Covid: taxascasa de aposta melhorinternação mostram que, mesmo antescasa de aposta melhor3ª dose, vacinas evitaram mortes:casa de aposta melhor

Profissional da saúde segurando seringa e ampolacasa de aposta melhorvacina

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Pesquisas confirmam a necessidadecasa de aposta melhorterceira dosecasa de aposta melhoralguns grupos mais vulneráveis, mas reafirmam a efetividade e a segurança das vacinas

Emcasa de aposta melhorgrande maioria, os pacientes internados com Covid-19 ao longo dos últimos meses nesses lugares apresentam algumas característicascasa de aposta melhorcomum: eles são mais jovens, não foram vacinados, tomaram apenas a primeira dose ou possuem maiscasa de aposta melhor60 anos e receberam o imunizante há maiscasa de aposta melhorseis meses.

E,casa de aposta melhorconjunto, essas observações já justificam a necessidadecasa de aposta melhorajustes nos esforçoscasa de aposta melhorvacinação — como é o caso da aplicaçãocasa de aposta melhoruma terceira dose para grupos prioritários, anunciada oficialmente pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (25/8), com início previsto para 15casa de aposta melhorsetembro.

Outro exemplocasa de aposta melhorcorreção na rota foi a antecipaçãocasa de aposta melhor30 dias do tempo entre a primeira e a segunda dose das vacinascasa de aposta melhorAstraZeneca/Oxford ou Pfizer/BioNTech, informação confirmada pelo Governo Federal.

Antes, a orientação era aguardar três meses para completar o esquema vacinal. Agora, essa espera caiu para 60 dias.

A experiênciacasa de aposta melhorvida real também indica os desafios que podemos enfrentar na pandemia ao longo dos próximos meses.

Uma obra inacabada

Todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19 foram criadas com um objetivo principal: diminuir o riscocasa de aposta melhordesenvolver as formas graves da doença.

Os testes clínicos, que serviramcasa de aposta melhorbase para a aprovação desses produtos pelas agências regulatórias, demonstraram exatamente isso: os imunizantes são seguros e eficazes e têm capacidadecasa de aposta melhorbarrar o avanço do coronavírus pelo nosso organismo, que leva a desgastescasa de aposta melhorvários órgãos, especialmente nos pulmões.

A prevenção dos quadros mais severos é estratégica quando pensamoscasa de aposta melhorsaúde pública.

Se menos gente desenvolve os sintomas mais pesados, isso significa menor procura por assistência médica, hospitais sem sobrecargacasa de aposta melhorlotação, recursos suficientes para atender a demanda e um sistemacasa de aposta melhorsaúde equilibrado e sem colapso.

Esse é o racional que justifica, por exemplo, a vacinação anual contra o influenza, o vírus causador da gripe.

Embora a dose periódica desse imunizante não evite a infecçãocasa de aposta melhorsi, ela diminui pra valer as complicações da doença, que costumam ser um tormento, especialmente para algumas populações mais vulneráveis, como os idosos.

No caso da Covid-19, o uso massivocasa de aposta melhoralguns imunizantes, como foi o caso da Comirnaty,casa de aposta melhorPfizer e BioNTech, trouxe uma surpresa ainda maior: a vacinação não estava apenas diminuindo as internações e as mortes, mas começou a impactar a transmissão do coronavírus.

Foi o que aconteceucasa de aposta melhorIsrael entre abril e julhocasa de aposta melhor2021, por exemplo: com uma das campanhascasa de aposta melhorvacinação mais adiantadas do mundo, o país viu os númeroscasa de aposta melhorcasos, hospitalizações e mortes ficarem muito próximos do zero.

Mas aí aconteceram duas coisas que fizeram a situação voltar a piorar por lá.

Primeiro, um relaxamento das medidas restritivas, o que é natural e esperado diante do aparente controle interno da crise sanitária.

Segundo, a chegada da variante Delta do coronavírus, que foi detectada pela primeira vez na Índia.

