As afegãs especialistasjogo bet365 como funcionarobótica que escaparam do Talebã:jogo bet365 como funciona

jogo bet365 como funciona As "Afghan Dreamers" (Sonhadoras Afegãs) eram vistas como um faroljogo bet365 como funcionaesperança para as mulheresjogo bet365 como funcionaseu país.

Elas são um grupojogo bet365 como funcionacercajogo bet365 como funciona20 adolescentes entre 13 e 18 anos que formaram a primeira equipe femininajogo bet365 como funcionarobóticajogo bet365 como funcionaum país onde o desenvolvimento da ciência nunca foi uma prioridade geral (e menos ainda para as mulheres).

Mas o rápido retorno do Talebã ao poder no dia 15jogo bet365 como funcionaagosto colocou todas as suas conquistasjogo bet365 como funcionarisco. Na última vezjogo bet365 como funcionaque esteve no governo, nos anos 1990, o grupo fundamentalista islâmico restringiu os direitos das mulheresjogo bet365 como funcionatrabalhar e estudar.

Desde então, milharesjogo bet365 como funcionapessoas como as "sonhadoras afegãs" tomaram a difícil decisãojogo bet365 como funcionaabandonar seu país e buscar refúgio no exterior, temendo a repressão e os castigos do Talebã.

Foi assim que, depoisjogo bet365 como funcionacruzar seis países e enfrentar vários percalços burocráticos, as cinco jovens que fundaram a equipejogo bet365 como funcionarobótica (Fatemah Qaderyan, Lida Azizi, Kawsar Roshan, Maryam Roshan e Saghar Salehi) receberam, na última terça-feira (24/8), asilo temporário no México.

'Um mundo com igualdadejogo bet365 como funcionagênero'

As meninas faziam partejogo bet365 como funcionaum grande grupojogo bet365 como funcionarefugiados afegãos que foram levados ao México e a outros países latino-americanos recentemente.

"Elas fazem parte da equipejogo bet365 como funcionarobótica do Afeganistão e estão lutando por um sonho: um mundo com igualdadejogo bet365 como funcionagênero. Bem-vindas", tuitou o chanceler mexicano Marcelo Ebrard.

Segundo o governo mexicano, as meninas receberam visto humanitário, que lhes permitirá permanecer no país por pelo menos seis meses, com possibilidadejogo bet365 como funcionaprorrogação.

Elas também receberão hospedagem e alimentação gratuita, graças ao apoiojogo bet365 como funcionavárias organizações.

Ao elogiar a iniciativa, gruposjogo bet365 como funcionadireitos humanos também criticaram o contraste entre as calorosas boas-vindas dadas às meninas afegãs e o tratamento dispensado a migrantes latino-americanos na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Muitos deles são forçados a voltar a seus paísesjogo bet365 como funcionaorigem — e muitos relatam ter sido vítimasjogo bet365 como funcionaabusos, maus tratos e violência.

Quem são essas garotas?

As "sonhadoras afegãs" foram reunidas há quatro anos por Roya Mahboob, uma empreendedorajogo bet365 como funcionatecnologia que administra o Digital Citizen Fund (Fundo da Cidadã Digital).

É uma ONG com sede nos Estados Unidos que ajuda meninas e mulheresjogo bet365 como funcionapaísesjogo bet365 como funcionadesenvolvimento a ter acesso à tecnologia e oferece aulasjogo bet365 como funcionadisciplinas como ciências, engenharia, matemática e robótica.

No Afeganistão, o projeto foi centradojogo bet365 como funcionaHerat, no oeste do Afeganistão, para promover a ciência e empoderar meninas afegãsjogo bet365 como funcionaum país onde o papel das mulheres era limitado à casa durante a passagem anterior do Talebã no poder (1996-2001).

Logo após a criação do grupo,jogo bet365 como funciona2017, as adolescentes começaram a receber atenção internacional ao conquistar o Prêmio Especial no Campeonato Internacionaljogo bet365 como funcionaRobótica, realizadojogo bet365 como funcionaWashington DC.

O prêmio surpreendeu não só porque eram adolescentes vindasjogo bet365 como funcionaum país onde mulheres e meninas não tinham direitos básicos, mas também porque elas tiveram que superar inúmeros obstáculos para chegar aos Estados Unidos.

