Violência contra mulheres: como a 'segura' Suécia enfrenta ondasortear roletaassassinatos:sortear roleta
'Não me sinto tão segura'
"Eu acho que essa violência contra as mulheres tem que ser trazida mais à tona porque não está tudo bem", diz Kristian Jansson, 51, enquanto faz comprassortear roletaFlemingsberg comsortear roletafilha Emma-Louise,sortear roleta18 anos.
A adolescente diz que os recentes assassinatos aumentaram as preocupações mais amplas sobre a segurança das mulheres na região, onde ela raramente sai sozinha. "Não me sinto tão segura ... Porque tem muita gente que mata por aqui."
A recente ondasortear roletaassassinatos ocorresortear roletameio a preocupações crescentes sobre a violência contra as mulheres na Suécia, que há muito tempo mantém a reputaçãosortear roletaum dos países mais seguros e com maior igualdadesortear roletagênero.
Em 2020, 16.461 casossortear roletaviolência doméstica contra mulheres foram reportados na Suécia. Isso representa um aumentosortear roleta15,4%sortear roletarelação ao númerosortear roleta14.261sortear roleta2019, registrado pelo Conselho Nacional Sueco para a Prevenção do Crime.
'Governo feminista'
A Ministra da Igualdadesortear roletaGênero da Suécia, Marta Stenevi, diz que está "chocada e chateada" com a violência mais recente, mas não surpresa. "Em muitos aspectos, avançamos bastante na igualdadesortear roletagênero na Suécia, mas ainda convivemos com as estruturassortear roletauma sociedade que reprime as mulheres", diz ela.
Há duas semanas, ela organizou conversas entre partidos sobre o assunto, depois que políticossortear roletatodo o espectro condenaram os últimos assassinatos e fizeram lobby por ações mais duras.
O autodenominado "governo feminista" da Suécia já estava na metadesortear roletauma estratégia nacionalsortear roleta10 anos que inclui melhorar a educação e oferecer mais proteção e apoio às mulheres ameaçadas.
No final deste mês, uma nova comissãosortear roletacrise apresentará uma atualização do plano, que deve incluir sentençassortear roletaprisão mais longas e um aumento no usosortear roletamonitoramento eletrônico esortear roletamedidas restritivas contra agressores.
É improvável que enfrente oposição no parlamento, embora não vá tão longe quanto alguns partidos esperavam.
A polícia saudou o foco renovado, e o chefe da polícia nacional, Anders Thornberg, descreveu a exposição das mulheres à violência doméstica como "um grande problema que requer mais ação". Ele diz que seus policiais já estão priorizando os ataques a mulheres e crianças, com um investimento recentesortear roleta350 funcionários extras empregados para lidar com esses tipossortear roletacrimes.
Mas Thornberg avalia que as punições criminais são apenas um "pontosortear roletapartida". Ele está pedindo uma melhor cooperação entre as autoridades suecas, como serviços sociais esortear roletasaúde, e que a sociedadesortear roletageral leve o assunto mais a sério.
'Mais palavras do que qualquer coisa'
Na sede da Organização Nacional para Abrigossortear roletaMulheres da Suécia,sortear roletaEstocolmo, a diretora Jenny Westerstrand concorda que há uma sensaçãosortear roletafadiga públicasortear roletatorno dos ataques domésticos nos últimos anos que precisa ser tratada.
"Muitas pessoas na Suécia estão quase cansadassortear roletafalar sobre violência … Já que está sempre na ordem do dia, mas nunca foi abordadasortear roletaforma adequada", diz ela.
Ela diz, no entanto, ter esperançasortear roletaque a reação política e pública aos últimos assassinatos venha a ser um pontosortear roletavirada. "Até agora, são mais palavras do que qualquer coisa, mas as palavras estão mais fortes, eu acho, do que antes."
'Valores importados'
Um ponto controverso é a hipótesesortear roletaque a violência recente esteja conectada à recente ondasortear roletaimigração da Suécia. A polícia sueca não registra suspeitossortear roletacrimessortear roletaacordo comsortear roletaetnia, mas os promotores dizem que vários dos homens que estão sendo julgados não são suecos, e isso tem sido usado como munição por grupos anti-imigração.
Em um debate televisionado na semana passada, o líder do partido dos nacionalistas democratas suecos Jimmie Akesson pediu uma repressão ao que ele descreveu como "valores importados" que sancionam a violência contra as mulheres.
A Ministra da Igualdadesortear roletaGênero da Suécia, Marta Stenevi, disse que a Suécia tem problemas com os chamados "crimessortear roletahonra", que têm como objetivo proteger ou defender a suposta reputaçãosortear roletauma família ou comunidade extensa.
Mas ela acredita que rotular a violência contra as mulheres como uma "questãosortear roletaimigrantes" é "reduzir o problema", já que a violência contra mulheres está "profundamente enraizada"sortear roletatoda a sociedade sueca, segundo ela.
A pandemia é um fator?
Jenny Westerstrand, da Roks, acredita que pelo menos parte da violência mais recente pode estar relacionada à pandemia. A Suécia pode ter evitado lockdowns formais, mas ela diz que a disseminação do coronavírus forçou mulheressortear roletatodas as origens a passar mais temposortear roletacasa.
"Elas não procuram ajuda como fariam se a sociedade estivesse aberta. Portanto, achamos que elas podem continuarsortear roletarelacionamentos, e as coisas estão piorando."
As opiniões estão fortemente divididassortear roletaFlemingsberg, onde florestassortear roletapinheiros se cruzam com uma área comercialsortear roletaconcreto alta.
"As pessoas que moram aqui não querem aceitar as leis suecas", disse uma mulhersortear roleta25 anos que pediu para não ser identificada.
Mas outras, como Sandra Engzell,sortear roleta28 anos, acham que os imigrantes se tornaram bodes expiatórios para um problema muito mais amplo.
"Não acho que tenha a ver com o lugarsortear roletaonde você vem. Uma mulher não está segura com um homem que está batendo nela, se ela é da África, da Suécia ousortear roletaqualquer outro lugar do mundo."
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