Curvacasa de aposta melhornovos casoscasa de aposta melhorCovid-19casa de aposta melhorIsrael

Crédito, Our World In Data

Legenda da foto, A curvacasa de aposta melhornovos casoscasa de aposta melhorCovid-19casa de aposta melhorIsrael (linha verde) chegou a ficar próximacasa de aposta melhorzero, mas subiucasa de aposta melhorforma vertiginosa nas últimas semanas

Os estudos mostram que essa linhagem écasa de aposta melhor40 a 60% mais transmissível que a variante Alfa, originária do Reino Unido — que, porcasa de aposta melhorvez, já era 50% mais transmissível que a versão original do vírus, identificadacasa de aposta melhorWuhan, na China.

Esses dois fatores levaram a uma nova subida dos casoscasa de aposta melhorCovid-19casa de aposta melhorIsrael a partir do iníciocasa de aposta melhoragosto.

"O que percebemoscasa de aposta melhorlugares como Israel é que, apesar do aumento das infecções, o crescimentocasa de aposta melhorhospitalizações e óbitos não acontece na mesma proporção ao que víamos antes", analisa a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileiracasa de aposta melhorImunizações (SBIm).

Essa manutenção das internações e das mortes num patamar mais baixo por lá precisa ainda ser acompanhada por mais tempo, mas possivelmente tem a ver com a vacinação adiantada.

Mesmo assim, a mudançacasa de aposta melhorcenário epidemiológico foi suficiente para que as autoridadescasa de aposta melhorsaúde pública israelenses decidissem ofertar uma terceira dose da vacina para algumas populações mais propensas a complicações, como indivíduos acima dos 60 anos ou aqueles com a imunidade comprometida.

Mas será que o efeito da vacina diminui mesmo com o passar do tempo?

O prazocasa de aposta melhorvalidade da proteção

A médica Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabincasa de aposta melhorVacinas, organização que trabalha com políticas públicascasa de aposta melhorimunizaçãocasa de aposta melhorvários países do mundo, explica que há uma queda natural na produçãocasa de aposta melhoranticorpos contra o coronavírus após cinco ou seis meses da aplicação da segunda dose.

"Mas isso não quer dizer que a pessoa fique totalmente vulnerávelcasa de aposta melhornovo. A proteção contra hospitalização e óbitos parece não cair na mesma proporção", explica.

Ou seja: quem tomou a vacina há algum tempo até corre mais riscocasa de aposta melhorse infectar, mas, caso isso realmente ocorra, a probabilidadecasa de aposta melhorevoluir para as formas mais graves da Covid-19 é relativamente menorcasa de aposta melhorcomparação com quem não recebeu as suas doses.

"Com a quedacasa de aposta melhoranticorpos, as primeiras linhascasa de aposta melhordefesa contra o coronavírus ficam mais frágeis. Isso até permite que ele entre no organismo e consiga se replicar nas vias aéreas superiores. Mas logo as célulascasa de aposta melhormemória, que integram o sistema imunológico, são ativadas e impedem a evolução do quadro", diz Garrett.

Mulher é vacinadacasa de aposta melhorcasacasa de aposta melhormadeira

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Enquanto Brasil caminha para finalizar a aplicação da primeira dosecasa de aposta melhortoda a população adulta, surge o desafiocasa de aposta melhorassegurar a segunda vacina a milhõescasa de aposta melhorpessoas e oferecer um reforço a grupos prioritários

"Os surtos entre indivíduos totalmente vacinados são marcados por sintomas mais leves. Pelo que vimos até agora,casa de aposta melhortermoscasa de aposta melhorhospitalizações e óbitos, a grande maioria é constituídacasa de aposta melhorpessoas que não foram imunizadas", completa.

E é possível observar esse fenômeno na prática, especialmente nos Estados Unidos.

A pandemia dos não-vacinados

A situação nos Estados Unidos beira o surreal: por lá, existem doses suficientes para proteger todos os cidadãos contra a Covid-19, mas uma parte considerável das pessoas se recusa a receber os imunizantes.

