Fidel Castro: a mortegalera bet aposta gratisum símbolo revolucionário:galera bet aposta gratis

Fidel Castro

Crédito, AFP

Legenda da foto, A mortegalera bet aposta gratisFidel Castro,galera bet aposta gratis2016, encerrou uma históriagalera bet aposta gratisrevolução e autoritarismo no continente americano

galera bet aposta gratis O noticiário da BBC News, na manhãgalera bet aposta gratisdomingo, 27galera bet aposta gratisnovembrogalera bet aposta gratis2016, trazia duas realidades opostas. Na primeira, "muitos tinham os olhos cheiosgalera bet aposta gratislágrimas, genuinamente emocionados com a perdagalera bet aposta gratisum homem que eles consideravam ter libertado o seu país do controlegalera bet aposta gratisWashington". Em outra, "pela segunda noite consecutiva, o climagalera bet aposta gratisMiami eragalera bet aposta gratisfesta e celebração com a notíciagalera bet aposta gratissua morte". Duas comunidades,galera bet aposta gratisHavana e na Flórida, reagiamgalera bet aposta gratisformas completamente diferentes à notícia da morte do líder comunista cubano Fidel Castro, aos 90 anos, na noite da sexta-feira, 25galera bet aposta gratisnovembro.

Eram reações esperadas dada a maneira como dois mundos diferentes,galera bet aposta gratisCuba e nos Estados Unidos, viam um dos mais famosos e influentes revolucionários do século 20. Em 2016, Castro já não mais comandava pessoalmente seu país havia quase nove anos, tendo transferido a Presidência para seu irmão, Raúl,galera bet aposta gratis2008. A mortegalera bet aposta gratisFidel Castro, no entanto, lembrava a todos a distância política que ainda havia entre a ilha caribenha e seu poderoso vizinho do norte, ao mesmo tempo que sinalizava o fimgalera bet aposta gratisuma era. Um símbolo das divisões do século 20 finalmente entregava o século 21 às novas gerações, marcadas,galera bet aposta gratisuma forma ougalera bet aposta gratisoutra, por seus ideais revolucionários, lutas e autoritarismo.

galera bet aposta gratis Começo do fim da guerra

Ao longo dos anos 1990, as hostilidades entre os Estados Unidos, a maior superpotência do planeta, e Cuba, um pequeno paísgalera bet aposta gratis11 milhõesgalera bet aposta gratishabitantes, foram consideradas uma relíquia da Guerra Fria. Na viradagalera bet aposta gratis1999 para o ano 2000, porém, elas ganharam renovada relevância. Não por meiogalera bet aposta gratisarmas, mas nos tribunais.

Em marçogalera bet aposta gratis2000, um juiz federal do Estado americano da Flórida decidiu que o menino cubano Elián González,galera bet aposta gratis6 anosgalera bet aposta gratisidade, deveria ser entregue a seu pai, Juan Miguel González Quintana, que viviagalera bet aposta gratisCuba. Cinco meses antes, Elián sobrevivera a um naufrágiogalera bet aposta gratisuma embarcaçãogalera bet aposta gratisum grupogalera bet aposta gratiscubanos que tentavam emigrar para os Estados Unidos. Entre eles,galera bet aposta gratismãe, Elizabeth Brotons Rodriguez, morta durante a travessia. A decisão representava uma derrota para parentesgalera bet aposta gratisElián moradoresgalera bet aposta gratisMiami, com quem o menino vivia desde a tragédia, e para a comunidade anticastrista da região.

Em abril, o menino foi retirado à força pela polícia da casa dos parentes e entregue a González Quintana, que fora aos Estados Unidos para lutar pela guarda da criança. Em junho, após novas disputas na Justiça americana que reafirmaram o direitogalera bet aposta gratisGonzález Quintana, pai e filho voltaram para Havana, onde foram recebidos como heróis. O drama envolvendo a família deu uma face humana a uma disputa política internacional que já durava quatro décadas, desde que Fidel Castro, seu irmão Raúl, Ernesto Guevara e suas forças revolucionárias tomaram o podergalera bet aposta gratisCuba,galera bet aposta gratis1959. O caso obrigou políticos americanos a falar sobre o conflito com a ilha comunista com referências a relações humanas.

Elián González

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Legenda da foto, A disputa pela guarda do menino cubano Elián González terminou com uma vitória do regime castrista

"Se ele e seu pai decidissem que queriam ficar aqui, tudo bem por mim. Mas acho que o mais importante é que ele era um bom pai, um pai amoroso, comprometido com o bem-estargalera bet aposta gratisseu filho", disse o então presidente americano, o democrata Bill Clinton. "Meus pensamentos e orações estão com toda a família González, e espero que um dia Elián possa viver numa Cuba livre e seja capazgalera bet aposta gratisescolher por ele mesmo se quer voltar à América", disse o então governador do Texas e candidato republicano à Presidência, George W. Bush.

