Livro diz que Mitterrand recorreu à eutanásia:jogos aposta
Essa pessoa não identificada teria telefonado depois ao médico pessoal do ex-presidente, Claude Gubler, para avisá-lo sobre o falecimento, afirma o livro.
Em entrevista ao canaljogos apostaTV France 2 nesta terça-feira, o antigo médicojogos apostaMitterrand não contestou as alegações do livro, mas preferiu não utilizar o termo eutanásia.
"Eu sabia que François Mitterrand havia chegado a um momentojogos apostasua vida onde o sofrimento era insuportável. A deterioraçãojogos apostaseu corpo era insuportável", disse o médico.
"Mitterrand nunca aguentou essa situação e ele me repetiu várias vezes, nos 14 anos que passamos juntos, que ele não queria terminarjogos apostavida como um vegetal", afirmou Gubler ao canal France 2.
Segredo
Mitterrand, que presidiu a França entre 1981 e 1995, teve um câncer próstata diagnosticado logo no iníciojogos apostaseu mandato, masjogos apostadoença foi mantidajogos apostasegredo durante 11 anos e só foi revelada aos francesesjogos aposta1992.
Um dos filhos do ex-presidente socialista, Gilbert Mitterrand, afirma no livro que "somente uma pessoa sabe o que aconteceu, mas que ela não dirá nada".
"Ela só nos disse que tudo ocorreujogos apostamaneira pacífica", diz o livro, citando Gilbert Mitterrand.
O filho também afirma que o pai teria deixadojogos apostase alimentar no finaljogos apostasua vida.
Mas a tesejogos apostaque o ex-presidente teria sofrido eutanásia é contestada por várias pessoas com as quais ele tinha relações próximas.
"Isso é totalmente falso. Nós discutimos sobre a morte. Mitterrand se opunha completamente à eutanásia", diz a psicóloga Mariejogos apostaHennezel.
Outro médico que cuidoujogos apostaMitterrand no finaljogos apostasua vida, Jean-Pierre Taro, não quis fazer declarações à imprensa francesa após o lançamento do livro.
Em uma entrevista dadajogos aposta2007, Taro afirmou que o ex-presidente era contrário à eutanásia.
Sarkozy
A legislação francesa proíbe a eutanásia, assunto que regularmente volta à atualidade no país devido a casosjogos apostapessoas que ajudaram doentes incuráveis a morrer e que sofrem processos na Justiça.
A lei Léonetti, aprovadajogos aposta2005 na França, garante apenas o direitojogos aposta"deixar alguém morrer", permitindo que o doente seja induzido a um coma artificial e morrajogos apostafome ejogos apostasede.
O livro sobre a saúde dos presidentes, publicado nesta terça, revela ainda que o presidente Nicolas Sarkozy consumiria comprimidos cuja venda não é autorizada pelas autoridadesjogos apostasaúde da França.
Uma pessoa, cujo nome não foi revelado no livro e que seria próxima ao presidente Sarkozy, afirma que os medicamentos serviriam para "dar energia" ao presidente.