5 temas que chamam atençãobwin pngeleições nos EUA:bwin png

1. Direitos ou restrições ao aborto

A reformulação do Congresso pode influenciar diretamente o dia-a-diabwin pngcidadãosbwin pngtodo o país. O aborto é um exemplo claro.

Em junho, a Suprema Corte revogou os direitos ao aborto constitucionalmente protegidos. Ambos os partidos já propuseram novas leis nacionais se ganharem o controle do Congresso nessas eleições.

Os democratas prometem defender os direitos das mulheres ao aborto, enquanto os republicanos propuseram uma proibição nacional do aborto após 15 semanasbwin pnggravidez.

Em nível estadual, o resultadobwin pngimportantes governadores e disputas locaisbwin pngcamposbwin pngbatalha políticos tradicionais como Pensilvânia, Wisconsin e Michigan pode significar que mais restrições ao aborto sejam impostas lá.

Quem ganha o controle do Congresso e quem ganha poder nos estados também impactará no que outras políticas estão focadas além do aborto.

Se os republicanos tiverem mais poder, espere que questões sobre imigração, direitos religiosos e combate ao crime violento sejam uma prioridade.

Para os democratas, o meio ambiente, a saúde, o direito ao voto e o controlebwin pngarmas continuarão no topo da agenda.

2. A vez dos republicanos investigarem os democratas

No entanto, as eleiçõesbwin pngmeiobwin pngmandato terão um impacto muito além dos círculosbwin pngpolíticas públicas.

Controlar o Congresso significa ter o poderbwin pnginiciar comitêsbwin pnginvestigação.

Por dois anos, os democratas limitaram a quantidadebwin pngescrutínio que a Casa Branca enfrentou e fizeram do ataquebwin png6bwin pngjaneiro ao Capitólio dos EUAbwin png2021 um foco principal.

Eles entrevistaram centenasbwin pngpessoas e realizaram audiências no horário nobre sobre o que aconteceu naquele dia, na tentativabwin pngdescobrir o que a Casa Brancabwin pngTrump sabia com antecedência e como respondeu. Espera-se que eles publiquem um relatório antes do final do ano.

Mas tudo isso parece prestes a mudar. Os republicanos, que já estão antecipando o controle da Câmara dos Deputados, dizem que fecharão o comitêbwin png6bwin pngjaneiro e iniciarão uma audiência sobre os laços comerciais do filhobwin pngJoe Biden, Hunter, com a China.

Eles também querem analisar as políticasbwin pngimigração do governo Biden, a retirada dos EUA do Afeganistão e as origens da pandemiabwin pngcoronavírus na China.

Se os republicanos também assumirem o controle do Senado dos EUA, espera-se que o processo para aprovar as pessoas escolhidas por Biden para trabalhar nos tribunais federais e nas principais agências governamentais seja paralisado.

3. O futurobwin pngJoe Biden

As eleiçõesbwin pngmeiobwin pngmandato são normalmente consideradas um referendobwin pngrelação aos dois primeiros anosbwin pngum mandato presidencial - com o partido no poder muitas vezes levando uma surra.

Os índicesbwin pngaprovaçãobwin pngBiden estão ruins há maisbwin pngum ano.

E a alta inflação e as preocupações com a economia se reafirmaram na reta final da campanha, deixando os democratas com uma batalha difícil para manter as duas câmaras do Congresso.

Em seus dois primeiros anos como presidente, Biden impulsionou novas leis sobre mudança climática, controlebwin pngarmas, investimentobwin pnginfraestrutura e pobreza infantil, apesarbwin pngsua estreita maioria no Congresso.

Se uma dessas câmaras mudar para os republicanos, no entanto, eles teriam o poderbwin pngimpedir que os projetosbwin pnglei democratas fossem aprovados pelo Congresso, gerando um impasse.