A breve humanização das relações entre Estados Unidos e Cuba foi positiva para o regime comunista. Fidel Castro encabeçara uma campanha nacional pelo retorno do menino ao país assim que chegou a notíciagalera bet aposta gratisseu naufrágio, num casogalera bet aposta gratisque as leis e o bom senso estavam do ladogalera bet aposta gratisHavana. O fatogalera bet aposta gratisum cubano, que foigalera bet aposta gratisavião a Miami para lutar pela guarda do filho, não ter sido atraído pelas maravilhas do capitalismo americano também permitiu que uma ditaturagalera bet aposta gratisdécadas se apresentasse como um regime querido pelo povo. Em Cuba, o menino foi levado a Fidel Castro, que celebrou a vitória com a família. O século 21, ao começar com o sorrisogalera bet aposta gratisum garotogalera bet aposta gratisvezgalera bet aposta gratistentativasgalera bet aposta gratisinvasão, sugeria que o estadogalera bet aposta gratisguerra entre Washington e Havana caminhava para o fim. A caminhada, porém, seria lenta e tortuosa,galera bet aposta gratismeio ao forte e antigo ressentimentogalera bet aposta gratisambas as partes.

galera bet aposta gratis Conflito histórico

Desde a Revolução Cubanagalera bet aposta gratis1959, que derrubou o ditador Fulgencio Batista, apoiado pelos Estados Unidos, milhares deixaram o país. Seu destino principal foi o Estado da Flórida, a apenas 160 quilômetros da ilha, e especialmente Miami, o que deu origem a Little Havana, bairro da cidade com maior concentraçãogalera bet aposta gratiscubanos. Estes eram exilados fugindogalera bet aposta gratisuma nova ditadura, comunista, que nacionalizou interesses americanos, estabeleceu um sistemagalera bet aposta gratispartido único e prendeu e executou dissidentes. Nas palavras da entidadegalera bet aposta gratisdefesagalera bet aposta gratisdireitos humanos Human Rights Watch, "durante o regimegalera bet aposta gratisCastro, milharesgalera bet aposta gratiscubanos foram encarceradosgalera bet aposta gratisprisões terríveis, outros milhares foram perseguidos e intimidados, e liberdades políticas básicas foram negadas a gerações inteiras". Segundo a entidade Anistia Internacional, "ao estabelecer seu governo provisóriogalera bet aposta gratis1959, Castro organizou julgamentosgalera bet aposta gratismembros do governo anterior que resultaramgalera bet aposta gratiscentenasgalera bet aposta gratisexecuções sumárias".

O outro lado do regime cubano, focadogalera bet aposta gratisavanços sociais, também foi regularmente destacado por especialistas. Segundo a Anistia, "o acesso a serviços públicos, como saúde e educação para os cubanos, foi substancialmente melhorado pela Revolução Cubana, e por issogalera bet aposta gratisliderança deve ser aplaudida". No âmbito da educação, uma conquista do regime castrista frequentemente citada era a erradicação do analfabetismo, relativamente contestada por alguns críticos. Segundo dados reunidos pelo site Our World in Data, a alfabetizaçãogalera bet aposta gratisCuba aumentougalera bet aposta gratis79%,galera bet aposta gratis1960, para 89%galera bet aposta gratis1970, chegando a 98%galera bet aposta gratis1981 e atingindo 100%galera bet aposta gratis2002. A curvagalera bet aposta gratislongo prazo, porém, já eragalera bet aposta gratiscrescimento desde o início do século 20, com a taxa indogalera bet aposta gratis46%galera bet aposta gratis1900 para 76%galera bet aposta gratis1940. A tendência histórica também era muito semelhante àgalera bet aposta gratisoutro país da região com bons resultados, a Costa Rica, que só atingiu, porém, 95%galera bet aposta gratis2000.

Guevara e Fidel Castro

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Legenda da foto, Os revolucionários Ernesto Guevara e Fidel Castro instalaram um regime comunista na ilha após derrubar o ditador Batista

Para o bem ou para o mal, a chegadagalera bet aposta gratisFidel Castro ao poder mudou as regras do jogogalera bet aposta gratisCuba, o que gerou puniçõesgalera bet aposta gratisWashington. A primeira veio na formagalera bet aposta gratisum bloqueio econômico. Iniciado logogalera bet aposta gratis1960 e ampliadogalera bet aposta gratis1962, o embargo econômico contra Havana elevou a pobreza na ilha e favoreceu a aproximação entre Castro e a União Soviética. Uma retaliação militar também foi tentada, com a fracassada invasão da Baía dos Porcos,galera bet aposta gratisabrilgalera bet aposta gratis1961, por exilados cubanos com apoio da CIA, a agênciagalera bet aposta gratisinteligência dos Estados Unidos. Mais grave ainda, a constante tensão entre os dois países quase levou o mundo a uma Terceira Guerra Mundial - que seria travada, possivelmente, com armas nucleares.