Até o momento, pouco maiscasa de aposta melhor60% dos americanos tomaram ao menos a primeira vacina.

Os gestores públicos têm encontrado muitas dificuldadescasa de aposta melhorconvencer a parcela mais resistente e hesitante da população a participar da campanha.

E isso já se reflete nos números da pandemia no país.

Um trabalho do Departamentocasa de aposta melhorSaúdecasa de aposta melhorLos Angeles mostrou que, entre o iníciocasa de aposta melhormaio e o finalcasa de aposta melhorjulho, foram detectados 43,1 mil casoscasa de aposta melhorCovid-19 no local.

Desses, 10,8 mil (25% do total) ocorreram entre indivíduos completamente vacinados, 1,4 mil (3%) entre aqueles que receberam apenas uma dose e 30,8 mil (71%) afetaram os que não foram imunizados.

O dado que chama mais a atenção vem na sequência: a taxacasa de aposta melhorhospitalização pela doença foi 29,2 vezes maior entre quem não estava com o esquema vacinal concluído.

Taxacasa de aposta melhorvacinas administradas por dia nos Estados Unidos

Crédito, Our World In Data

Legenda da foto, A taxacasa de aposta melhorvacinas administradas por dia nos Estados Unidos atingiu o picocasa de aposta melhorabril e, desde então, seguecasa de aposta melhorqueda (com pequenas variações)

Outro estudo, feito no Estadocasa de aposta melhorNova York, cruzou as informações da vacinação com as taxascasa de aposta melhorhospitalização por Covid-19 entre maio e julhocasa de aposta melhor2021.

Os resultados mostram que, no período, aconteceram 1,2 mil internações pela doença entre pessoas que tomaram as duas doses, o que indica uma taxacasa de aposta melhor0,17 casos por 100 mil habitantes.

Já entre os não vacinados, foram 7,3 mil internações registradas, com uma taxacasa de aposta melhor2,03 por 100 mil habitantes — o que significa um número proporcional 11,9 vezes maior na comparação entre os dois grupos.

Os autores concluem dizendo que as três vacinas disponíveis por lá (de Pfizer/BioNTech, Janssen e Moderna) são efetivas na prevençãocasa de aposta melhorcasos graves, hospitalizações e mortes por Covid-19, mesmo num cenáriocasa de aposta melhoraumentocasa de aposta melhorcasos da doença pela variante Delta.

Um terceiro artigo que analisou a situação americana, assinado por 24 cientistascasa de aposta melhordiversas universidades, analisou 3 mil adultos hospitalizados (dos quais 1,1 mil estavam com Covid-19). Desses, apenas 11,8% tinham recebido as duas doses da vacina 14 dias antescasa de aposta melhoros sintomas da infecção aparecerem.

A efetividade da vacina continuava relativamente alta três meses após a vacinação:casa de aposta melhormédia, a proteção contra hospitalização estavacasa de aposta melhor86%. Passados seis meses, essa taxa tinha se modificado muito pouco, com uma queda não significativa para 84%.

A redução foi maiorcasa de aposta melhoralguns grupos, especialmente pacientes que apresentam algum problema com a imunidade, como idosos, portadorescasa de aposta melhorHIV, pessoascasa de aposta melhortratamentocasa de aposta melhorcâncer ou recém-transplantados.

No Brasil, infelizmente, ainda não temos informações do tipo. O pesquisador Leonardo Bastos, do Programacasa de aposta melhorComputação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), conta que os bancoscasa de aposta melhordados apresentam algumas inconsistências que dificultam o cruzamento das informaçõescasa de aposta melhorquantos indivíduos hospitalizados com Covid-19 tomaram (ou não) as duas doses da vacina no país.

"No sistema informatizado que registra as internações por infecções respiratórias no Brasil, até existe um campo sobre vacinação, mas ele não é muito bem preenchido na prática", avalia.

"Mas esse é um trabalho que pode ser feito pelas equipescasa de aposta melhorvigilância dos Estados ou do Ministério da Saúde", completa.

