Guerra gera alertawww bwinfaltawww bwinoxigênio para tratar pacientes com covid na Ucrânia:www bwin
Desde então, esse número estáwww bwinqueda e bateu os 26,7 milwww bwin24/2. No dia 3www bwinmarço, as notificações voltaram a ser atualizadas, mas é esperado que os sistemaswww bwinvigilância do país tenham enfrentado muitos problemas e os números não representem 100% a realidade.
Na Ucrânia, o pico diáriowww bwinmortes aconteceuwww bwinnovembrowww bwin2021, com 712 óbitos por covidwww bwin12/11.
Na atual onda da ômicron, a curvawww bwinmortalidade segue num patamar mais baixo, a exemplo do que é observadowww bwinoutros países do globo, embora ela ainda não tenha mostrado sinaiswww bwindescenso até 24www bwinfevereiro, quando as notificações sobre o país tiveram uma pausawww bwinuma semana nos repositórios internacionais.
Faltawww bwinrecursos
Além do "apagão"www bwindados sobre a pandemia nessa primeira semanawww bwinguerra, entidades internacionais chamam a atenção para a escassezwww bwininsumos básicos para tratar os pacientes mais críticos.
No dia 27www bwinfevereiro, a Organização Mundialwww bwinSaúde (OMS) soltou um primeiro alerta sobre o assunto, dizendo que "o suprimentowww bwinoxigênio está chegando num ponto muito perigoso na Ucrânia".
"Caminhões não conseguem mais transportar os tanqueswww bwinoxigênio das fábricas até os hospitais espalhados por todo o país, incluindo para a própria capital Kiev", informa a entidade, por meiowww bwinuma nota publicadawww bwinseu site.
"A maioria dos hospitais pode ficar sem reservaswww bwinoxigêniowww bwin24 horas, o que coloca milhareswww bwinvidaswww bwinrisco", continua o texto.
A OMS calcula que entre 1,7 mil e 2 mil ucranianos estejam internados com covid no momento e possam necessitar do oxigênio.
A organização também lembrou que esse insumo não serve apenas para quem apresenta complicações da infecção pelo coronavírus, mas também é prescrito para outros quadros críticos, que acometem desde bebês recém-nascidos até idosos.
Numa coletivawww bwinimprensa realizada no dia 2www bwinmarço, representantes da entidade voltaram a bater nessa mesma tecla.
"Pelo menos três importantes fábricaswww bwinoxigênio da Ucrânia estão fechadas agora e nós estamos buscando maneiraswww bwintrazer esse insumowww bwinpaíses vizinhos para entregar nos locais onde ele estáwww bwinfalta", detalhou o biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
O líder da entidade ainda destacou que há uma "necessidade urgente"www bwinestabelecer rotas para que esses suprimentos médicos sejam transportados pelas regiões onde o conflito se desenrola.
Na segunda rodadawww bwindiscussões entre representantes russos e ucranianos, que ocorreuwww bwin3/3, um dos consensos foi a criaçãowww bwin"corredores humanitários", que podem proteger os refugiados e garantir a chegada dos suprimentos médicos aos locais onde eles são mais urgentes.
O médico irlandês Mike Ryan, diretor-executivo do Programawww bwinEmergênciaswww bwinSaúde da OMS, também reforçou a urgência do assunto.
"Oxigênio é um insumo que salva vidas. E quando você precisa dele, é para agora. Não dá pra esperar até amanhã ou a próxima semana. Não existe uma 'listawww bwinespera' para oxigênio."
"Se o oxigênio e outros medicamentos críticos não estiverem disponíveis, as pessoas vão morrer desnecessariamente", completou.
O que diz o governo da Ucrânia
No site do Ministério da Saúde ucraniano, os conteúdoswww bwinmaior destaque estão relacionados à urgência da guerra e dos riscos relacionados aos ataques e bombardeios.
É possível ler textos informativos, por exemplo, sobre o que os cidadãos devem fazer quando ouvirem sirenes, como preparar um kit básicowww bwinprimeiros socorros ou como se proteger durante tiroteios com armas leves e artilharia pesada.
Entre os destaques da página inicial, há também um guia da OMS sobre como desenvolver "habilidades importanteswww bwintemposwww bwinestresse" e um apelo para que profissionaiswww bwinsaúde estrangeiros venham ajudar durante a crise.
Num comunicado à imprensa divulgadowww bwin3www bwinmarço, o ministério agradece a solidariedade internacional e informa que maiswww bwin500 médicos, enfermeiros e paramédicoswww bwinUnião Europeia, Reino Unido, Suíça, Turquia, Azerbaijão, Israel, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Índia, Jordânia, Brasil e outras nações já se voluntariam para trabalhar nos hospitais ucranianos.
Mais especificamente sobre a covid e a faltawww bwininsumos básicos, o governo afirmouwww bwin2www bwinfevereiro que havia realizado novas entregas aos hospitais a situação do suprimentowww bwinoxigênio estava "sob controle" naquele momento.
"Gostaríamoswww bwininformar que os parceiroswww bwinlogística estão trabalhando, mas os prazos, infelizmente, são ajustadoswww bwinfunção das ações agressivas das tropas da Federação Russa", escreveram os representantes do ministério.
O que dizem as instituições internacionais
Além da OMS e do próprio governo ucraniano, diversas outras entidadeswww bwinsaúde se manifestaram nos últimos dias sobre a guerra na Ucrânia.
Os Médicos Sem Fronteiras, por exemplo, declararam que suas equipeswww bwinsolo ucraniano estão "profundamente preocupadas com as consequências do conflito para o povo e as comunidades".
A entidade ainda afirmou que está conduzindo atividadeswww bwinresposta emergencial não apenas nas cidades onde acontecem os conflitos, mas tambémwww bwinPolônia, Moldávia, Hungria, Romênia e Eslováquia, os países que estão recebendo os refugiados ucranianos.
Já o Comitê Internacional da Cruz Vermelha está adotando uma estratégia semelhante e diz que "continuará perto das comunidades afetadas, para ajudá-las a lidar com as necessidades básicas e a preparação necessária para esses tempos desafiadores".
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), maiswww bwin1 milhãowww bwincidadãos da Ucrânia tiveram que deixar suas casas nos últimos diaswww bwinrazão da guerra.
E esse deslocamento massivo também traz outras preocupações relacionadas à pandemia: ainda não se sabe ao certo o impacto que essa locomoçãowww bwintantos indivíduos num curto espaçowww bwintempo pode ter na transmissão do coronavírus nas regiões fronteiriças e nos países vizinhos.
Até 24/2, apenas 36% dos ucranianos haviam recebido ao menos uma dose da vacina contra a covid, segundo os últimos registros disponíveis no site Our World In Data.
Resta saber como os países e os organismos internacionais vão se organizar para evitar o máximo possível a criaçãowww bwinnovas cadeiaswww bwintransmissão do coronavírus na região e garantir o acesso à vacinação e aos serviçoswww bwinsaúde a todos os refugiados.
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