Em outubrogalera bet aposta gratis1962, imagens aéreas feias pela espionagem americana confirmou suas suspeitasgalera bet aposta gratisque a União Soviética estava instalando mísseis balísticosgalera bet aposta gratisCuba. Os armamentos, trazidos a pedidogalera bet aposta gratisHavana, eram vistos pelo regime cubano como formagalera bet aposta gratisproteger a ilhagalera bet aposta gratisuma possível invasão do vizinho inimigo. Para Moscou, a medida funcionaria para capacitar o país a lançar mísseis nucleares sobre os Estados Unidos - na época a União Soviética só tinha capacidade o Alasca, numa suposta guerra nuclear. No dia 22galera bet aposta gratisoutubro, o presidente John F. Kennedy falou à nação pela televisão anunciando a descoberta dos mísseis e um bloqueio naval a Cuba. Segundo Kennedy, qualquer ataque nuclear ao Ocidente saídogalera bet aposta gratisCuba seria considerado um ataque aos EUA e levaria a uma retaliação nuclear contra a União Soviética. A crise foi solucionadagalera bet aposta gratispouco maisgalera bet aposta gratisum mês, com um acordo entre Washington e Moscou que levou à retirada dos mísseis e a um compromisso americanogalera bet aposta gratisnão invadir a ilha caribenha.

Kennedy fala à naçãogalera bet aposta gratis1962

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Legenda da foto, Kennedy anunciou,galera bet aposta gratisoutubrogalera bet aposta gratis1962, um bloqueio naval após descobertagalera bet aposta gratismísseis soviéticosgalera bet aposta gratisCuba

Fidel Castro, entretanto,galera bet aposta gratisuma carta ao líder soviético, Nikita Khrushchev,galera bet aposta gratis26galera bet aposta gratisoutubrogalera bet aposta gratis1962, expôs uma polêmica opinião sobre o confronto. Ao comentar a possibilidadegalera bet aposta gratisuma invasão seguidagalera bet aposta gratisocupaçãogalera bet aposta gratisCuba pelos Estados Unidos, Fidel disse que "esse seria o momentogalera bet aposta gratiseliminar esse perigo para sempre, num ato da mais legítima autodefesa. Por mais dura e terrível essa solução, não haveria outra". Diante da aparente sugestãogalera bet aposta gratisque os soviéticos deveriam realizar um ataque nuclear contra os EUA,galera bet aposta gratiscasogalera bet aposta gratisocupação da ilha, Khrushchev a rebateu,galera bet aposta gratiscartagalera bet aposta gratis30galera bet aposta gratisoutubro. "Caro camarada Fidel Castro, eu acho quegalera bet aposta gratisproposta é errada, embora eu entenda seus motivos." Em 2010, numa entrevista a Jeffrey Goldberg, da revista The Atlantic, Fidel diria ter se arrependido da sugestão que fizera ao líder soviético. "Depoisgalera bet aposta gratister visto o que eu vi, e sabendo o que eu sei agora, não valeria a pena."

O líder cubano, que após seu sucesso militargalera bet aposta gratisCuba se tornara um símbolo do socialismo revolucionário no mundo todo, também foi alvogalera bet aposta gratisinúmeras tentativasgalera bet aposta gratisassassinato - segundo ele,galera bet aposta gratismaisgalera bet aposta gratis600 oportunidades. Uma delas envolveu a colaboração entre a CIA e um grupogalera bet aposta gratismafiosos, no início dos anos 1960. Em outra, diz a lenda, a agência americana considerou matá-lo com um charuto explosivo.

A última tentativa foi exatamente no ano 2000. Meses depois do drama envolvendo Elián Gonzalez, Fidel Castro denunciou uma trama para assassiná-lo na Cidadegalera bet aposta gratisPanamá, durante o Encontro Ibero-Americano. Segundo ele, o chefe do plano, que envolvia o usogalera bet aposta gratisexplosivos no lugar onde Castro faria seu discurso, era o exilado cubano Luís Posada Carriles. Juntamente com outros três cubanos, Posada Carriles foi preso na cidade no mesmo dia. Os quatro foram posteriormente condenados à prisão, onde ficaram por quase quatro anos, após receberem um perdão presidencial do Panamágalera bet aposta gratis2004.

galera bet aposta gratis Bush e Chávez

Durante 20 anos, entre 1996 e 2016, nenhum presidente americano foi eleito sem vencer a disputa na Flórida, cuja demografia foi significativamente afetada pela imigração latina, particularmente cubana. A sabedoria local dizia ser muito difícil vencer na Flórida sem o apoio da comunidade cubana anticastrista. Em 2000, o Estado foi decisivo: deu a vitória a George W. Bush contra o vice-presidente Al Gore por apenas 537 votos, sendo que seus 25 votos no Colégio Eleitoral mudariam o resultadogalera bet aposta gratis271 para Bush contra 266 para Gore. O resultado e a simpatia dos conservadores republicanos pelos exilados cubanos fizeram com que EUA e Cuba se mantivessem distantes durante os oito anosgalera bet aposta gratisBush na Casa Branca.

