedida destas é a Petrocaribe, um acordo regional que permite aos países receber petróleo venezuelano a preços especiais, pagandocassino mais famoso de las vegasprazos longos ecassino mais famoso de las vegasespécie, com produtos que vãocassino mais famoso de las vegasarroz e feijão a calçascassino mais famoso de las vegasvestir.

'Influênciacassino mais famoso de las vegasdeclínio'

Um novo governo bolivariano provavelmente manterá os contratos anteriores, firmados sob a ideologia chavista, maior legadocassino mais famoso de las vegasChávez.

Mas mesmo se não for esse o caso, Shifter não crê que outros países da região, como o Brasil ou os EUA, se voluntariem necessariamente para preencher o vácuo.

“Creio que a Venezuela experimentará um declíniocassino mais famoso de las vegasinfluência na região, mas não creio que nenhum outro país vai querer preencher esse vácuo”, afirma.

“Ninguém tem os recursos petroleiros que a Venezuela tem, e ninguém tem a visão e a ambição que Chávez tinhacassino mais famoso de las vegastermoscassino mais famoso de las vegascomo usar esses recursos”, diz.

Além disso, não obstante o viés ideológico das iniciativas, nenhuma requer que os países aceitem replicar domesticamente o modelocassino mais famoso de las vegassocialismo venezuelano.

Ou seja, os países podem perfeitamente aceitar os benefícios concedidos pela Venezuela e ainda assim manter os olhos no modelo brasileiro.

Shifter descreve esta situação como “puro pragmatismo”.

“Estes são países que estão diantecassino mais famoso de las vegasdesafios econômicos enormes, e procuram, compreensivelmente, tirar proveitocassino mais famoso de las vegastodas as opções”, avalia. “Para eles, não se tratacassino mais famoso de las vegasestarcassino mais famoso de las vegasum lado oucassino mais famoso de las vegasoutro.”