Talebã avança no Afeganistão e milhares tentam fugir do país com medocodigo promocional 1xbetserem mortos:codigo promocional 1xbet
Os combatentes do grupo extremista foram encorajados nas últimas semanas após a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão, aumentandocodigo promocional 1xbetpresençacodigo promocional 1xbettodo o país, tomando distritos das mãos das forças do governo e se aproximandocodigo promocional 1xbetgrandes cidades como Kunduz, Herat, Kandahar e Lashkar Gah.
O Talebã está cada vez mais perto da cidadecodigo promocional 1xbetHabib, no norte do país, e ele conta que as estradas costumam estar vazias, o que dá uma sensaçãocodigo promocional 1xbetmau presságio.
"Metade dos distritos [da minha província] já está nas mãos do Talebã. Alguns dias atrás, eles chegaram a cercacodigo promocional 1xbet10 a 12 quilômetros da cidade antescodigo promocional 1xbetserem repelidos", diz ele.
Os afegãos passaram por décadascodigo promocional 1xbetconflito, mas muitos temem o pior depois que o presidente americano Joe Biden anunciou a retirada completa das tropascodigo promocional 1xbetagosto.
As forças lideradas pelos EUA foramcodigo promocional 1xbetgrande parte capazescodigo promocional 1xbetmanter a estabilidade, mas há dúvidas generalizadascodigo promocional 1xbetque o Exército afegão consiga fazer o mesmo. Tomados pelo medo, muitos se esforçam para conseguir um passaportecodigo promocional 1xbetsaída.
Medocodigo promocional 1xbetrepresálias
Durante seu breve domínio no fim da décadacodigo promocional 1xbet1990, o Talebã executou pessoas publicamente e restringiu o acesso das mulheres à educação e ao mercadocodigo promocional 1xbettrabalho.
O Talebã afirma que mudou e não vai mais recorrer a esse tipocodigo promocional 1xbetviolência.
Em comunicado, eles disseram que pessoas como Habib que trabalharam para os militares estrangeiros não serão alvos, mas mediante uma cláusula:
"Eles devem mostrar remorso por suas ações passadas e não devem se envolvercodigo promocional 1xbetatividades no futuro que equivalem à traição ao Islã e ao país. "
Habib está cético, e a ONG internacional Human Rights Watch documentou casoscodigo promocional 1xbetataquescodigo promocional 1xbetrepresália por combatentes contra civis que supostamente apoiaram o governo.
Habib não tem dúvidascodigo promocional 1xbetque será tachadocodigo promocional 1xbettraidor e já arrumou suas malas com dinheiro, joias, certificados e roupas.
"Nossa sociedade está mudando rapidamente. As pessoas agora estão me dizendo abertamente: 'Você trabalhou para os estrangeiros'. Isso está me deixando com mais medo."
Ele não tem certeza se algumcodigo promocional 1xbetseus parentes ou amigos vão sequer escondê-locodigo promocional 1xbetcasocodigo promocional 1xbetemergência, sabendo dos riscos envolvidos.
"Trabalhamos para os alemães. Publicamos histórias críticas ao Talebã. Para nós, a maior ameaça vem deles."
Habib e seus colegas se encontram com frequência para compartilhar informações.
"Eu li que a Alemanha vai dar asilo a todos aqueles que trabalharam para seu Exército. Mas não sabemos como vai ser o processo ou quanto tempo vai demorar", afirma.
Alguns estão solicitando vistos — Habib também está tentando a sorte com a embaixada da Índia.
Ele conhece muita gente que pagou contrabandistascodigo promocional 1xbetpessoas, mas relutacodigo promocional 1xbetseguir esse caminho.
"É muito arriscado ir ilegalmente. Podemos ser enganados, roubados ou até mortos. Qual é a diferença entre morrer aqui e morrer a caminho da Europa?"
Ameaças
Diferentementecodigo promocional 1xbetHabib, muitas outras pessoas estão explorando todas as rotascodigo promocional 1xbetfuga, sejam legais ou não.
"Estou tentando conseguir um visto para o Reino Unido. Se não conseguir, vou para a Europa por uma rota ilegal", diz um médico do leste do Afeganistão à BBC.
"Nos últimos três meses, nove membros da equipe morreram e quatro ficaram feridos", revela.
O médico trabalhou para uma campanhacodigo promocional 1xbetsaúde públicacodigo promocional 1xbetquatro províncias do sul. A campanha foi interrompidacodigo promocional 1xbetuma das províncias — Nangarhar — depois que cinco profissionais foram mortoscodigo promocional 1xbet15codigo promocional 1xbetjunho. Suspeita-se que o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico seja o responsável pelas mortes.