Jornais noticiam vitóriagalera bet aposta gratisBush

Crédito, Chris Hondros/Getty Images

Legenda da foto, A vitóriagalera bet aposta gratisBushgalera bet aposta gratis2000, garantida pelo Estado da Flórida, aumentou a pressçao americana sobre o regime cubano

O presidente americano aumentou as sanções contra Cuba, como restrições a viagens ao país, e intensificou a pressão por reformas na ilha. Em um discurso na Casa Branca,galera bet aposta gratis2002, ele disse: "É importante para os americanos entenderem: sem reforma política, sem reforma econômica, comércio com Cuba vai apenas enriquecer Fidel Castro e seus companheiros." Numa fala na Assembleia Nacional,galera bet aposta gratisHavana,galera bet aposta gratis2005, o líder cubano comparou Bush com o ex-presidente Richard Nixon, que renunciougalera bet aposta gratis1974. "Nixon não era pior que Bush. Comparado a Bush, Nixon era um santo. Bush é um fascista, um nazi-fascista, genocida." Em 2007, Bush afirmou: "Um dia, o bom Senhor levará Fidel Castro embora".

Apesargalera bet aposta gratisBush, o iníciogalera bet aposta gratisum novo milênio não foigalera bet aposta gratistodo ruim para o regimegalera bet aposta gratisHavana. Em dezembrogalera bet aposta gratis2000, Cuba experimentou algo que não vivia desde os tempos do Murogalera bet aposta gratisBerlim: a visitagalera bet aposta gratisum líder russo. Vladimir Putin, então o novo homem forte no Kremlin, esteve na ilha por quatro dias, algo que seu antecessor, Boris Yeltsin, nunca havia feito. A viagem foi uma clara sinalizaçãogalera bet aposta gratisPutingalera bet aposta gratisque gostariagalera bet aposta gratisreaproximar Moscougalera bet aposta gratisHavana e reparar parte dos danos causados pelo abandonogalera bet aposta gratisCuba no colapso da União Soviética. Desde então, Putin manteve crescente contato com Fidel e seu irmão Raúl, e as relações políticas e comerciais entre Cuba e Rússia aumentariam significativamente nas duas décadas seguintes.

Alémgalera bet aposta gratisuma Rússia mais próxima, durante os anosgalera bet aposta gratisBush na Casa Branca o líder cubano contou com crescente apoio regional. Na Venezuela, a chegada ao podergalera bet aposta gratisHugo Chávez, que implantou seu movimento socialista batizadogalera bet aposta gratis"bolivarianismo", reforçou a influência do regimegalera bet aposta gratisCuba nas Américas. Era também uma épocagalera bet aposta gratisque partidos e líderesgalera bet aposta gratisesquerda chegaram ao podergalera bet aposta gratisnações importantes do continente. Em 2005, além da Venezuela, a esquerda era governo no Brasil, na Argentina, no Chile e no Uruguai - egalera bet aposta gratisdezembro daquele ano venceria as eleições bolivianas, com Evo Morales. Fidel Castro, quegalera bet aposta gratistemposgalera bet aposta gratisregimes militares era mal visto nesses países, era agora respeitado e admirado por presidentes como o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o argentino Néstor Kirchner. A relação mais próxima do cubano, no entanto, ocorreu com Hugo Chávez. Enquantogalera bet aposta gratisWashington Bush pedia por democracia e impunha sanções, Castro e Chávez forjaram uma aliança nunca antes vista na região.

