Belarus: 8 pontos para entender crise com milharesruko777 slotimigrantesruko777 slotfronteira da União Europeia:ruko777 slot
Autoridades da União Europeia afirmam que a situação é uma retaliaçãoruko777 slotBelarus a sanções do bloco europeu — essas medidas foram impostas após a repressãoruko777 slotLukashenko aos protestosruko777 slotmassa, após a amplamente desacreditada eleição presidencialruko777 slot2020 e a prisãoruko777 slotum jornalista dissidente a bordoruko777 slotum voo que foi forçado a pousarruko777 slotMinsk.
Entenda abaixo a tensão crescente na regiãoruko777 slotoito pontos.
1. Como a crise começou?
Desde 2020, as autoridadesruko777 slotBelarus cancelaram ou simplificaram os requisitosruko777 slotvisto para 76 países. Entre estes estão vários afetados por conflitos graves, como Síria, Líbia, Iraque e Afeganistão,ruko777 slotonde milharesruko777 slotpessoas estão tentando sair.
Agênciasruko777 slotviagens da Síria, Iraque e Turquia começaram a vender viagens para Belarus destacando a oportunidaderuko777 slotmoradia e empregoruko777 slotum país da União Europeia. Dezenasruko777 slotmensagens desse tipo chegam também pelo WhatsApp, aplicativoruko777 slotmensagens mais utilizado na região.
Essa viagem custa entre US$ 10 mil e US$ 20 mil (algoruko777 slottornoruko777 slotR$ 50 mil a R$ 100 mil), a depender das condições. Segundo investigação do veículoruko777 slotimprensa alemão Deutsche Welle, os consuladosruko777 slotBelarus até delegaram o direitoruko777 slotcolocar vistosruko777 slotseu paísruko777 slotpassaportes para essas agênciasruko777 slotviagens.
Além disso, Belarus aumentou significativamente o númeroruko777 slotvoosruko777 slotnações do Oriente Médio. Vários países da Europa denunciam que até as autoridades do país estão por trás dessas ofertas promovidas pelas agênciasruko777 slotviagens.
2. De onde vêm os migrantes?
Até meadosruko777 slot2021, o Iraque era o principal pontoruko777 slotpartida. Em setembro, o alto representante das Nações Unidas, Josep Borrell, conseguiu negociar com as autoridades iraquianas uma redução desses voos para Belarus.
Atualmente, os curdos que fogem da Síria são a maioria dos que tentam entrar na União Europeia por esse percurso. Na Síria, eles são ameaçados não apenas pelo regime sírio, mas também por militantes do Estado Islâmico.
Há também migrantes que vêm da Líbia, Afeganistão, Iêmen eruko777 slotvários países africanos onde há conflitos religiosos e políticos, como Congo e Etiópia.
3. Como eles chegam à fronteira Belarus-Polônia?
Muitos dos voos são operados pela Belavia (companhiaruko777 slotBelarus banida na União Europeia por causa das sanções), Turkish Airlines e Qatar Airlines, e outra companhia aérearuko777 slotbaixo custo conhecida como Fly Dubai.
Até recentemente, o vistoruko777 slotrefugiado, caso o passageiro precisasse, era concedido no próprio aeroporto no momento do embarque.
Nas portasruko777 slotembarque dos voos, é impossível distinguir passageiros como migrantes ou refugiados. Eles têm dinheiro, todos os seus documentos estãoruko777 slotordem, suas roupas são muito parecidas. Então, na maioria das vezes não há razão para impedir alguémruko777 slotembarcar no voo.
O que acontece a seguir não está claro. Vídeos que têm circulado nas redes sociais mostram que estes passageiros são transportadosruko777 slotforma muito organizada do aeroportoruko777 slotMinsk até à fronteira com a Polónia e a Lituânia.
Só que até o momento foi impossível identificar quem organiza essa logística dentroruko777 slotBelarus.
4. Como os migrantes cruzam a fronteira?
No início da crise migratória, os guardasruko777 slotfronteira poloneses e lituanos deixavam as pessoas passarem e depois as enviavam para instalações especiais.
