Os protestos contra rigorbetfair sevillamedidas para conter covid na China que pedem a renúnciabetfair sevillaXi Jinping:betfair sevilla

Vigíliabetfair sevillaPequim por vítimasbetfair sevillaincêndiobetfair sevillaUrumqi, neste domingo

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Legenda da foto, Vigíliabetfair sevillaPequim por vítimasbetfair sevillaincêndiobetfair sevillaUrumqi, no domingo; atos são um teste para governobetfair sevillaXi Jinping

betfair sevilla Protestos contra as restrições impostas pela covid-19 na China se intensificaram no fimbetfair sevillasemana e na madrugada desta segunda-feira, na sequênciabetfair sevillaum incêndio que matou 10 pessoas num blocobetfair sevillaapartamentosbetfair sevillaUrumqi, capital da região autônomabetfair sevillaXinjiang Uyghur, no oeste do país.

Muitos apontam o confinamentobetfair sevillaprédios como a causa das mortes no incêndio.

Milharesbetfair sevillapessoas foram às ruasbetfair sevillaXangai para lembrar as vítimas e protestar contra as restrições. Muitos dos presentes exigiram a renúncia do presidente Xi Jinping.

A BBC presenciou pelo menos três pessoas sendo levadasbetfair sevillacarros da polícia.

As autoridades chinesas negam, no entanto, que as regrasbetfair sevillalockdown tenham prejudicado os esforçosbetfair sevillaresgate, insistindo que os moradores não estavam trancadosbetfair sevillasuas casas ou no prédio — e poderiam ter saído.

"Na rede social, há forças com segundas intenções que relacionam esse incêndio com a resposta local à covid-19", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian,betfair sevillaentrevista coletiva.

Mas as autoridadesbetfair sevillaUrumqi emitiram um raro pedidobetfair sevilladesculpas na sexta-feira (25/11), prometendo "restaurar a ordem" removendo gradualmente as restrições.

Pessoas detidasbetfair sevillalocalbetfair sevillaprotesto

Uma policialbetfair sevillapé ao ladobetfair sevillauma mulher enquanto ela apaga fotos do celular
Legenda da foto, Uma policial observa uma mulher enquanto ela apaga fotos do celular

Nesta segunda-feira, havia uma grande presença policial no principal localbetfair sevillaprotestobetfair sevillaXangai, onde barreiras também foram erguidas.

A polícia está detendo qualquer um que passe pelo local e tire fotos — e está forçando as pessoas a deletar as imagens para não serem presas.

Pelo menos duas pessoas foram detidas até o momento.

'Xi Jinping, renuncie'

No protestobetfair sevillaXangai, a maior cidade da China e centro financeiro mundial, algumas pessoas foram vistas acendendo velas e deixando flores para as vítimas.

Urumqi

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Legenda da foto, Grande presença policial pôde ser vista nas ruasbetfair sevillaUrumqi na manhãbetfair sevilladomingo (27/11)

Outras entoavam slogans como "Xi Jinping, renuncie" e "Partido Comunista, renuncie". Algumas também seguravam faixasbetfair sevillabranco.

Manifestações com esse tom são incomuns na China, onde qualquer crítica direta ao governo e ao presidente pode resultarbetfair sevilladuras represálias.

Ho-fung Ho, professorbetfair sevillaSociologia na Universidade John Hopkins (EUA), diz que os protestos "representam o primeiro teste sério do governo autocrático"betfair sevillaXi Jinping.

Um manifestante disse à BBC que ficou "chocado e empolgado" ao ver as pessoas nas ruas, dizendo ser a primeira vez que via dissidênciabetfair sevillalarga escala na China.

Ele também disse que os confinamentos o deixaram "triste, com raiva e sem esperança" e o impedirambetfair sevillaverbetfair sevillamãe doente, que estavabetfair sevillatratamento contra um câncer.

Outro manifestante disse à BBC que os policiais foram questionados sobre como se sentiam sobre os protestos e a resposta foi "como você". Mas, ressalvou ele, "eles usam seus uniformes, então estão fazendo seu trabalho".

Alguns manifestantes relataram atosbetfair sevillaviolência, com um deles dizendo à agênciabetfair sevillanotícias AP que umbetfair sevillaseus amigos foi agredido pela polícia no local, enquanto outros dois teriam sido atingidos por spraybetfair sevillapimenta.