Chávez, Fidel e Morales

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Legenda da foto, Fidel Castro formou alianças importantes com líderes sul-americanos, como Chávez e Morales

O cubano passaria a considerar o venezuelano o "melhor amigo"galera bet aposta gratisCuba. A parceria entre os dois envolveria uma grande proximidade política e benefícios econômicos. A trocagalera bet aposta gratispetróleo por médicos, com a Venezuela fornecendo o combustível e Cuba lhe oferecendo profissionaisgalera bet aposta gratissaúde, foi o principal símbolo da aliança. Segundo muitos analistas e o próprio governo americano, o regimegalera bet aposta gratisHavana também aproveitou a aliança para influenciar politicamente a Venezuela e impedir avanços democráticos no país. Apósgalera bet aposta gratismortegalera bet aposta gratis2013, Chávez foi substituído pelo vice, Nicolás Maduro, que presidiu um paísgalera bet aposta gratiscrescente colapso econômico e caos político, com violência nas ruas, a prisãogalera bet aposta gratisopositores e posteriormente a escolhagalera bet aposta gratisum governo paralelo reconhecido pelos Estados Unidos e outras nações - liderado por Juan Guaidó. Para os críticos do regimegalera bet aposta gratisHavana, a grave situação gerada na Venezuela eragalera bet aposta gratisparte responsabilidade do comunismo cubano. Admiradoresgalera bet aposta gratisCuba culpavam a interferência dos EUA na região.

galera bet aposta gratis Renúncia e Obama

A referênciagalera bet aposta gratisBush à inevitável mortegalera bet aposta gratisFidel Castro baseava-se no fatogalera bet aposta gratisque, perto dos seus 80 anos, o cubano começava a demonstrar problemas físicos. Após anosgalera bet aposta gratisespeculação sobre seu estadogalera bet aposta gratissaúde,galera bet aposta gratis2004 Castro sofreu uma queda diantegalera bet aposta gratisuma multidão - e da câmera da televisão cubana. Após concluir um discurso num evento na cidadegalera bet aposta gratisSanta Clara, ele desceu do palco e tropeçou num dos degraus. Quebrou o joelho esquerdo e o braço direito e foi hospitalizado. Dois anos depois, o problema foi mais sério. Em 31galera bet aposta gratisjulho, duas semanas antesgalera bet aposta gratiscompletar 80 anos, ele foi internado para uma cirurgia devido a problemas estomacais. Pela primeira vez, Castro deixougalera bet aposta gratiscomandar o país, ao transferir os poderes da Presidência para seu irmão, Raúl, então ministro da Defesa. O gesto marcaria o início do fim da eragalera bet aposta gratisFidel Castro à frentegalera bet aposta gratisCuba.

No dia seguinte à operação, uma declaraçãogalera bet aposta gratisCastro foi lida na televisão. Ele dizia estar "perfeitamente bem". Três dias depois, o presidente George W. Bush voltou a pedir uma mudançagalera bet aposta gratisregimegalera bet aposta gratisCuba, afirmando que Washington apoiaria aqueles que buscassem "um governo transitóriogalera bet aposta gratisCuba comprometido com a democracia". Seu desejo não foi atendido. Não houve mudançagalera bet aposta gratisregime, mas sim uma lenta transferênciagalera bet aposta gratispodergalera bet aposta gratisFidel para Raúl. Em 19galera bet aposta gratisfevereirogalera bet aposta gratis2008, o comandante da Revolução Cubana, à frente dos destinos do seu país por longos 49 anos, anunciougalera bet aposta gratisrenúncia definitiva à Presidência.

"Aos meus queridos compatriotas, que nos últimos dias me deram a imensa honragalera bet aposta gratisme eleger como membro do Parlamento. Eu comunico a vocês que eu não vou aspirar ou aceitar - repito, não aspirar ou aceitar - as posiçõesgalera bet aposta gratisPresidente do Conselhogalera bet aposta gratisEstado egalera bet aposta gratiscomandante-chefe", disse o líder cubanogalera bet aposta gratisum comunicado à nação publicado no jornal oficial, Granma. "Este não é o meu adeus. Eu devo continuar a escrever sob o título 'Reflexões do Camarada Fidel'. Talvez minha voz seja ouvida." Fidel Castro continuaria como primeiro-secretário do Partido Comunista. Os Estados Unidos pediram eleições livresgalera bet aposta gratisCuba e afirmaram que o embargo econômico contra a ilha estava mantido. Em Cuba, um dos principais dissidentes no país, Oswaldo Payá, também tinha esperançasgalera bet aposta gratisque algo mudaria. "Este é um momento crucial. Cuba quer mudança, o povo quer mudança."

Fidel Castrogalera bet aposta gratis2010

Crédito, Sven Creutzmann/Mambo Photo

Legenda da foto, Depoisgalera bet aposta gratisrenunciar, Fidel continuou escrevendo artigos, alémgalera bet aposta gratisfazer algumas aparições públicas

A transferênciagalera bet aposta gratispodergalera bet aposta gratisCuba não seria a única naquele ano. Nos Estados Unidos, haveria nova eleição presidencialgalera bet aposta gratisnovembrogalera bet aposta gratis2008, mas, diferentementegalera bet aposta gratisCuba, a oposição poderia vencer. O candidatogalera bet aposta gratisBush, senador John McCain, tinha um discurso semelhante ao que havia vencido as eleições anteriores na Flórida: apoio à comunidadegalera bet aposta gratisexilados cubanos no Estado. Em fevereirogalera bet aposta gratis2008, McCain disse que os Estados Unidos só deveriam aliviar a pressão econômica sobre o regime castrista após mudanças concretas rumo à democracia. "Nós precisamos estar absolutamente confiantesgalera bet aposta gratisque a transição para uma democracia livre e aberta está sendo feita antes que nós forneçamos ajuda e assistência adicionais."