Depoisjogo bet365 como funcionaserem aceitas para a competição — a primeira vez que alguém do Afeganistão conseguiu fazê-lo — elas viajaram maisjogo bet365 como funciona800 kmjogo bet365 como funcionaestradajogo bet365 como funcionasuas casasjogo bet365 como funcionaHerat até a embaixada dos Estados Unidosjogo bet365 como funcionaCabul.

Quando chegaram lá, porém, seu visto foi negado. Elas tentaram novamente e tiveram o visto negadojogo bet365 como funcionanovo.

Apenas uma intervenção especial do então presidente, Donald Trump, permitiu a viagem, embora a concessão do visto não tenha sido o fimjogo bet365 como funcionasuas aventuras.

Pouco antes da viagem a Washington, o governo afegão confiscou os materiais que elas planejavam usar na competição.

Quando as meninas finalmente conseguiram chegar a Washington, obtiveram destaque na imprensa americana após todos os obstáculos enfrentados emjogo bet365 como funcionaviagem.

Combate à covid-19

Depois disso, as adolescentes também ganharam popularidade no Afeganistão.

Quando a pandemia da covid-19 começou no ano passado, elas se reuniram com um grupojogo bet365 como funcionamédicos, engenheiros e acadêmicos para tentar encontrar soluções para um desafio.

Herat estava lutando contra a faltajogo bet365 como funcionarespiradores artificiais.

As "Afghan Dreamers" propuseram um projeto para construir respiradores usando um projetojogo bet365 como funcionaengenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e peças e acessóriosjogo bet365 como funcionacarros.

Depoisjogo bet365 como funcionaobter permissão dos especialistas americanos para usar o protótipo, eles arregaçaram as mangas.

Muitas das meninas trabalhavamjogo bet365 como funcionajejum porque era o mês do Ramadã, no qual os muçulmanos praticantes não comem até o pôr do sol.

Medidasjogo bet365 como funcionadistanciamento social também as forçaram a trabalhar individualmente. Algumas até se encontravam apenas na horajogo bet365 como funcionamontar as peçasjogo bet365 como funcionaque cada uma trabalhava — e várias "sonhadoras" adoeceram com a covid-19.

A fuga

À medida que as "sonhadores afegãs" eram reconhecidos internacionalmente ejogo bet365 como funcionacasa, o grupo cresceujogo bet365 como funcionamembros, incluindo meninas nascidas depoisjogo bet365 como funciona2001, quando o Talebã foi deposto pela invasão liderada pelos EUA após os ataquesjogo bet365 como funciona11jogo bet365 como funcionasetembro.

Com o retorno do grupo islâmico linha-dura ao poder, as meninas temiam represálias.

Depoisjogo bet365 como funcionavárias tentativas fracassadasjogo bet365 como funcionadeixar o país, nove membros conseguiram voar para o Catar com a ajuda do Digital Citizen Fund.

"Quando soubemos que Cabul iria cair, entramosjogo bet365 como funcionacontato com o Ministério [das Relações Exteriores do Catar] e eles imediatamente começaram a expedir os vistos para retirá-las", disse Elizabeth Schaeffer Brown, membro do conselho do Digital Citizen Fund, à BBC.

Foi assim que souberam que o México havia aprovado seu pedidojogo bet365 como funcionaasilo.

"Eles não apenas salvaram nossas vidas, mas também nossos sonhos, os sonhos que estamos tentando realizar", disseram as meninasjogo bet365 como funcionaentrevista coletiva após chegar à Cidade do México.

'Nossa história não terá um final triste'

Elas explicaram que desde que o Talebã recuperou o poder, a situação "não estava mais a nosso favor".

"Nesse regime, nós, meninas, temos dificuldades (...) por isso estamos gratas por estar aqui."

As "sonhadoras" também disseram que, segundo a interpretação do Talebã da lei islâmica, seria muito difícil para elas continuarem se dedicando à ciência.

"Nossa história não terá um final triste por causa do Talebã", disseram as meninas.

De acordo com reportagens na imprensa, as meninas já receberam ofertasjogo bet365 como funcionabolsasjogo bet365 como funcionavárias universidades americanas.

jogo bet365 como funciona Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube jogo bet365 como funciona ? Inscreva-se no nosso canal!