Novak Djokovic: o que tenista nº1 do mundo disse sobre as vacinas:slots pagando

slots pagando O tenista sérvio Novak Djokovic, número um do mundo, estáslots pagandomeio a um grande impasse relacionado ao Aberto da Austrália slots pagando , que começaslots pagando17slots pagandojaneiro.

O atleta anunciou que foi isento da exigênciaslots pagandovacinação contra a covid-19 na Austrália, país que tem exigido a imunização completa para a entradaslots pagandoestrangeiros. Esse possível benefício ao atleta causou revoltaslots pagandoaustralianos e deu início a uma luta político-diplomática que ainda aguarda resolução.

Djokovic foi encaminhado para um hotelslots pagandodetenção da imigração, onde permanece isolado. Os advogados dele pediram à Justiça que o atleta seja transferido para um lugar mais adequado, no qual ele consiga treinar para o Aberto da Austrália, e disseram que o atual localslots pagandoque ele está possui condições péssimas.

A defesa do tenista alega que ele pode obter isençãoslots pagandovacina porque testou positivo para a covid-19slots pagando16slots pagandodezembro e já se recuperou da doença.

O imbróglio referente ao atleta deverá ser analisado pelas autoridades nos próximos dias.

Abaixo, entenda o que Djokovic realmente falou sobre a vacina, que é considerada pela ciência como a principal formaslots pagandocombater a pandemia.

A estrela sérviaslots pagando34 anos não revelou oficialmente o seu statusslots pagandovacinação contra a covid-19, mas já deixou clara aslots pagandooposição ao imunizante.

Em abrilslots pagando2020, muito antesslots pagandoos imunizantes contra a covid-19 estarem disponíveis, Djokovic se opôs à vacinação.

Pouco depois, ele tentou amenizar a situação ao admitir que não é "um especialista" e afirmou que mantém a "mente aberta", mas disse que queria ter "a opçãoslots pagandoescolher o que seria melhor" para o seu corpo.

Durante uma liveslots pagandoseu Facebook, ele afirmou que não queria "ser forçado por alguém a se vacinar" para viajar ou para competirslots pagandotorneios.

No país natalslots pagandoDjokovic, estima-se que menos da metade da população tem a vacinação completa. Os comentários do atleta foram vistos com maus olhos pelo epidemiologista do governo, Predrag Kon, que acusou o tenistaslots pagandopropagar "ideias equivocadas".

Teorias questionáveis

Djokovic possui um históricoslots pagandoteorias questionáveis.

Em seu livro, "Serve to win", ele relata queslots pagando2010 se reuniu com um nutricionista que lhe pediu para segurar um pedaçoslots pagandopão na mão esquerda enquanto pressionava o braço direito.

Djokovic afirma que se sentiu muito mais fraco enquanto segurava o pão e citou isso como uma provaslots pagandosua intolerância ao glúten.

Em outro momento, durante uma live no Instagram, ele afirmou que o pensamento positivo pode "limpar" a água contaminada e acrescentou que os cientistas "mostraram que as moléculas da água reagem às nossas emoções".

De acordo com David Nunan, investigador do Centro para Medicina Baseadoslots pagandoEvidências, da Universidadeslots pagandoOxford, "no equilíbrio das probabilidades, é altamente improvável que essas afirmações sejam verdadeiras, ao menos não sob as atuais convençõesslots pagandoteoria e prática científicas".

Outro episódio envolveu a esposa do atleta, que usou o Instagram no início da pandemia,slots pagando2020, para compartilhar uma teoriaslots pagandoconspiração sobre o 5G (nova geração da internet móvel). Sua publicação recebeu a marcaslots pagandodesinformação na rede social.

Ativistas antivacina

Defendido por seus seguidores e por políticos sérvios, a situação do atleta na Austrália mobilizou ativistas antivacina, embora o tenista nunca tenha apoiado explicitamente esse grupo.

Em gruposslots pagandoTelegram que promovem teorias contra as vacinas ele se tornou um herói e símbolo da liberdadeslots pagandoescolha.

Alguns usuários do Twitter compartilharam uma hashtagslots pagandoapoio ao jogador para pedir boicote ao Aberto da Austrália.

Uma influente conta vinculada às teorias da conspiração afirmou que o atleta é "um preso político" e compartilhou: "Se fazem isso contra uma superestrela multimilionária, o que poderão fazer com você?".

A importância da vacinação

A situação envolvendo o atleta ocorre justamente quando a Austrália enfrenta uma grave ondaslots pagandocasosslots pagandocovid-19, assim como tem sido registradoslots pagandotodo o mundo nos últimos dias.

A estimativa éslots pagandoque maisslots pagando90% dos adultos australianos tenham completado a vacinação contra a covid-19. Mesmo com esse alto índice, a Austrália continua registrando casosslots pagandocovid-19, principalmente agora com a variante ômicron.

Esse cenárioslots pagandopioraslots pagandocasos ocorreslots pagandooutras partes do mundo, inclusive no Brasil, que viu os casos da doença voltarem a subir nas últimas semanas.

Para grupos antivacina, o aumentoslots pagandocasos no cenário atual pode ser usado como argumentoslots pagandoque as vacinas não são eficazes para deter o avanço do coronavírus. Mas a ciência demonstra que as vacinas não previnem infecção ou a disseminação da infecção, mas são fundamentais para evitar casos graves, inclusive diante do avanço da ômicron.

Essa proteção do imunizante é muito importante, porque mantém os infectados longe dos hospitais e da morte.

O pediatra e infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileiraslots pagandoImunizações (SBIm), esclareceu,slots pagandorecente entrevista à BBC News Brasil, que a primeira levaslots pagandovacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.

"As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas", resumiu o médico.

A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecçãoslots pagandosi, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.

Esse mesmo raciocínio se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.

Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto diretoslots pagandotodo o sistemaslots pagandosaúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimoslots pagandoprontos-socorros menos lotados, maior disponibilidadeslots pagandoleitosslots pagandoenfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipeslots pagandosaúde tratar os pacientesslots pagandoforma adequada.

E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel:slots pagandoacordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembroslots pagando2021, um totalslots pagando1,1 milhãoslots pagandomortes e 10,3 milhõesslots pagandohospitalizações só nos Estados Unidos.

Já o Centroslots pagandoControle e Prevençãoslots pagandoDoenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com maisslots pagando60 anos tiveram as vidas salvasslots pagando33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.

"É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratadaslots pagandocasa na maioria das vezes", afirmou Renato Kfouri.

"Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o usoslots pagandomáscaras, a prevençãoslots pagandoaglomerações e a lavagem das mãos", completou o especialista.

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