Urumqi

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Legenda da foto, Muitos deixaram flores nas ruas para lembrar vítimas do incêndio

Alémbetfair sevillaXangai e Pequim, manifestações também foram vistas — inclusivebetfair sevillauniversidades — betfair sevillaNanjing, Chengdu, Wuhan e outros lugares.

Fotos e vídeosbetfair sevillaestudantes protestando na noitebetfair sevillasábado foram divulgados nas redes sociais. A maior parte dos manifestantes parecia estar concentrada na Universidadebetfair sevillaComunicaçãobetfair sevillaNanjing.

Os vídeos dos protestos são difíceisbetfair sevillaverificarbetfair sevillaforma independente, mas muitos deles retratam críticas explícitas e abertas ao governo e seu líder.

Protestos incomuns

Os protestos são o mais recente capítulobetfair sevillauma sériebetfair sevillamanifestações contra as medidasbetfair sevilla"covid zero" da China - política que inclui testagembetfair sevillamassa, rígidas quarentenas e lockdowns para conter surtos localizadosbetfair sevillacovid-19.

Esses protestos têm sido cada vez mais ousados, tantobetfair sevillacríticas ao governo quanto ao presidente Xi Jinping.

A estratégiabetfair sevillacovid zero é a mais recente política desse tipo entre as principais economias do mundo e se devebetfair sevillaparte aos níveis relativamente baixosbetfair sevillavacinação da China e ao esforço para proteger os idosos.

Os lockdownsbetfair sevillaúltima hora provocaram raivabetfair sevillatodo o país, e restrições mais amplas provocaram protestos violentos recentesbetfair sevillaZhengzhou a Guangzhou.

Apesar das medidas rígidas, o númerobetfair sevillacasos na China esta semana atingiu a máxima histórica desde o início da pandemia.

Análise por Tessa Wong, repórter digital da BBC na Ásia

Protestosbetfair sevillaXangai

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Legenda da foto, Manifestações se intensificaram neste fimbetfair sevillasemana após incêndio que matou 10 pessoasbetfair sevillablocobetfair sevillaapartamentos no oeste do país

O incêndiobetfair sevillaUrumqi foi um cenáriobetfair sevillapesadelo para muitos chineses que se viram sob restrições generalizadas nos últimos meses, trancadosbetfair sevillaseus apartamentos, segundo alguns relatos.

As autoridades contestaram essas alegações, mas isso não impediu que a indignação e a ansiedade do público se espalhassem.

O incidente tornou-se o mais recente pontobetfair sevillainflexão na crescente frustração dos chineses. Milhões estão cansados após três anosbetfair sevillarestriçõesbetfair sevillamovimento e testes diáriosbetfair sevillacovid.

Xi Jinping

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Legenda da foto, Durante protestos, gritos foram ouvidos exigindo renúnciabetfair sevillaXi Jinping

A raiva se espalhou por todos os cantos da China, das grandes cidades às regiões remotas como Xinjiang e Tibete, e galvanizou todos os setores da sociedade, incluindo jovens universitários, operários e cidadãos comuns.

À medida que essa raiva cresce, os protestos contra as medidas contra a covid se tornam cada vez mais comuns. Mas mesmo as manifestações deste fimbetfair sevillasemana são incomuns neste novo normal, tantobetfair sevillanúmero quanto na franquezabetfair sevillasuas críticas ao governo e ao presidente Xi Jinping.

Ir às ruasbetfair sevillamassa com centenasbetfair sevillapessoas pedindo a renúncia do presidente Xi era considerado algo impensável até pouco tempo atrás.

Mas depoisbetfair sevillaum recente protesto dramáticobetfair sevillauma pontebetfair sevillaPequim que chocou muitos, um precedente parece ter sido estabelecido para a expressãobetfair sevillauma discordância mais aberta e contundente.

Outros também optaram por agitar a bandeira chinesa e cantar o hino nacional, cuja letra defende os ideais revolucionários e exorta o povo a "se levantar, se levantar".

É uma demonstraçãobetfair sevillapatriotismo que também pode ser lida como uma expressãobetfair sevillasolidariedade aos compatriotas chineses que sofrem com a políticabetfair sevillacovid zerobetfair sevillaXi e um apelo à ação.

- Este texto foi publicadobetfair sevillahttp://vesser.net/internacional-63773355