Um levantamento feito pelo Institutocasa de aposta melhorInfectologia Emílio Ribas,casa de aposta melhorSão Paulo, pode dar algumas pistas da situaçãocasa de aposta melhornosso país.

De acordo com os registros, divulgados pela GloboNews, dos 987 internados com Covid-19 na instituição entre fevereiro e julho, apenas 1,6% estava efetivamente vacinado.

"Não podemos, porém, extrapolar a realidadecasa de aposta melhorum único hospital para o país inteiro. Temos uma baixa qualidade dos registroscasa de aposta melhorstatus vacinal dos indivíduos hospitalizados que precisam ser melhorados", defende Marcelo Gomes, da FioCruz.

A evolução das faixas etárias

O avanço da vacinação também parece ter relação com outro fenômeno recente: o rejuvenescimento da pandemia ao longo dos últimos meses.

Antescasa de aposta melhorentrar nos detalhes, vale relembrar aqui que a imunização contra a Covid-19 teve como umcasa de aposta melhorseus principais critérios a divisão por faixas etárias.

As campanhas começaram,casa de aposta melhorjaneirocasa de aposta melhor2021, protegendo os mais velhos e, a cada semana ecasa de aposta melhoracordo com a disponibilidadecasa de aposta melhordoses, indivíduos mais jovens eram convocados aos postoscasa de aposta melhorsaúde.

Conforme os idosos foram imunizados, a taxacasa de aposta melhorhospitalizações e óbitos diminuiu entre esse grupo e aumentou proporcionalmente entre os mais jovens.

No Boletim InfoGripe, publicado por especialistas da FioCruz, essa variação das faixas etárias é fácilcasa de aposta melhorser visualizada.

Na primeira semanacasa de aposta melhor2021, indivíduos com maiscasa de aposta melhor80 anos representavam proporcionalmente 22% das internações e 33% dos óbitos por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) registradas no país.

Essa taxa foi caindo pouco a pouco e chegou a 6,7% das hospitalizações e 12% dos óbitos entre abril e maio.

Distribuição das internações por SRAG no Brasil por faixa etária

Crédito, FioCruz

Legenda da foto, A participação proporcional dos indivíduos com maiscasa de aposta melhor80 anos no registrocasa de aposta melhorinternados por SRAG diminuiu consideravelmente desde que a vacinação contra a Covid-19 foi iniciada. Mais recentemente, a taxacasa de aposta melhorhospitalização nessa faixa etária voltou a subir

Em paralelo, a participação relativa dos mais jovens só aumentou: indivíduoscasa de aposta melhor40 a 59 anos respondiam por cercacasa de aposta melhor23% das internações e 14% das mortes por SRAG no começocasa de aposta melhor2021.

No meio do ano, essa faixa etária passou a representar 51% das internações e 44% dos óbitos.

A partir das últimas semanascasa de aposta melhorjulho e agosto, porém, é possível observar uma nova reversãocasa de aposta melhortendência: a participação relativa dos mais idosos voltou a subir e eles já representam 12% dos casos internados e 28% das mortes.

Registroscasa de aposta melhoróbitos por SRAG no Brasilcasa de aposta melhoracordo com a faixa etária

Crédito, FioCruz

Legenda da foto, O mesmo cenário se repete na taxacasa de aposta melhoróbitos por SRAG: após um períodocasa de aposta melhorbaixa, os idosos voltam a representar uma fatia maior dos registros

Mas o que esses números significam na prática? Para Leonardo Bastos, é possível pensar numa conjunçãocasa de aposta melhorfatores por trás dessas flutuações.

"Precisamos considerar a chegada da Delta, o relaxamento das medidas restritivas e uma eventual diminuição da efetividade das vacinas com o passar do tempo, especialmente nos grupos que receberam as doses lá no início do ano", especula.