O médico conta que recebeu uma sériecodigo promocional 1xbetameaçascodigo promocional 1xbetgrupos armados antigoverno que operam na área e não acredita que o governo seja capazcodigo promocional 1xbetgarantircodigo promocional 1xbetsegurança.
O paicodigo promocional 1xbetsete filhos quer vender tudo e deixar o país o mais rápido possível.
Alta demanda
Muito poucos afegãos conseguem obter vistos e muitos procuram a ajudacodigo promocional 1xbetredes criminosascodigo promocional 1xbetdesespero.
"A demanda é alta, então o preço também é alto", diz Sami (nome fictício, ele pediu anonimato), um contrabandistacodigo promocional 1xbetCabul.
"Eu costumava cobrar US$ 8 mil para levar uma pessoa para a Itália. Agora custa US$ 10 mil."
Isso é muito dinheirocodigo promocional 1xbetum país onde a renda média écodigo promocional 1xbetapenas US$ 500 por ano.
Desde que os EUA deixaram a gigantesca base aéreacodigo promocional 1xbetBagram, Sami diz que seu negócio está crescendo.
"Nas últimas duas semanas, enviei cercacodigo promocional 1xbet195 pessoas. Mandarei dezenascodigo promocional 1xbetoutrascodigo promocional 1xbetbreve."
Jornada perigosa
Sami afirma que conta a seus clientes sobre os perigos envolvidos, mas isso nunca desanima ninguém. Alguns deles já foram presos e deportados antes.
"Se o Talebã assumir o controle, mais gente será morta, muitos estão correndo grandes riscos", afirma.
As pessoas são levadas ilegalmente através do Irã, seguindo para a Turquia e depois atravessam para a Gréciacodigo promocional 1xbetbarco, entrando assim na Europa.
"Quase 900 pessoas perderam a vida durante as travessias marítimas para a Europa neste ano", diz o porta-voz da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Babar Baloch.
"Há quase 9 mil solicitantescodigo promocional 1xbetasilo nas ilhas gregas atualmente. Os afegãos representam 48% dessa população", acrescenta.
De acordo com o Relatóriocodigo promocional 1xbetTendências Globais 2020 da ACNUR, quase 3 milhõescodigo promocional 1xbetafegãos se deslocaram internamente no Afeganistão no fim do ano passado, com cercacodigo promocional 1xbet2,6 milhões no exterior.
Nos primeiros seis meses deste ano, mais 200 mil afegãos foram deslocados internamente, e a ONU teme "mais deslocamento dentro do país e alémcodigo promocional 1xbetsuas fronteiras".
Temendo o pior
Um dos migrantes que pagou para Sami é Asad,codigo promocional 1xbet17 anos (nome fictício), da provínciacodigo promocional 1xbetNangarhar. Ele cruzou o Irã e conversou com a BBC — sob condiçãocodigo promocional 1xbetanonimato — da cidadecodigo promocional 1xbetVan, na fronteira com a Turquia.
"Nas próximas semanas haverá confrontoscodigo promocional 1xbetruacodigo promocional 1xbetrua", diz Asad.
Muitos grupos armados operam no país. Alguns fazem parte do governo e são inimigos mortais do Talebã ecodigo promocional 1xbetoutros grupos combatentes, como o Estado Islâmico.
"Não sabemos o que acontecerá com o Afeganistão no futuro. Quero ir para um lugar pacífico", acrescenta Asad.
Ele não fala inglês ou qualquer outra língua europeia. Está viajando com cercacodigo promocional 1xbettrês dúziascodigo promocional 1xbethomens afegãos — a maioria, assim como ele, não terminou a escola e também não tem habilidades técnicas.
"Se eu for pego, tentareicodigo promocional 1xbetnovo. Não quero ficar no Afeganistão", diz ele.
Asad — cuja família é relativamente próspera — afirma que pretende pedir asilo na França.
Entre a esperança e o desespero
De volta ao norte do Afeganistão, a espera está se tornando insuportável para Habib.
Sua cidade ainda está sob o controle do exército afegão, mas o Talebã não está longe — e ele ouve explosões e tiros à noite.
Ele está preocupadocodigo promocional 1xbetnão conseguir escapar se o aeroporto for tomado. Enquanto isso, seus bens estão perdendo valor rapidamente.
"Ninguém quer comprar um carro ou uma casa. As pessoas querem vender tudo e sair correndo", diz ele.
Habib mantém os olhos abertos à espera da mensagem que pode salvarcodigo promocional 1xbetvida.
"Vivemos entre a esperança e o desespero. Estou aguardando um e-mail que diga: 'Pode vir para a Alemanha'", afirma.
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