Relatório da ONU acusa Chinablaze mviolar direitos humanosblaze mminoria muçulmanablaze mXinjiang:blaze m

Construção com aspectoblaze mprisão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Fotoblaze m2019 mostra prédios do Centroblaze mTreinamentoblaze mHabilidades Profissionaisblaze mArtux City, o qual se acredita ser um campoblaze mdetenção

Algumas das vítimas são submetidas a tratamento médico forçado e à "aplicação discriminatóriablaze mpolíticasblaze mplanejamento familiar eblaze mcontroleblaze mnatalidade".

A ONU recomendou que a China tome medidas imediatas para libertar "todos os indivíduos arbitrariamente privadosblaze msua liberdade" e sugeriu que algumas das açõesblaze mPequim podem ser consideradas "crimes contra a humanidade".

Bachelet admitiu pressão para não divulgar relatório

Várias pessoas com máscara segurando cartazesblaze mpraça durante o dia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Uigures protestam na Turquia pedindo notícias sobre seus parentes e proteção à minoria étnica

O relatório foi encomendado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e divulgado no último diablaze mMichelle Bachelet à frente do órgão.

O gabineteblaze mBachelet na ACNUDH indicou há maisblaze mum ano que uma investigação sobre alegaçõesblaze mgenocídioblaze mXinjiang estavablaze mandamento. Entretanto, a publicação foi adiada várias vezes, levantando acusaçõesblaze malgumas organizações ocidentaisblaze mdireitos humanosblaze mque Pequim estava pressionando para que o relatório, prejudicial àblaze mimagem, não fosse divulgado.

Em entrevista coletiva na quinta-feira passada, Bachelet admitiu que estava sob "tremenda pressão para publicar ou não publicar" o relatório, mas defendeu o atraso argumentando que buscar diálogo com Pequim não significava "fechar os olhos" para o conteúdo investigado.

A ONU diz ser incerto o númeroblaze mpessoas detidas pelo governo chinêsblaze mXinjiang, no nordeste da China, mas organizações independentes chegam a falarblaze mmaisblaze mum milhãoblaze mpessoas.

Há cercablaze m12 milhõesblaze muigures, a maioria muçulmanos, vivendoblaze mXinjiang. A ONU disse que membros não-muçulmanos da etnia também podem ter sido afetados pelos abusos apontados no relatório.

O governo chinês, que teve acesso ao relatório da ONU com antecedência, nega as acusações e argumenta que os camposblaze mdetenção são uma ferramenta para combater o extremismo islâmico. Pequim acusa militantes uiguresblaze mplanejarem a formaçãoblaze mum Estado indepedente atravésblaze mbombardeios, sabotagem e distúrbios cívicos.

A China também rejeita as acusaçõesblaze mque está tentando reduzir a população uigur por meioblaze mesterilizaçõesblaze mmassa e diz que as alegaçõesblaze mque a minoria sofre trabalho forçado são "completamente fabricadas".

- Este texto foi publicado originalmenteblaze mhttp://vesser.net/internacional-62747368

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