Seus eleitores na Flórida concordavam. Muitos diziam temer o socialismo nos Estados Unidos caso o oponentegalera bet aposta gratisMcCain, o senador democrata Barack Obama, saísse vencedor. O filhogalera bet aposta gratisemigrantes Michael García disse ao jornal britânico The Guardian temer as ideiasgalera bet aposta gratismais distribuiçãogalera bet aposta gratisrenda por meiogalera bet aposta gratisimpostos, propostas por Obama. "As coisas que Obama diz me assustam porque isso é tudo o que Fidel dizia. Essas coisas estão associadas na minha cabeça com cair no caminho do comunismo."

Obama não defendia socialismo ou comunismo, mas pregava a melhoria das relações com Cuba, com mais engajamento com o regime, agora sob o comandogalera bet aposta gratisRaúl Castro. "É o momentogalera bet aposta gratistermos mais do que um discurso duro que nunca traz resultados. É horagalera bet aposta gratisuma nova estratégia", dizia o senador democrata, que prometia liberar por completo viagens e enviogalera bet aposta gratisdinheiro para Cuba, eliminando restrições impostas por Bush.

Obamagalera bet aposta gratiscampanha na Flórida

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Legenda da foto, Em 2008, Barack Obama venceu a disputa na Flórida com um discursogalera bet aposta gratismelhores relações com Cuba

Segundo pesquisa da Florida International University divulgada na época, 65% dos cubanos nos EUA apoiavam a propostagalera bet aposta gratismais diálogo com Raúl Castro. O grupo cubano Mulheresgalera bet aposta gratisBranco,galera bet aposta gratisesposasgalera bet aposta gratisdissidentes presos, também via com bons olhos as ideiasgalera bet aposta gratisObama e lhe escreveu oferecendo seu apoio. No dia da eleição,galera bet aposta gratisnovembrogalera bet aposta gratis2008, Fidel Castro escreveu no Granma que Obama era "sem dúvida mais inteligente, culto e calmo que seu adversário republicano". Barack Obama venceu a disputa na Flórida e foi eleito presidente americano.

galera bet aposta gratis Tempogalera bet aposta gratismudanças

Desde 2007, quando já comandava o país, embora ainda interinamente, Raúl Castro iniciou um processogalera bet aposta gratisreformas. No começo, falandogalera bet aposta gratis"racionalidade" e "eficiência", Raúl introduziu sistemasgalera bet aposta gratisgerenciamento mais modernos nas empresas estatais. A partirgalera bet aposta gratis2008, quando se tornou presidente efetivo, o irmão mais novogalera bet aposta gratisFidel intensificou suas reformas que foram desde a descentralização na agricultura, no transportegalera bet aposta gratiscargas e na construção civil ao acesso da população a equipamentos eletrônicos - computadores, telefones celulares, aparelhosgalera bet aposta gratisDVDs.

Esse ambientegalera bet aposta gratislenta, mas constante, mudançagalera bet aposta gratisCuba permitiu que Barack Obama cumprisse suas promessasgalera bet aposta gratiscampanhagalera bet aposta gratisrelação à ilha. Em abrilgalera bet aposta gratis2009, o novo presidente dos EUA anunciou a liberaçãogalera bet aposta gratisviagens ilimitadas a Cuba por cubanos-americanos e o fimgalera bet aposta gratislimites ao enviogalera bet aposta gratisdinheiro para familiares no país caribenho, revertendo sanções impostas por Bush. O anúncio marcou o iníciogalera bet aposta gratisnegociações entre Washington e Havana nos anos seguintes, visando uma nova relação entre os dois países. O resultado veiogalera bet aposta gratis14galera bet aposta gratisdezembro. Nesse dia, o americano Alan Gross, que estava presogalera bet aposta gratisCuba havia cinco anos, condenado a 15 anosgalera bet aposta gratisprisão por importar tecnologia proibida ao país e estabelecer uma rede clandestinagalera bet aposta gratisinternet para judeus cubanos, foi libertado. Cuba libertou um agente americano que mantinha detido, enquanto Washington soltou três agentes cubanos. Horas depois, Barack Obama falou aos americanos. "Hoje os Estados Unidos da América estão mudandogalera bet aposta gratisrelação com o povogalera bet aposta gratisCuba." O presidente anunciou que Washington e Havana reestabeleceriam relações diplomáticas, o que incluiria a aberturagalera bet aposta gratisuma embaixadagalera bet aposta gratisHavana.

