Desaparecimentocbet da dinheiro43 estudantes no México continua sem solução após 8 anos:cbet da dinheiro

Oito anos depois, os restos mortaiscbet da dinheiroapenas três estudantes foram identificados.

Agora, após anoscbet da dinheirointenso escrutínio e críticas da opinião pública, uma comissão da verdade criada pelo atual presidente Andrés Manuel López Obrador reformulou o incidente como um "crimecbet da dinheiroEstado" e acobertamento, envolvendo dezenascbet da dinheiromembros da quadrilha, soldados, autoridades locais, estaduais e federais que chegam até os mais altos níveis do governo do México.

O povo continua a protestar contra o fracassocbet da dinheirodois governos sucessivoscbet da dinheirodescobrir a verdade sobre o que aconteceu.

No aniversáriocbet da dinheirooito anos do sequestro, alguns dos principais envolvidos no caso foram presos, outros desapareceram e as autoridades e familiares ainda buscam respostas.

Jesús Murillo Karam, ex-procurador-geral

No dia 19cbet da dinheiroagosto deste ano, o ex-procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, foi preso por ligação com o caso.

Como procurador-geral do governo do presidente Enrique Peña Nieto, ele abriu a investigação original sobre o desaparecimento dos estudantes.

Ele agora foi acusadocbet da dinheirodesaparecimento forçado, tortura e obstrução da justiçacbet da dinheirorelação aos estudantes desaparecidos.

O sucessorcbet da dinheiroPeña Nieto, o presidente López Obrador, disse que o papelcbet da dinheiroMurillo Karamcbet da dinheiroefetuar prisões ilegais após os desaparecimentos foi a "prova"cbet da dinheiroque ele supervisionou um vasto acobertamento destinado a proteger o governo federal da responsabilidade.

Diante do tribunalcbet da dinheiro24cbet da dinheiroagosto, Murillo Karam afirmou que, embora estivesse disposto a reconhecer alguns erroscbet da dinheiroinvestigação, ninguém ainda havia sido capazcbet da dinheirooferecer outra versão convincente do que aconteceu com os estudantes.

Ele agora vai a julgamento. Embora nenhuma data tenha sido marcada, o juiz decidiu que ele permanecerácbet da dinheiroprisão preventiva até então.

Tomás Zerón, ex-chefe da Agênciacbet da dinheiroInvestigação Criminal do México

O ex-diretor da agora extinta Agênciacbet da dinheiroInvestigação Criminal do México, Tomás Zerón, foi acusado pelo governocbet da dinheiroLópez Obradorcbet da dinheirotorturar testemunhas do caso — incluindo um membro do Guerreros Unidos — para ajudar a respaldar a versão do governo.

Ele também é acusadocbet da dinheirosupostamente manipular evidências. E nega as acusações, dizendo que elas têm motivação política.

Em 2019, Zerón teria fugido para o Canadá e,cbet da dinheirojulhocbet da dinheiro2021, autoridades israelenses e mexicanas informaram que ele havia ido para Israel e pedido asilo. Desde então, o México solicitoucbet da dinheiroextradição, o que o ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, disse ser "prioridade máxima" para o governocbet da dinheiroLópez Obrador. As autoridades israelenses até agora não concederam o pedido.

De acordo com o último relatório do governo mexicano, autoridades do governo tiveram uma reunião com Zeróncbet da dinheiroTel Aviv,cbet da dinheirofevereiro deste ano, para discutir a possibilidadecbet da dinheiroele retornar ao México para responder ao processo. Ele permanececbet da dinheiroIsrael.

José Luis Abarca, ex-prefeitocbet da dinheiroIguala

O prefeitocbet da dinheiroIgualacbet da dinheiro2014, José Luis Abarca, fugiu da cidade junto com a esposa, Maríacbet da dinheirolos Angeles Pineda, poucos dias após o sequestro. Eles foram presos na Cidade do México maiscbet da dinheiroum mês depois. Ambos continuam atrás das grades, cumprindo pena por lavagemcbet da dinheirodinheiro e ligação com o crime organizado.

Apesar das acusaçõescbet da dinheiroque ele estava envolvido no desaparecimento dos estudantes, alguns familiares dos 43 jovens o defenderam publicamente, realizando até mesmo uma passeatacbet da dinheiroIguala, no mês passado, pedindocbet da dinheirolibertação.

Em 14cbet da dinheirosetembro, um juiz o absolveucbet da dinheiroqualquer responsabilidade pelo sequestrocbet da dinheiroIguala, alegando faltacbet da dinheiroprovas. Separadamente, ele enfrenta acusações relacionadas ao assassinatocbet da dinheirodois ativistas locaiscbet da dinheiro2013, além das acusaçõescbet da dinheirolavagemcbet da dinheirodinheiro e ligação com o crime organizado.