Uma é pouco, duas são boas e três podem ser necessárias

Outro aprendizado que o andamento da campanhacasa de aposta melhorvacinação nos trouxe é a necessidadecasa de aposta melhorcompletar direitinho o esquema das duas doses.

"A primeira dose não é suficiente para trazer uma proteção duradoura e completa. É preciso tomar a segunda dentro do intervalo preconizado", reforça Garrett.

Além das duas doses, a evolução do conhecimento nas últimas semanas levou a discussão para um novo patamar.

Falamos aqui da necessidadecasa de aposta melhoroferecer uma terceira vacina a alguns grupos, especialmente aqueles mais vulneráveis (casocasa de aposta melhoridosos e dos imunossuprimidos).

Políticas do tipo já foram oficializadascasa de aposta melhorIsrael, Chile, Estados Unidos e outros 11 países.

No Brasil, o Ministério da Saúde bateu o martelo na quarta-feira (25/8): a partircasa de aposta melhor15casa de aposta melhorsetembro, pessoas com maiscasa de aposta melhor70 anos e os imunossuprimidos (que estãocasa de aposta melhortratamentocasa de aposta melhorcâncer, fizeram transplante recentemente, vítimascasa de aposta melhoracidentes severos com fogo, entre outros) poderão receber o reforço.

A orientação é aplicar a vacina da Pfizer nesses casos. Se o local não tiver doses desse fabricante à disposição, também poderão ser usados os produtoscasa de aposta melhorJanssen oucasa de aposta melhorAstraZeneca.

Profissional da saúde aplica vacina no braçocasa de aposta melhorum homem

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Israel foi um dos primeiros lugares do mundo a adotar a políticacasa de aposta melhoraplicar a terceira dose da vacinacasa de aposta melhoralguns grupos

Por um lado, a terceira dose parece ser necessária para resguardar a população mais propensa a sofrer com as complicações da Covid-19. Porém, por outro, há uma discussão ética e humanitária por tráscasa de aposta melhoruma decisão do tipo, ainda mais quando os países incluem a aplicaçãocasa de aposta melhorreforçoscasa de aposta melhorgrupos que não são tão propensos assim a desenvolver formas graves da doença.

Isso porque há uma enorme desigualdade na distribuiçãocasa de aposta melhordoses pelo mundo: enquanto as nações mais ricas já vacinaram uma parcela significativa da população e se preocupam com o reforçocasa de aposta melhorseus cidadãos, há muitos locais da América Latina, da África e do Sudeste Asiático que sequer avançaram na proteção dos grupos prioritários, como idosos e profissionais da saúde.

E isso pode representar um risco para o planeta inteiro. Enquanto o coronavírus estiver circulando livremente, convivemos com o perigo iminentecasa de aposta melhorsurgirem novas variantes mais transmissíveis, agressivas e com capacidadecasa de aposta melhordriblar os imunizantes já disponíveis.

"Nossa prioridade deveria ser vacinar, com duas doses, o maior númerocasa de aposta melhorpessoas o mais rápido possível. Enquanto não fizermos isso, estamos perdendo tempo e brincando com o perigo", diz Ballalai.

"Antescasa de aposta melhordiscutir a terceira dose para todos, deveríamos pensarcasa de aposta melhorforma global e humanitária, até para nos protegercasa de aposta melhornovas variantes ainda mais agressivas", alerta a especialista.

É curioso pensar que, mesmo diantecasa de aposta melhortantas novidades e aprendizados nas últimas semanas, o principal recado talvez nem tenha mudado tanto assim: as vacinas funcionam e protegem contra as formas mais graves da doença, mas nenhuma delas é 100% eficaz (como nenhum outro imunizante já inventado ao longo da história, diga-se).

Enquanto as campanhas avançam aos trancos e barrancos mundo afora, é preciso que todos continuem fazendocasa de aposta melhorparte e respeitando aqueles cuidados básicos, como o distanciamento físico e o usocasa de aposta melhormáscaras.

Só assim será possível pensar que a pandemia virará assunto do passadocasa de aposta melhoralgum momento do futuro.

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