Barack Obama

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Legenda da foto, Obama visitou Cubagalera bet aposta gratis2016, numa visita histórica que controu com momentos descontraídos com Raúl

Em abrilgalera bet aposta gratis2015, num momento histórico, Obama e Raúl Castro encontraram-se no Panamá, diante das câmeras, durante a Cúpula das Américas - os dois já haviam estado juntos, informalmente,galera bet aposta gratis2013, no funeral do sul-africano Nelson Mandela. Foi o primeiro encontrogalera bet aposta gratisalto escalão entre os dois países desde que Fidel Castro esteve com o então vice-presidente Richard Nixon, nos EUA,galera bet aposta gratis1959.

O chamado "descongelamento" das relações entre Washington e Havana continuaria até que Obama deu um passo ainda mais significativo:galera bet aposta gratismarçogalera bet aposta gratis2016, o presidente americano fez uma visita oficial a Cuba, selando anosgalera bet aposta gratissua políticagalera bet aposta gratisreaproximação com a ilha - o primeiro presidente americanogalera bet aposta gratissolo cubanogalera bet aposta gratis88 anos. No país, Obama elogiou os avanços feitos por Raúl, mas cobrou progressos concretos na áreagalera bet aposta gratisdireitos humanos. O líder cubano, respondendo a jornalistas, rebateu: "Quantos países com todos os 61 direitos humanos? Você sabe? Eu sei. Nenhum. Nenhum", disse Castro, referindo-se a resoluções das Nações Unidas sobre o tema.

Fidel Castro assistiu a todo esse processo sem aparentemente interferir, mas muitas vezes afirmando uma postura crítica ao processo e ao líder americano. Em janeirogalera bet aposta gratis2009, logo após a possegalera bet aposta gratisObama na Presidência, Castro escreveu que não duvidava da "honestidade" do novo ocupante da Casa Branca. "Mas, apesargalera bet aposta gratissuas nobres intenções, ainda existem muitas questões que precisam ser respondidas." Em setembrogalera bet aposta gratis2011, o ex-líder cubano chamougalera bet aposta gratis"enrolação" um recente discursogalera bet aposta gratisObama na ONU e chamou o bombardeio da Líbia por potências ocidentaisgalera bet aposta gratis"crime monstruoso". Logo após a visitagalera bet aposta gratisObama a Cuba, no fimgalera bet aposta gratismarçogalera bet aposta gratis2016, o comandante escreveu que as palavras do americano eram um "xarope" e que Cuba não precisavagalera bet aposta gratisnenhum presidente do "império".

galera bet aposta gratis Mortegalera bet aposta gratisuma lenda

A crítica a Obama foi uma das últimas intervenções do comandante sobre os novos rumos que seu país tomava. Meses depois,galera bet aposta gratis25galera bet aposta gratisnovembrogalera bet aposta gratis2016, Fidel Castro morreu, aos 90 anosgalera bet aposta gratisidade. Um dos maiores nomes do século 20, cujas ações e ideias influenciaram diferentes gerações no mundo todo, saía definitivamentegalera bet aposta gratiscenagalera bet aposta gratismeio às transformações do século 21. Enquanto cubanosgalera bet aposta gratisseu país choravam a perda do líder que os acompanhara por maisgalera bet aposta gratisseis décadas e cubanosgalera bet aposta gratisMiami celebravam nas ruas, Barack Obama dizia que "a história julgará o enorme impacto"galera bet aposta gratisFidel Castro,galera bet aposta gratisseu país e no mundo.

Fila para prestar homenagem a Fidelgalera bet aposta gratisHavana

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Legenda da foto, Cubanos demonstraram tristeza com a mortegalera bet aposta gratisseu histórico líder e prestaram homenagensgalera bet aposta gratisHavana

A morte do comandante foi anunciada por Raúl Castro, num pronunciamento na televisão do país. "Querido povogalera bet aposta gratisCuba, com profunda dor, compareço para informar ao nosso povo e aos amigosgalera bet aposta gratisnossa América e do mundo que hoje, 25galera bet aposta gratisnovembrogalera bet aposta gratis2016, às 10 horas e 29 da noite, faleceu o comandante-chefe da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz." Ele anunciou que, segundo a vontadegalera bet aposta gratisseu irmão, os restos mortais seriam cremados no dia seguinte e repetiu o slogan revolucionário: "Até a vitória! Sempre!".