Uma noite ruim para os democratas seria rapidamente interpretada como um sinalbwin pngfraqueza políticabwin pngBiden - e poderia renovar os pedidos para que Biden se afastebwin pngoutro democrata quando a temporadabwin pngcampanha presidencialbwin png2024 começar.

O presidente e seus assessores insistem que ele buscará a reeleição, no entanto - e destituir um presidentebwin pngexercíciobwin pnguma eleição primária (quando candidatos do mesmo partido disputam a indicação) aconteceu apenas uma vez na era política moderna.

bwin png 4. bwin png Trump bwin png voltará a disputar bwin png a presidência?

Ao contráriobwin pngpresidentes derrotados recentemente, Trump não deixou a políticabwin pngsilêncio.

Ele parece ainda ter interessebwin pngretornar à Casa Brancabwin png2024 - e as eleiçõesbwin pngmeio mandato podem fortalecer ou frustrar suas esperanças. Enquanto ele não está na cédula, dezenasbwin pngseus candidatos escolhidos estão disputando corridasbwin pngalto nível nos EUA.

O ex-presidente conseguiu elevar alguns candidatos ao Senado, como o ex-jogadorbwin pngfutebol Herschel Walker na Geórgia, o médicobwin pngtelevisão Mehmet Oz na Pensilvânia e o autor populista JD Vancebwin pngOhio, sobre políticos republicanos mais tradicionais, apesar das objeçõesbwin pnglíderes republicanos mais velhos.

Se eles vencerem, isso pode provar que seu instinto político é afiado - e que seu tipobwin pngpolítica conservadora tem apelo nacional. Mas se os republicanos falharem no Congresso, e por causa do fracasso dos candidatos não convencionais escolhidos a dedo por Trump, o ex-presidente pode levar a culpa.

Tal resultado aumentaria as esperanças dos rivais presidenciaisbwin pngTrump dentro do partido. Tanto o governador da Flórida, Ron DeSantis, quanto o governador do Texas, Greg Abbott, concorrem à reeleiçãobwin pngnovembro e podem usar os resultados como trampolim parabwin pngprópria campanha para ganhar a indicação republicanabwin png2024.

bwin png 5. O bwin png futuro dos bwin png ' bwin png negacionistas das eleições bwin png '

As eleiçõesbwin pngmeiobwin pngmandatobwin png2022 serão as primeiras eleições federais desde o ataquebwin png6bwin pngjaneiro ao Capitólio dos EUA, quando os apoiadoresbwin pngTrump tentaram impedir que a vitória eleitoralbwin pngJoe Biden fosse certificada.

Longebwin pngser castigado pelo tumulto, Trump continuou a questionar os resultados daquela eleição e apoiou ativamente os candidatos republicanos que dizem que a vitóriabwin pngTrump foi roubada deles.

Muitos desses candidatos, como os indicados a secretáriobwin pngestado Mark Finchem no Arizona e Jim Marchantbwin pngNevada e o candidato a governador Doug Mastriano na Pensilvânia, estão concorrendo a cargos onde terão pelo menos algum controle sobre os sistemas eleitoraisbwin pngseu estado antes da eleição presidencialbwin png2024.

Esses políticos, se eleitos, podem se recusar a certificar resultados eleitoraisbwin pngseu estadobwin pnguma eleição apertada.

Eles também podem ingressar com ações judiciais contra localidades com basebwin pngalegaçõesbwin pngcorrupção eleitoral, ou promulgar novas regras e regulamentos restringindo certos métodosbwin pngvotação, como por correio ou por meiobwin pngurnas.

Em 2020, sob pressãobwin pngTrump para reverter alguns dos resultados, os titularesbwin pngcargos republicanosbwin pngvários estados se recusaram a ceder às suas exigências.

Daqui a dois anos, se ocorrer uma eleição similarmente contestada, o resultado desses tiposbwin pngdesafios pode ser bem diferente.

- Este texto foi originalmente publicadobwin pnghttp://vesser.net/internacional-63533522