Como partido criado por neonazistas se tornou 2ª maior força política da Suécia:dort roulette

O foco da campanha eleitoraldort roulettequestões envolvendo imigração e crimes violentos fez com que a ideologia do SD chegasse ao coração do primeiro escalão da política sueca.

O partido foi criadodort roulette1988 por simpatizantes do nazismo e durante grande partedort roulettesua existência ficou à margem da política no país. O SD lutou por duas décadas para ganhar votos suficientes para eleger sequer um parlamentar.

Mas desde que entrou no Parlamento,dort roulette2010, o partido só cresceu, levando a uma virada políticadort rouletteum país que normalmente é conhecido pordort roulettepolítica estável e previsível.

Com 99% das urnas apuradas, o SD tem 20,6% dos votos das eleiçõesdort roulettedomingo — o que o torna o o segundo maior partido no Parlamento e o maior partido na coalizãodort roulettedireita que agora tem maioria no Parlamento.

"É algo dramático considerando que o SD entrou no Parlamentodort roulette2010", afirma o cientista político Johan Martinsson, da Universidadedort rouletteGotemburgo. "Três eleições depois, eles são o segundo maior partido. A Suécia costumava ter um sistemadort roulettepartidos políticos extremamente estável e previsível."

Martinsson descreve o partido como anti-imigração, contrário ao multiculturalismo e nacionalista.

No domingo, o SD substituiu o Partido Moderado como o partidodort roulettedireita mais popular do país.

Martinsson diz que os resultados são um marco na história sueca.

De pária ao poder

O sucesso do SD levou a um debate acirrado sobre o quanto o partido mudou ideologicamente — ou não — durantedort roulettetransformaçãodort roulettepária políticodort roulettepeça-chave do poder.

O atual líder do grupo, Jimmie Akesson, que assumiudort roulette2005, afirmou que teria uma "políticadort roulettetolerância zero" contra o racismo e o extremismo há dez anos. Em 2015, ele suspendeu toda a ala jovem do partido por suas ligações com a extrema-direita.

O partido também passou por uma extensa reformulaçãodort rouletteimagem, substituindo o logotipo da chama ardente por uma flordort rouletteaparência mais inocente e descartando o slogan "mantenha a Suécia sueca".

Mas essas mudanças não foram suficientes para acabar com as acusaçõesdort rouletteque o partido representa uma ameaça aos grupos minoritários da Suécia.

Um dos críticos mais frequentes é Willie Silberstein, presidente do Comitê Contra o Antissemitismo da Suécia, que se tornou alvodort rouletteantissemitismo nos últimos dias depoisdort rouletteusardort rouletteposição para criticar publicamente o SDdort rouletteuma entrevista na televisão.

"A coalizão tem um problema com partidos fundados por nazistas. Isso não é uma opinião, é um fato", disse ele à BBC. "Se um partido está tão cheiodort roulettepessoas que precisam ser excluídas porque são nazistas, isso diz algo sobre esse partido."

Ele aponta para um estudo amplamente divulgado publicado no mês passado pelo grupodort roulettepesquisa sueco Acta Publica que afirmou ter identificado 289 políticos dos maiores partidos que expressaram opiniões que poderiam ser consideradas racistas ou até nazistas. A grande maioria deles - 214 - eram membros do SD.

"Me assusta que eles possam ter uma grande influência na política sueca", diz Silberstein. "Penso não apenas na minoria judaica, mas também nos imigrantesdort roulettegeral."

Tuítes e outras postagensdort roulettemídia socialdort roulettemembros do partido -dort roulettealguns casos, pessoas com mandato eletivo - continuam a causar problemasdort rouletteimagem ao grupo.

No auge da campanha eleitoral, o porta-voz oficial do SD, o deputado Tobias Andersson,dort roulette26 anos, tuitou uma fotodort rouletteum metrôdort rouletteEstocolmo com as cores do partido.

"Bem-vindo ao expressodort rouletterepatriação. Aqui está uma passagem sódort rouletteida. Próxima paradadort rouletteCabul", escreveu ele.

Alguns comentaristas suecos criticaram o post, mas o líder do SD se recusou a pedir desculpas, argumentando que a postagem era uma ironia com pessoas que se ofendiam com propagandas do partido, segundo a agênciadort roulettenotícias AP.

Partido nega

O partido nega as acusaçõesdort rouletteracismo.

"Tudo isso foi antesdort rouletteeu nascer", diz Emil Eneblad, vice-presidente do movimento jovem do SD. "Não acho que o fatodort rouletteter havido pessoas suspeitas no partido 30 anos atrás tenha afetado nossa posição eleitoral", diz o ativistadort roulette21 anos à BBC.

Ele afirma que o partido teve quase o dobrodort rouletteapoio entre os jovens na eleiçãodort roulettedomingo - algo que ele credita ao foco do grupodort roulettetrês questões: segurança, emprego e imigração.

"Os jovens estão procurando mudanças", diz ele.

O cientista político Johan Martinsson diz que as questõesdort roulettetorno da imigração estão se tornando um tópico importante há muito tempo, apontando que a Suécia recebeu um dos maiores númerosdort rouletterequerentesdort rouletteasilo per capita do mundo nos últimos anos.

A ampliação da imigração e a percepçãodort rouletteaumentodort roulettecrimes violentos podem explicar o aumento no apoio ao SD, um partido que não apenas faz campanhadort rouletteambas as questões há anos, mas ganhou destaque comdort rouletteafirmação controversadort rouletteque as duas questões estão ligadas.

- Este texto foi publicadodort roulettehttp://vesser.net/internacional-62921629

dort roulette Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube dort roulette ? Inscreva-se no nosso canal!