Haiti: a indústriafezbet bonusmercenários colombianos que pode estar por trás do assassinato do presidente Jovenel Moïse:fezbet bonus
Até agora, não se sabe quem pagou os mercenários colombianos para matar o presidente haitiano.
Nas horas que se seguiram ao assassinato, que ganhou um caráter internacional, começaram a surgir os primeiros detalhes sobre os ex-militares que supostamente executaram o plano.
E há algumas características que revelam um aspecto essencial da guerra que assolou a Colômbia nas últimas décadas: o surgimentofezbet bonusuma indústriafezbet bonusmercenários que emergiu após as operaçõesfezbet bonuscombate ao narcotráfico e ao terrorismo, muitas delas financiadas pelos Estados Unidos.
Esses grupos estiveram envolvidosfezbet bonusdiversos conflitos internacionais e são requisitados por causafezbet bonussuas habilidades militares e dos valores relativamente baixos cobrados pelos serviços que prestam.
Quem matou o presidente?
Na manhãfezbet bonussexta-feira (09/07), a imprensa colombiana divulgou aos poucos os nomes, as trajetórias e as fotos dos militares aposentados que parecem estar envolvidos no assassinato.
Emfezbet bonusmaioria, eles têm cercafezbet bonus40 anos, eram soldados e, como não foram promovidos na carreira militar, se aposentaram ainda jovens, há cercafezbet bonusdois ou três anos.
A esposafezbet bonusEladio Uribe, que aparentemente está detido no Haiti, disse à W Radio que o ex-militar foi um soldado profissional durante 20 anos e recebeu várias honrarias antesfezbet bonusse reformarfezbet bonus2019.
Segundo o relato, Uribe foi investigado por um esquema conhecido como "falso positivo",fezbet bonusque as mortesfezbet bonuscivis durante combates armados eram contabilizadas como óbitosfezbet bonusguerrilheiros. Mas o militar acabou absolvido.
E ele estava na República Dominicana, contratado por uma suposta empresafezbet bonussegurança que pagava 3 mil dólares (R$ 15 mil) por mês,fezbet bonusacordo com o depoimentofezbet bonussua esposa. "Não lhes foi dito exatamente para onde seriam levados. Era uma oportunidadefezbet bonustrabalhar com uma agência para cuidarfezbet bonusfamíliasfezbet bonusxeiques", disse.
A mídia colombiana também destacou o casofezbet bonusManuel Antonio Grosso, paraquedista e membrofezbet bonusforças especiais antiguerrilha, que postou fotos na República Dominicana há uma semana. Tudo indica que ele cruzou a fronteira com o Haiti um dia antes do assassinatofezbet bonusMoïse.
Produto tipo exportação
Não é a primeira vez que mercenários colombianos chegam ao noticiário mundial após operações militares que cruzam fronteiras.
Nas últimas duas décadas, centenasfezbet bonusex-militares do país foram contratados por empreiteiros privadosfezbet bonuspaíses como os Estados Unidos ou o Reino Unido e forneceram apoiofezbet bonusguerras no Afeganistão, no Iraque e no Iêmen.
Os salários no Exército colombiano são, segundo as declaraçõesfezbet bonusex-ministros da Defesa, entre 15% e 20% mais baixos do que recebe um soldado reformadofezbet bonusoperações privadas no exterior.
Especialistasfezbet bonussegurança explicam que a indústria mercenária passou por uma mudança importante após os ataques às Torres Gêmeasfezbet bonusNova Yorkfezbet bonus2001. O início da chamada "guerra ao terror", inclusive, foi parcialmente financiada por empreiteiros privados.
E esses movimentos já vinham crescendo aos poucos: depois da Guerra Fria, argumentam os pesquisadores, os Estados Unidos estavam interessados em terceirizar intervenções militaresfezbet bonuspaíses pequenos, mas com conflitos complexos. O objetivo era reduzir o impacto político do sacrifíciofezbet bonustropas americanasfezbet bonusoperações do tipo.
"As guerras no Iraque e no Afeganistão permitiram que a indústria militar privada amadurecesse, com redes mercenárias estabelecidas e o desenvolvimentofezbet bonusum padrãofezbet bonusmelhores práticas", escreve Sean McFate, especialistafezbet bonussegurança americano.
O setor contou com a criaçãofezbet bonusempresas como a Blackwater, uma companhia militar privada que, segundo relatórios do Departamentofezbet bonusEstado dos Estados Unidos, treinou militares e paramilitares colombianosfezbet bonus2005.
McFate explicafezbet bonusumfezbet bonusseus ensaios que outros países "imitam o modelo americano, e todos os dias novos grupos militares privados surgemfezbet bonuspaíses como Rússia, Uganda, Iraque, Afeganistão e Colômbia. Os serviços são mais robustos do que os da Blackwater, eles oferecem maior poderfezbet bonuscombate e disposição para trabalhar pela oferta mais alta, com pouca consideração pelos direitos humanos. Eles são mercenáriosfezbet bonustodos os sentidos da palavra".
A Colômbia, inclusive, entrou na guerra contra o terrorismo com o apoio do presidente Álvaro Uribe, que governou o país entre 2002 e 2010, e já tinha uma experiência consolidada na contratação e na criaçãofezbet bonusempresasfezbet bonussegurança privada.
Nos anos 1990, o país afrouxou as leis para a criação desse tipofezbet bonusempresa militarizada, com o objetivofezbet bonusfortalecer os grupos que enfrentavam a guerrilha no campo.
"O dilema do país é optar por ter ou não ter cooperativasfezbet bonussegurança rural", disse o então ministro da Defesa, Fernando Botero Zea. "A verdadeira escolha é entre permitir cooperativas supervisionadas pelo Estado ou ter o desenvolvimento descontroladofezbet bonusgruposfezbet bonusautodefesa e paramilitares criados fora da lei".
O resultado foi, no entanto, uma consolidação dos exércitos paramilitares por lá. Em paralelo, a Colômbia já era a principal aliada dos americanos na luta contra o narcotráfico.
O famoso Plano Colômbia, um programa multimilionáriofezbet bonuscombate ao tráficofezbet bonusdrogas, tornou o país o maior destinatáriofezbet bonusassistência militar dos Estados Unidos na América Latina. E isso também ajudou a desencadear a criaçãofezbet bonusempresasfezbet bonussegurança privada no país.
De acordo com um relatóriofezbet bonus2011 do Comitêfezbet bonusSegurança Interna do Senado dos Estados Unidos, entre 2005 e 2009, o governo gastou 3,1 bilhõesfezbet bonusdólares (R$ 15,5 bilhões)fezbet bonuscontratos privados para políticas contra os narcóticos na América Latina.
Esse valor representa um aumentofezbet bonus32% nos investimentos na área dentro desses quatro anos. A maioria das empresas contratadas nesse esforçofezbet bonusguerra estava justamente na Colômbia.
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