Rússia invade Ucrânia: qual a reação da população russa à ofensivaesporte da sorte robozinhoPutin?:esporte da sorte robozinho

esporte da sorte robozinho Choque, horror e perplexidade — essas são três palavras que podem descrever o humoresporte da sorte robozinhomuitos indivíduosesporte da sorte robozinhoMoscou, capital da Rússia, e na cidadeesporte da sorte robozinhoRostov, na quinta-feira (24/2). Mas há uma divisãoesporte da sorte robozinhoopiniões sobre se as ações do presidente Vladimir Putin devem ser condenadas ou aplaudidas, apontam os repórteres do serviço russo da BBC.

Quando dois jovens bem vestidos pararam para conversar com a BBC, um deles pareceu bastante relaxado ao comentar sobre a invasão da Ucrânia.

"Sim, ouvimos algo, mas não tivemos a chanceesporte da sorte robozinhoentender o que está acontecendo", disse.

Mas ele logo foi interrompido por seu amigo.

"Estamos chocados", corrigiu. "Nós nunca vimos uma guerraesporte da sorte robozinhonossas vidas e estamos prestes a ver uma."

Um homem com um casaco azul brilhante pareceu inconformado.

"Não está claro o que está sendo feito e tudo é muito assustador", disse. "Mas, além do medo, há uma sensaçãoesporte da sorte robozinhohorror e vergonha sobre o que nossas autoridades estão fazendo. No meu círculoesporte da sorte robozinhoamigos, esse é um sentimento muito comum."

"Nunca votei naqueles que estão no poder agora e fiz o que pude, ou o que uma pessoa na Rússia é capazesporte da sorte robozinhofazer atualmente para afetar a vida política: fui a protestos."

"Não sei se teremos protestos agora. Todo mundo está com muito medo."

Uma mulher que conversou com a reportagem disse que não sabe ao certo o que fazer com as últimas notícias, embora seja geralmente contra guerras.

"São os políticos tentando resolver as coisas entre eles e as pessoas comuns acabam sofrendo. Isso não vai fazer bem para minha família."

Alguns que se posicionaram abertamente contra a invasão se reuniram na praça Pushkin, no centroesporte da sorte robozinhoMoscou, para protestar. Anastasia Golubeva, jornalista da BBC na Rússia, estima que havia inicialmente maisesporte da sorte robozinho200 pessoas reunidas antes que a polícia levasse as pessoas a saírem dali.

Qualquer um que começasse a gritar palavras contrárias à guerra era detido.

Um jovem disse à BBC: "Chorei o dia todo. Pessoas na Ucrânia estão morrendo. Crianças estão morrendo. Homens que lutam estão morrendo. E depois? Nós, jovens russos,esporte da sorte robozinho19 a 20 anos, seremos despachados para lutar também?", questionou.

Ao ser perguntado se estava com medoesporte da sorte robozinhoestar no protesto, ele respondeu: "Não. Isso não é assustador. O que está acontecendo na Ucrânia e nas fronteiras é assustador. O que temos aqui agora não é nada".

Longe do protesto, um homemesporte da sorte robozinhocasaco azul declarou que é solidário tanto à Ucrânia quanto à Rússia, mas não apoia o presidente russo, Vladimir Putin. Uma declaração pública tão imprudente raramente é ouvida na Rússia nos diasesporte da sorte robozinhohoje.

"Isso tudo serve apenas para satisfazer as ambições geopolíticasesporte da sorte robozinhonosso líder", afirmou.

Mas três pessoas mais velhas — dois homens e uma mulher — se mostraram favoráveis à invasão.

Um homem com um bonéesporte da sorte robozinhobeisebol falou sobre "proteger os russos" na Ucrânia. Ele acusou os próprios ucranianos pelos acontecimentos recentes e disse que "é culpa deles que acabamos nessa situação".

"Ao longo da história, eles sempre foram problemáticos", disse.

Uma mulheresporte da sorte robozinhocasaco e gorroesporte da sorte robozinholã rosa lembrou dos compatriotas que vivem na Ucrânia. "Há russos morando lá", chamou a atenção.

Mas e os ucranianos que também vivem lá?, perguntou a BBC.

"Os ucranianos são, emesporte da sorte robozinhogrande maioria, terroristas", ela retrucou, acrescentando que obteve essas informações da TV estatal eesporte da sorte robozinhocanais no YouTube.

"O que está acontecendo é uma tentativaesporte da sorte robozinhopaz", acredita outro homem idoso. "Tudo vai ficar bem depois."

Em Rostov, uma região no sul da Rússia que tem recebido muitos cidadãos que vêm das áreas controladas pelos separatistas na Ucrânia, o clima é ainda mais apreensivo do que o observadoesporte da sorte robozinhoMoscou.

Uma mulher com um casaco vermelho não tem certeza do que fazer a partir dos últimos desdobramentos.

"Estamos preocupados com o que está acontecendo porque está tão pertoesporte da sorte robozinhonós. Mas também não temos certeza do que ocorreuesporte da sorte robozinhofato", disse. "Nós realmente não acreditamos nas notícias que vemos na TV."

A jovem mulher parecia triste. "É tudo muito assustador. Isso nos deixa preocupados com nossos filhos."

Um homem mais velhoesporte da sorte robozinhocabelos grisalhos e olhos escuros brilhantes também não conseguia esconderesporte da sorte robozinhoconsternação.

"Já vencemos uma guerra imensa e agora estamosesporte da sorte robozinhouma guerra entre nós mesmos?", questionou,esporte da sorte robozinhoforma retórica.

Já uma jovemesporte da sorte robozinhochapéuesporte da sorte robozinhomalha e casacoesporte da sorte robozinhopele mostrou mais confiançaesporte da sorte robozinhoque as ações da Rússia sobre a Ucrânia estão no caminho certo. "É justo", classificou. "O que foi tirado no passadoesporte da sorte robozinhonós agora está sendo devolvido."

Uma mulheresporte da sorte robozinhoum casaco rosa também tem certezaesporte da sorte robozinhoque a invasão foi uma boa decisão. "Nós vamos sobreviver muito bem", acredita.

"Temos um país grande, ricoesporte da sorte robozinhorecursos. Ninguém será capazesporte da sorte robozinhonos colocaresporte da sorte robozinhojoelhos com sanções."

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