A família que escapou da guerra na Síria e vive agoraupbet loginbunker na Ucrânia:upbet login
Esse foi apenas o começoupbet loginum ataque devastador realizado por tropas russas por ar, terra e marupbet logindiferentes partes da Ucrânia.
Omar decidiu que era horaupbet logincolocarupbet loginprática as medidas emergência que ele aprendeu na guerra na Síria.
"Nós esperamos cercaupbet loginuma hora depoisupbet loginouvir o bombardeio e saímos para encher o tanque do carro. Levamos duas horas por causa das filas no posto. Depois fomos ao supermercado e lá esperamos três horas até conseguirmos comprar nosso estoque."
Comida, pilhas e lâmpadas estavam entre os suprimentos básicos necessários.
Transformando o porãoupbet loginabrigo antibomba
As paredes friasupbet loginpedra e o teto baixoupbet logintornoupbet loginmateriaisupbet loginconstrução, sacos plásticos e objetos empoeirados do porão tornaram-seupbet loginúnica proteção contra as tropas russas que se aproximamupbet loginKiev todos os dias.
Em um canto do antigo porão, agora transformadoupbet loginabrigo antiaéreo, lençóis, edredons e travesseiros formam uma cama improvisada.
Em uma pequena mesa, maçãs frescas e chá ajudam o casal a lidar com o frio do inverno, quando as temperaturas podem cair abaixoupbet loginseis graus negativos.
Há apenas um pontoupbet loginluz precário no espaço mal ventilado, auxiliado apenas pela luz fraca das lanternas a pilhas que eles compraram.
O tempo passa lentamente neste porão que fica 19 degraus abaixo do térreo. O casal tenta ao máximo lidar com o medo — um sentimento que só aumentou depois que eles assistiram ao noticiário local e decidiram se esconder no subsolo.
"(Estamos com medo) porque vimos o que aconteceuupbet loginKharkiv e cidades que caíram nas mãos dos russos. Vimos os bombardeios russos na televisão e como eles não atingiram apenas instalações militares. Vimos como houve vítimas civis", diz Omar.
Segunda maior cidade da Ucrânia depoisupbet loginKiev, Kharkiv foi um dos primeiros alvos das bombas russas após o início da invasãoupbet login24upbet loginfevereiro.
No 6º dia da invasão, a cidade virou notícia no mundo todo depois que mísseis e foguetes russos atingiram seu coração cultural. Uma casaupbet loginópera, uma salaupbet loginconcertos e escritórios do governo foram destruídos na Praça da Liberdade, no centro da cidade.
Pelo menos 10 pessoas morreram e outras 35 ficaram feridas, disseram autoridades locais na época.
Rússia novamente
O dèjá vuupbet loginOmar na Ucrânia também é um reencontro com as tropas russas, que realizam ataques aéreos e operações militares na guerra civil síria desde setembroupbet login2015.
Ao lado do Hezbollah do Líbano e do Irã, a Rússia é um aliadoupbet loginlonga data do presidente sírio Bashar al-Assad, que sucedeu seu pai, Hafez, depois que este morreuupbet login2000.
A Rússia tinha bases militares na Síria antes da guerra. O governo russo diz que seus militares atacam apenas alvos "terroristas", mas ativistas alegam que ataques da Rússia matam tanto rebeldes como civis.
"Eu conheço a ferocidade e a violência das agressões russas", disse Omar à BBC.
Quase 12 mil crianças foram mortas ou feridas na guerra na Síria,upbet loginacordo com a Unicef, agência da ONU para Crianças.
O grupoupbet loginmonitoramento Centroupbet loginDocumentaçãoupbet loginViolações, que conta com informaçõesupbet loginativistasupbet logintoda a Síria, registrou o que considera violações do direito internacional humanitário eupbet logindireitos humanos, incluindo ataques a civis.
O grupo havia registrado 226.374 mortes relacionadas à batalha, incluindo 135.634 civis,upbet logindezembroupbet login2020.
'Devo levar minha famíliaupbet loginuma guerra para outra?'
Ashraf Rosh, um palestino nascido na Faixaupbet loginGaza, vive na cidade ucranianaupbet loginKryvyi Rih desde 2009 comupbet loginesposa, dois filhos, seu sogro e seu cunhado. Ele trabalha como engenheiro eletrônicoupbet loginKiev.
Seu filho é aluno do primeiro ano da Universidadeupbet loginKharkiv, onde estuda engenhariaupbet loginmotores. "Ele estava tão felizupbet loginseu primeiro semestre na universidade", disse Ashraf à BBC.
"O segundo semestre deveria começar na segunda-feira. Agora ele está triste porque sente que perdeu seu futuro eupbet loginuniversidade por causa do que está acontecendo."
Assim como acontece com Omar, guerras não são novidade para Ashraf.
Ele acredita, no entanto, que este conflito pode ser mais perigoso do que o que ele viveuupbet loginGaza.
"Como sou palestino, esta não é a primeira vez que presenciei guerras. Mas esta guerra, se escalonar, não será uma guerra comum", diz ele, referindo-se ao arsenal nuclear russo.
Maisupbet login1,5 milhãoupbet logincivis já fugiram da Ucrânia, segundo a ONU. A União Europeia estima que até 4 milhõesupbet loginpessoas podem tentar deixar o país por causa da invasão russa.
O futuro é incerto para Ashraf,upbet loginfamília e outros refugiadosupbet loginguerra na Ucrânia. O que eles sabem é que voltar para casa não é uma alternativa.
"Como palestino e sendo da Faixaupbet loginGaza, não tenho opções. Minhas opções são preocupantes, limitadas e incertas. Eu devo levar minha famíliaupbet loginuma guerra para outra?"
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