No entanto, ao mesmo tempo, os chanceleresruko777 slotambos os países começaram a acusar Belarusruko777 slotorganizar este novo fenômeno migratório.
Então, com centenas e depois milharesruko777 slotpessoas tentando cruzar a fronteira todos os dias, a Polônia e a Lituânia decidiram fechar a passagemruko777 slotfronteira e começaram a fortificar a área com cercas cheiasruko777 slotarame farpado.
Agora, a fronteira só pode ser cruzada ilegalmente, mas isso não tem muitosruko777 slottentar passar mesmo assim. Parte deles tentou pular as cercas colocadas pelos guardasruko777 slotfronteira.
Outros procuram áreas que não são vigiadas. Para se ter uma ideia, a fronteira Belarus-Polônia estende-se por maisruko777 slot400 quilómetros e grande parte dela é coberta por florestas ou pântanos.
5. O que os guardasruko777 slotfronteiraruko777 slotBelarus têm feito?
A julgar por dezenasruko777 slotdeclarações dos próprios refugiados e migrantes e pelos vídeos que autoridades lituanas e polonesas têm divulgado, o órgãoruko777 slotfronteiraruko777 slotBelarus está apoiando diretamente os refugiados a cruzarem a fronteira ilegalmente.
Em uma entrevista ao jornal local Nasha Niva, um oficial do órgãoruko777 slotfronteira descreveu, sob anonimato, as atividadesruko777 slotseu departamento como "uma desvalorização completa das leis eruko777 slotseu juramento".
Mas o governo local tem rebatido essas informações e acusações. "Belarus está cumprindo seu maior deverruko777 slotimpedir a migração ilegal. As razões (para este novo fluxo) podem ser encontradas no apoio dos países da UE às revoluções 'coloridas' (o termo usado para descrever levantes populares contra certos governos) nas regiões onde vidas foram destruídas ou há guerras", diz o governo.
6. Para onde os migrantes vão?
Tanto a Polônia quanto a Lituânia são considerados, assim como Belarus, paísesruko777 slottrânsito para refugiados e migrantes. Muitos deles têm como destino final localidades como Alemanha, França, Áustria e Holanda, onde costumam ter familiares ou conhecidos.
De acordo com as autoridades alemãs, pelo menos 5.000 pessoas chegaram à Alemanha via Belarus.
7. Onde refugiados e migrantes estão vivendoruko777 slotBelarus?
Autoridades nunca informaram o número exatoruko777 slotpessoas que chegaram recentemente ao país . De acordo com os moradoresruko777 slotMinsk, centenasruko777 slotpessoas estão acampandoruko777 slotshoppings, passagens subterrâneas e entradasruko777 slotprédios residenciaisruko777 slottoda a cidade.
Talvez por isso, temendo que a situação saia do controle dentro do próprio país, nos últimos dias as autoridadesruko777 slotBelarus têm endurecido as condições para chegar ao país.
A ação mais concreta que se tem notícia é que deixaramruko777 slotemitir vistos no aeroporto para cidadãosruko777 slotcinco países: Síria, Irã, Afeganistão, Nigéria e Iêmen.
8. A Rússia está envolvida na criseruko777 slotmigração?
Autoridadesruko777 slotdiversos países da União Europeia afirmam que sim, mas ainda não apresentaram provas. O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, por exemplo, disse: "Este ataque que (o presidente bielorrusso) Lukashenko está perpetrando tem seu cérebroruko777 slotMoscou. O cérebro é o presidente Putin".
As autoridades russas refutam categoricamente essas acusações. O secretárioruko777 slotimprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, considerou as palavrasruko777 slotMorawiecki irresponsáveis e inaceitáveis.
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu ao presidente Putin que intervenha na crise, situação que a União Europeia considera "um ataque híbrido" com o objetivoruko777 slotdesestabilizar o bloco europeu.
A Rússia elogiou o tratamento "responsável"ruko777 slotseu aliado bielorrusso na questão da fronteira e disse que está acompanhando a situaçãoruko777 slotperto.
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