Três dias depois, uma segunda-feira, milharesgalera bet aposta gratispessoas faziam fila para prestargalera bet aposta gratisúltima homenagem ao ex-líder. O correspondente da BBC News, Will Grant, relatou o clima no local. "Médicos vestindo jalecos brancos, enfermeiras uniformizadas, soldados, estudantes e professores, todos falando no mesmo tom baixo, tomando cuidado para se comportargalera bet aposta gratisforma digna sob os olhos atentos dos oficiaisgalera bet aposta gratissegurança do Estado." Um deles, o engenheiro civil Javier Morales, disse a Grant: "Se você o amava ou o odiava, sejagalera bet aposta gratisHavana ougalera bet aposta gratisMiami, todo mundo está sendo afetado hoje". A enfermeira Angela Suarez Narajo estava emocionada. "Ele me deu tudo o que eu tinha. Ele era como um pai para nós."

Comemoraçãogalera bet aposta gratisMiami

Crédito, RHONA WISE

Legenda da foto, A mortegalera bet aposta gratisFidel Castro foi celebradagalera bet aposta gratisLittle Havana, bairro da comunidade cubanagalera bet aposta gratisMiami

A 368 quilômetros dali,galera bet aposta gratisMiami, a mortegalera bet aposta gratisFidel Castro foi celebrada nas ruas como se fosse um títulogalera bet aposta gratisCopa do Mundo. "Olê, olê, olê, olê! Se fue! Se fue!" (Foi embora! Foi embora!), cantavam os integrantes da comunidade cubano-americana. Um deles disse: "O motivo pelo qual estamos dançando, cantando e tocando instrumentos é que, se estivéssemosgalera bet aposta gratisCuba, nós não poderíamos celebrar, não teríamos a liberdadegalera bet aposta gratisexpressão, a liberdadegalera bet aposta gratisse reunir, não teríamos essa liberdade que temos aqui para celebrar o que estamos sentindo". Elián González, o menino cuja custódia levou a disputa entre Estados Unidosgalera bet aposta gratisvolta ao noticiário, tinha 22 anos quando Fidel Castro morreu. Em entrevista à televisão cubana, ele reagiu à perda do comandantegalera bet aposta gratisforma emocionada, tentando conter as lágrimas. "Fidel começou sendo um pai e se tornou um amigo. Esse pai era como meu papai, para quem eu queria mostrar a ele tudo o que eu fazia, queria que ele se sentisse orgulhosogalera bet aposta gratismim. E assim também era com Fidel."

Como se não bastassem a visitagalera bet aposta gratisObama a Havana e a mortegalera bet aposta gratisFidel Castro, 2016 ainda traria outro fato significativo nas relações entre Estados Unidos e Cuba. Em novembro, o magnata populista conservador Donald Trump venceu a senadora democrata Hillary Clinton e recolocou o Partido Republicano na Casa Branca. Na Presidência, Trump retomou a políticagalera bet aposta gratisadoçãogalera bet aposta gratisnovas sanções contra o regime comunista, como novas restrições a viagens e limitação a investimentos americanos na ilha. Em setembrogalera bet aposta gratis2020, o presidente proibiu que americanosgalera bet aposta gratisvisita a Cuba trouxessem do país charutos ou garrafasgalera bet aposta gratisrum, medida que Trump acreditava pudesse ajudá-lo na disputa eleitoral na Flórida. Ajudou: o presidente venceu a batalha pelo Estado que durante 20 anos sempre acabara nas mãos do candidato eleito. Trump, no entanto, perdeu a guerra. Apesargalera bet aposta gratisvencer na Flórida, o presidente foi derrotadogalera bet aposta gratisnível nacional pelo senador democrata Joe Biden.

Fidel Castro

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Fidel Castro foi uma figura política central do século 20 que continuou influente no início do novo milênio

Em Cuba, dois anos após a mortegalera bet aposta gratisFidel Castro, foi a vezgalera bet aposta gratisseu irmão passar o bastão a uma nova geração. Em abrilgalera bet aposta gratis2018, Raúl entregou a Presidência ao seu então vice, Miguel Díaz-Canel, escolha confirmada pela Assembléia-Nacional. Era a primeira vezgalera bet aposta gratis59 anos que a ilha caribenha não era governada por um integrante da família Castro. Para muitos, as reformas adotadas por Raúl foram tímidas, já que a essência do regime continuava a mesma. Mesmo sem Fidel presente e agora sem nenhum Castro no comando, a Revolução Cubana seguia no controle da ilha ainda comunista. Fidel Castro, porém, era passado. O presente continuava repletogalera bet aposta gratisdesafios e perguntas sem respostas, e o futurogalera bet aposta gratisCuba estava apenas começando a ser escrito.

Este artigo é parte da série especial "21 Histórias que Marcaram o Século 21", da BBC News Brasil.

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