Ricardo Mejía, subsecretáriocbet da dinheirosegurança pública do México, prometeu que o governo vai contestar a decisão. Ele também descartou qualquer sugestãocbet da dinheiroque o ex-prefeito seria postocbet da dinheiroliberdade.

Guerreros Unidos

A quadrilha acusadacbet da dinheiromatar os estudantes, a Guerreros Unidos, ainda está ativa. Segundo as autoridades mexicanas, ela está fortemente envolvidacbet da dinheiroextorsões e sequestros no Estadocbet da dinheiroGuerrero ecbet da dinheirooutros dois Estados mexicanos. Acredita-se também que o grupo produz e trafica heroína do México para os EUA. Atualmente, supõe-se que a quadrilha seja aliada do Cartel Jalisco Nova Geração, um dos mais poderosos do México.

No iníciocbet da dinheiroagosto, as autoridades mexicanas anunciaram que 14 membros não identificados da quadrilha estavam entre um grupo maiorcbet da dinheiro83 pessoas com mandadocbet da dinheiroprisão decretadocbet da dinheirorelação ao desaparecimento dos 43 estudantes. Outros 14 membros da quadrilha — assim como trêscbet da dinheiroseus familiares — ligados ao caso morreram desde então, alguns deles nas mãoscbet da dinheirooutros criminosos ou forçascbet da dinheirosegurança mexicanas. Outros morreramcbet da dinheirocausas naturais.

As autoridades mexicanas também foram repetidamente acusadascbet da dinheirotorturar supostos membros da gangue para obter confissões. A tortura e confissãocbet da dinheiroseis membros do Guerreros Unidos estão no centro das acusações do governo mexicano contra Murillo Karam.

Outro membro da quadrilha que acredita-se ter desempenhado um papel fundamental no incidentecbet da dinheiroIguala, Juan Salgado Guzmán, foi morto a tiros pela políciacbet da dinheirosetembrocbet da dinheiro2021. O relatório recente do governo encontrou uma sériecbet da dinheiro"irregularidades" ligadas àcbet da dinheiromorte, levando as autoridades a concluir que ele havia sido "executado" sem provocação, após ser ferido e enquanto não representava mais uma ameaça para os policiais.

Os militares mexicanos

Grande parte do mistériocbet da dinheirotorno do sequestrocbet da dinheiroIguala giracbet da dinheirotorno do envolvimento dos militares. As autoridades confirmaram que os militares tinham um informante viajando com os estudantescbet da dinheiroAyotzinapa no dia do desaparecimento — e que eles estavam cientes dos movimentos dos jovens antes do ataque. As autoridades mexicanas disseram que os militares não fizeram nada para encontrar o informante, que está entre aqueles que ainda estão desaparecidos.

Além disso, os militares foram acusados ​​por especialistascbet da dinheiroesconder informações que poderiam ter ajudado a localizar os estudantes. Imagenscbet da dinheirodrone pareciam mostrar fuzileiros navais mexicanos — parte da Marinha — adulterando evidências no lixãocbet da dinheiroCocula.

Em 15cbet da dinheirosetembro, as autoridades mexicanas anunciaram a prisãocbet da dinheiroum general aposentado do Exército, José Rodríguez Pérez, por ligação com o sequestrocbet da dinheiroIguala. Rodríguez tinha a patentecbet da dinheirocoronel na época do incidente — e estava encarregadocbet da dinheirouma unidade destacadacbet da dinheiroIguala. Outros dois militares também foram presos.

Não está claro que evidências o governo tem contra Rodríguez. Alejandro Encinas, principal autoridadecbet da dinheirodireitos humanos do México, disse a jornalistas que membros da gangue detiveram seis dos estudantescbet da dinheiroum antigo armazém antescbet da dinheiroentregá-los ao então coronel, que supostamente ordenou que fossem mortos e seus corpos descartados.

No total, foram emitidos recentemente mandadoscbet da dinheiroprisão para 20 militares, incluindo comandantes e soldados dos dois diferentes batalhões que estavamcbet da dinheiroIguala na época.

Apesar da promessa do governo mexicanocbet da dinheiroresponsabilizar os militares por violaçõescbet da dinheirodireitos humanos, muitas das questões levantadas pela investigação inicialcbet da dinheiroIguala parecem não ter sido abordadas.

- Este texto foi publicadocbet da dinheirohttp://vesser.net/internacional-63031933

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