Guerra na Ucrânia: médico polonês salva visãoapostas 18família atingida por bombas:apostas 18

A família foi retirada dos destroços e levada para um hospital próximo, mas seus ferimentos eram tão graves que tiveram que ser transferidos rapidamente.

Na cidade ucranianaapostas 18Lviv, a oftalmologista Nataliya Preys foi informada dos ferimentos dessa família. Preys enviou imagens das feridas para seu ex-professor na Polônia, Robert Rejdak, da Universidade Médicaapostas 18Lublin.

Ele sabia que os três precisavam ser tratados imediatamente. Mas os combates na Ucrânia fizeram com que demorasse uma semana para Olena, Nazar e Timur chegarem à Polônia.

No último minuto

"Eles viveram um inferno", diz o professor Rejdak. "A mãe estava completamente cega, ela só podia estender a mão para tocar seus filhos. As crianças estavam com tanta fome e cansadas quando chegaram que só comiam, dormiam e choravam".

O médico fica visivelmente emocionado ao relatar o primeiro encontro com a família. Depois recupera o tom profissionalapostas 18cirurgião-chefeapostas 18um dos maiores hospitais oftalmológicos da Europa.

"Decidimos operar a mãe. Fiz cirurgiaapostas 18catarata bilateral. A cirurgia foi muito complicada por causa das feridas, por causaapostas 18um pedaçoapostas 18vidro dentroapostas 18um olho", explica o oftalmologista.

"Felizmente a cirurgia foi perfeita e Olena voltou a enxergar quase completamente dois dias depois. O processoapostas 18cicatrização está sendo um sucesso, então espero que ela fique ainda melhor. Agora ela pode ver seus meninos e olhar ao redor."

A recuperação da saúde dos meninos vai levar mais tempo. Nazar perdeu um olho.

A equipe do professor Rejdak realizou uma cirurgiaapostas 18retina e agora está planejando outras cirurgiasapostas 18catarata.

"Os gêmeos também tiveram um trauma ocular muito grande", diz ele. "Esperamos que a visão deles melhore, mas eles precisamapostas 18um tratamento mais longo."

Se Olena e seus meninos tivessem chegado a Lublin apenas alguns dias depois, as consequências teriam sido piores.

"Eles ficariam cegos. Quando eles chegaram era o último momento para iniciar o tratamento, já havia passado sete dias desde o acidente, e no trauma ocular o tempo é crucial."

'Agitados e com dificuldade para para dormir'

A reportagem encontra a famíliaapostas 18uma enfermaria, onde os meninos estão brincando. Embora seja Nazar quem tenha perdido o olho, ele parece mais protetorapostas 18relação a seu irmão Timur, que é um pouco mais tímido e retraído.

"Um psicólogo está ajudando, dando comprimidos para que eles possam dormir", explica Olena. "Eles estão melhorapostas 18saúde e passaram por muitas cirurgias. Mas eles viram a bomba cair sobre eles. Estão agitados e com dificuldade para dormir."

Antes da guerra, Olena era cozinheira na escola local. Mas diz que não quer voltar para a Ucrânia quando a família estiver curada.

"Todo mundo foi tão gentil aqui, eu quero ficar. Além disso, minha casa foi destruída, não sobrou nada", diz ela.

O professor Rejdak está entre os voluntários que tentar encontrar um lugar para a família morar. Quando Olena se recuperar, a esperança é que ela encontre um emprego.

Esta não é a única família que precisaapostas 18ajuda. O professor Rejdak está fornecendo consultas virtuaisapostas 18parceria com seus colegas na Ucrânia. Graças ao seu trabalho como professor universitário, ele tem contato conta com uma redeapostas 18especialistas. Tem estadoapostas 18contato com ex-aluna, Nataliya Preys, e dá conselhos sobre quem deve ser evacuado para receber cirurgiaapostas 18Lublin.

Se a evacuação não for possível, ajuda os médicosapostas 18Lviv a decidir como proceder com o tratamento.

Rejdak acredita firmemente que a medicina virtual é a chave para ajudar as vítimas desta guerra. Suprimentos médicos e doações também estão sendo enviados para a Ucrânia por uma equipeapostas 18pessoas reunidas sob a égide da Universidade Médicaapostas 18Lublin.

O trabalho é interminável, pois mais e mais pessoas são feridas nos combates. O professor Rejdak eapostas 18equipe vão operar os gêmeos novamente nos próximos dias, mas também estão se preparando para os recém-chegados que virão da Ucrânia para o hospital.

*Colaboraram Rebecca Hartmann e Paul Cooper

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