Guerra na Ucrânia: a terrível morteapostarapostar em resultadosresultadoscasal que tentava fugir com filho pequeno:apostar em resultados

"Até ver o vídeo, ainda tinha alguma esperança", disse o paiapostarapostar em resultadosresultadosMaksim, Sergiy Iovenko, à BBCapostar em resultadosKiev, onde mora. "Esperava que estivesse vivo."

O incidente aconteceuapostar em resultados7apostarapostar em resultadosresultadosmarço, quando Maksim eapostarapostar em resultadosresultadosfamília se juntaram a um comboioapostarapostar em resultadosresultadoscercaapostarapostar em resultadosresultados10 carrosapostarapostar em resultadosresultadoscivis que tentavam chegar a Kiev a partir da região oeste à cidade, que se tornou uma zonaapostarapostar em resultadosresultadosconflito. E foi filmado por um grupoapostarapostar em resultadosresultadosdefesa territorial ucraniano que realizava um reconhecimento aéreo.

O vídeo, que parece mostrar forças russas atirandoapostar em resultadoscivis, foi amplamente compartilhado.

Quando um amigoapostarapostar em resultadosresultadosMaksim que fazia parte do comboio ligou para Sergiy para dar a notícia, ele diz que soube imediatamente que havia algo errado. Houve um silêncio quando ele pegou o telefone e, finalmente, o amigo disse: "Seja forte, seu filho eapostarapostar em resultadosresultadosnora se foram".

Maksim moravaapostar em resultadosKiev e trabalhava para uma agênciaapostarapostar em resultadosresultadosviagens, onde conheceu Ksenia. Sergiy descreve o filho como um homemapostarapostar em resultadosresultadosbom coração que gostavaapostarapostar em resultadosresultadoscantarapostar em resultadoskaraokê. Mas seu maior hobby eraapostarapostar em resultadosresultadosfamília. "Ele amava muito o filho, eraapostarapostar em resultadosresultadospaixão", diz ele.

'Putin não seria capaz...'

Como muitos outros ucranianos, Sergiy diz que ele e a família não acreditavam que o presidente russo, Vladimir Putin, fosse capazapostarapostar em resultadosresultadosinvadir a Ucrânia. Quando isso aconteceu, Maksim achou que Kiev seria uma das primeiras cidades a ser bombardeada.

Após discutir a situação com um velho amigoapostarapostar em resultadosresultadosescola, Maksim e a família se mudaram para o oeste, para a segunda casa do amigo, nos arredoresapostarapostar em resultadosresultadosKiev, não muito longe da rodovia E-40, onde ocorreu o incidente. Maksim disse ao pai que achava que ficaria mais seguro e tranquilo lá.

"Aconteceu exatamente o contrário", afirma Sergiy.

Embora o foco principal da Rússia parecia estar no leste e sul do país, as forças russas também começaram a bombardear cidades a oeste da capital, como Irpin, Bucha e Hostomel, pertoapostarapostar em resultadosresultadosonde Maksim estava hospedado. Sergiy diz que muitas vezes escutava o barulho dos fortes bombardeiosapostarapostar em resultadosresultadossua casaapostar em resultadosKiev.

Segundo ele, Maksim não falou muito sobre as condições na casaapostarapostar em resultadosresultadoscampo. "Ele disse que era tranquilo, pacífico, normal."

Maksim e o amigo, também chamado Maksim, se revezavam para patrulhar a área à noite, conta Sergiy. As quedasapostarapostar em resultadosresultadosenergia e o sinal fracoapostarapostar em resultadosresultadoscelular dificultavam o contato regular. À medida que o bombardeio continuava, eles se mudaram para o porão e só saíam para comprar comida.

Então,apostar em resultados7apostarapostar em resultadosresultadosmarço, eles perderam todos os suprimentos. Sem eletricidade, aquecimento ou comida, Maksim, Ksenia e outras famílias que viviam na área decidiram voltar a Kiev. Eles sabiam que corriam o riscoapostarapostar em resultadosresultadosencontrar tropas russas ao longo da estrada, mas achavam que poderiam passar por elas com segurança.

A fuga

O carroapostarapostar em resultadosresultadosMaksim era o terceiro no comboio, composto por cercaapostarapostar em resultadosresultados50 pessoas, incluindo muitas crianças. Nas janelas do carro, ele havia colocado cartazes feitosapostar em resultadospapel branco que diziam: "Crianças".

O amigo dele fazia parte do mesmo comboio. Era a mãe do amigo quem estava no carro com Maksim e Ksenia, e foi capazapostarapostar em resultadosresultadoscontar a Sergiy o que aconteceu.

Quando o tiroteio começou, o carroapostarapostar em resultadosresultadosMaksim foi atingido. "O motor do carro parou", revela Sergiy. "Meu filho saltou do carro, levantou as mãos e começou a gritar que havia uma criança no carro, para salvá-lo."

Não está claro por que o resto do comboio ficou para trás dos três primeiros carros, mas Sergiy acredita que muitos dos que estavam atrás retornaram quando viram os carros na frente dando a volta e escutaram os disparos.

Depois do tiroteio, o corpoapostarapostar em resultadosresultadosMaksim foi deixado na estrada, e oapostarapostar em resultadosresultadosKsenia, no carro. Os soldados russos disseram ao filho do casal e à mãe do amigo deles que voltassem caminhando pela estrada.

Quando chegaram a uma distância segura dos soldados russos, a idosa ligou para o marido, que foi até lá para levá-los a um lugar seguro. Eles voltaram para casa e foram levados para Kiev no dia seguinte.

O menino está com a avó na Ucrânia, longeapostarapostar em resultadosresultadosKiev, onde Sergiy permanece.

Na semana passada, Sergiy recebeu uma ligação informando que a áreaapostar em resultadosque ocorreu o incidente havia sido retomada pelas forças ucranianas. Havia, no entanto, mais más notícias.

"Queimaram todos eles. Queimaram os carros também", diz Sergiy.

Uma equipeapostarapostar em resultadosresultadosjornalistas da BBC visitou o mesmo trecho da estrada e viu muitos carros e corpos queimados. Entre eles, estava o carroapostarapostar em resultadosresultadosMaksim, crivado por estilhaços e reduzido a uma carcaça pelo fogo, com os restos carbonizadosapostarapostar em resultadosresultadosum corpo dentro e outro na estrada ao lado dele, ainda usando uma aliançaapostarapostar em resultadosresultadoscasamento.

Sergiy diz que está desolado pelo que aconteceu e pelo que seu neto teve que testemunhar.

O menino lembraapostarapostar em resultadosresultadoster visto os soldados russos com suas armas e está recebendo apoioapostarapostar em resultadosresultadosparentes e especialistas, segundo ele.

"As únicas palavras que ele disse quando chegouapostar em resultadosum lugar seguro, para suas avós, foram: 'Não vamos mais dormirapostar em resultadosum porão, vamos? E não haverá nenhum homem assustador?'"

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