Ex-motoristacasadeapostaônibus, Maduro foi indicado por Chávez como sucessor:casadeaposta

Nicolás Maduro
Legenda da foto, Nicolás Maduro acumulava desde outubro os cargoscasadeapostachanceler e vice-presidente

casadeaposta Ex-motoristacasadeapostaônibus, Nicolás Maduro foi indicado pelo próprio Hugo Chávez para o cargocasadeapostavice-presidente e apontado como seu sucessor, para dar continuidade ao projeto bolivariano no país.

Quase sempre com um sorriso por tráscasadeapostaseu farto bigode, ele parece ser imbuídocasadeapostauma calma constante – algo que pode estar relacionado com suas crenças hinduístas.

Maduro era considerado o político mais próximo ao presidente desde que o câncer foi diagnosticadocasadeapostaChávez,casadeapostamaiocasadeaposta2011. Era um amigo leal do líder venezuelano desde os temposcasadeapostaque ele esteve preso pela tentativacasadeapostagolpecasadeapostaEstadocasadeaposta1992.

Em seu período como chanceler -casadeapostaoutubrocasadeaposta2012, passou a acumular também a vice-presidência - Maduro ganhou famacasadeapostaamável nos círculos diplomáticos latino-americanos, mas isso não impediu que fosse também um duro crítico do "império" e o co-artíficecasadeapostauma política externa que deu tantos desgostos a Washington.

Como chefe da diplomacia venezuelana, Maduro seguiu a linha chavistacasadeapostabuscar abertamente "a construçãocasadeapostaum mundo multipolar livre da hegemonia do 'imperialismo norte-americano'", como descreveu à BBC o analista Carlos Luna.

Ele foi considerado uma peça-chave na aplicação da política externa do país além das fronteiras latino-americanas, para se aproximarcasadeapostaqualquer governo que pudesse rivalizar com os Estados Unidos por uma questão ou outra.

'Tremendo chanceler'

Socialista e sindicalistacasadeapostalonga data, Maduro fez parte da Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição Bolivariana proposta por Chávez,casadeaposta1999. Posteriormente, foi eleito deputado e chegou ao postocasadeapostapresidente do Legislativocasadeaposta2005.

Em 2006, atendeu a um pedidocasadeapostaChávez para assumir o cargocasadeapostaministro das Relações Exteriores, nomeação que foi muito criticada pelos opositores, já que o chanceler não tem formação universitária: ele é um ex-motoristacasadeapostaônibus que nunca concluiu os estudos formais.

Como para demonstrar pouco caso das críticas que recebe entre os círculos opositores, Maduro chegou a dirigir o caminhão sobre o qual Chávez fazia campanha para as eleições presidenciaiscasadeaposta7casadeapostaoutubro.

O chanceler era citado por Chávez como exemplocasadeapostagente do povo que exerce o poder diretamente e não por meiocasadeapostarepresentantes provenientes das classes mais abastadas.

"Olha onde vai Nicolás,casadeapostamotoristacasadeapostaônibus a vice-presidente. E como ri da burguesia por isso", afirmou o presidente pouco depoiscasadeapostaganhar as eleiçõescasadeapostaoutubro passado.

"Tremendo chanceler", afirmou Chávezcasadeapostaum ato solene durante o 201º aniversário da independência.

Entretanto, o chanceler também teve momentos "pouco diplomáticos" nos quais pareceu perdercasadeapostacompostura tranquila, como quando chamoucasadeaposta"funcionariozinho" o subsecretáriocasadeapostaEstado dos Estados Unidos John Negroponte.

E apesarcasadeapostaser considerado como um dos menos radicais no governocasadeapostapolítica interna, Maduro chegou a chamar o adversáriocasadeapostaChávez na disputa pela Presidência, Henrique Capriles,casadeaposta"bichona e fascista".

Posteriormente, Maduro se desculpou pela expressão, dizendo que ela "tinha outra conotação" e que "não especularia com a opção sexualcasadeapostaCapriles nemcasadeapostaninguém".

'Persona non grata'

Chávez e Maduro
Legenda da foto, Chávez e Maduro são amigos desde a épocacasadeapostaque o presidente esteve preso nos anos 1990

A última vez que Maduro havia sido destaque na imprensa latino-americana, antescasadeapostater sido nomeado vice-presidente, foi porcasadeapostaintervenção na crise política paraguaia que terminou com a destituição do então presidente Fernando Lugo.

Maduro foi parte da comitivacasadeapostachanceleres organizada por diferentes governos da região logo após a informaçãocasadeapostaque Lugo estava a pontocasadeapostaser destituído.

O venezuelano terminou sendo acusado pelo novo governo paraguaiocasadeapostaatiçar os militares para que se revoltassem e defendessem Lugo, o que o levou a ser considerado persona non grata no país.

Chávez aproveitou para voltar a expressar seu mais firme apoio ao seu número dois no governo ao dizer que o invejava por ter recebido tal distinção por partecasadeapostaquem acusoucasadeapostaserem golpistas por terem tirado Lugo do poder.

O amigo

A proximidade entre Chávez e Maduro eracasadeapostalonga data. Remonta aos temposcasadeapostaque o mandatário cumpriu pena na prisãocasadeapostaYare pela tentativacasadeapostagolpecasadeapostaEstado que comandoucasadeaposta1992.

Na ocasião, Maduro se converteucasadeapostaum ativista a favor da libertaçãocasadeapostaChávez. Nessa época conheceu a mulher, a advogada Cilia Flores, que fazia a defesa do então coronel do Exército Chávez.

A amizade permaneceu forte ao longo dos anos. Nas imagenscasadeapostaChávezcasadeapostaCuba, durante seu tratamento contra o câncer, seus acompanhantes mais recorrentes eram suas filhas e Maduro.

De fato, Maduro era considerado um dos poucos confidentes do presidente que teve acesso aos detalhes do diagnóstico, que recebeu tratamentocasadeapostasegredocasadeapostaEstado até a mortecasadeapostaChávez,casadeapostamarço.