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Vacina contra covid-19: a corridablitzking casinopaíses latino-americanos por imunizantes enquanto pandemia avança:blitzking casino
México, o Equador e a Colômbia, por exemplo, anunciaram,blitzking casinoconjunto, a comprablitzking casinomaisblitzking casino60 milhõesblitzking casinodoses da vacina da Pfizer, alémblitzking casinodoses das outras fabricantes.
Em relação ao Brasil, por outro lado, representantes da comunidade científica regional mostram preocupação com as declarações do presidente Jair Bolsonaroblitzking casinoque não se vacinará contra a doença.
Brasil preocupa
Na semana passada,blitzking casinonota e sem citar nomes específicos, a Academia Nacionalblitzking casinoMedicina (ANM) do Brasil criticou o que chamoublitzking casino“negacionismo irresponsávelblitzking casinogestores políticos”, alertou para a necessidadeblitzking casino“vacinação segura eblitzking casinomassa” dos brasileiros contra a doença e que medidas sejam tomadas para que mortes por covid-19 “sejam evitadas”.
Além disso, caso as vacinas que contratou se mostrem seguras e eficazes, o Chile seria até agora o únicos país latino-americano com doses garantidas suficientes para imunizarblitzking casinopopulação inteira.
Até 21/12, a covid-19 matou maisblitzking casino470 mil pessoas na América Latina, sendo 187 mil no Brasil.
Em entrevista à BBC News Brasil, o médico infectologista Miguel O'Ryan, diretor da Faculdadeblitzking casinoMedicina da Universidade do Chile e membro do comitê assessorblitzking casinovacinas contra a covid-19 do governo chileno, disse que é preciso, emblitzking casinovisão, se criar um ambiente positivo sobre a importância da vacinação.
“Aqui no Chile estamos debatendo permanentemente esta questão. Estamos informando ao máximo sobre as vacinas e buscando não gerar também falsas expectativas.”
'Vacina é crucial'
Quando perguntado sobre a situação no Brasil, maior paísblitzking casinotermos econômicos e populacionais da América Latina, o especialista chileno disse que evita opinar sobre questões políticasblitzking casinooutros países, mas reforçou que, emblitzking casinoanálise, as autoridades públicas como o presidente Jair Bolsonaro deveriam reproduzir informações científicas.
“Quando autoridades públicas emitem opiniões tão taxativas, é claro que podem ter impacto negativo. Achamos na comunidade cientifica que a vacina é crucial. As autoridades são as primeiras que deveriam fazer eco da informação científica para cuidarblitzking casinosua população”, disse O'Ryan, falandoblitzking casinoSantiago.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou na semana passada que o país receberá 20 mil doses da vacina produzida pela Pfizer. E que a vacinação para os grupos que terão prioridade, como o pessoalblitzking casinosaúde, começará na semana que vem.
A quantidade é inferior ao anunciado inicialmente,blitzking casino50 mil doses. O Chile também previa a vacinaçãoblitzking casino70% da população até setembro do ano que vem.
“A medida que a produção e a distribuição forem realizadas, teremos mais certeza do que será realidade”, disse O`Ryan. Na quarta-feira (16), o Institutoblitzking casinoSaúde Pública do Chile (ISP) autorizou, após votação unânime, a vacinação contra a covid-19blitzking casinotodos que tenham maisblitzking casino16 anosblitzking casinoidade.
E o México?
O México,blitzking casinoacordo com a imprensa local, autorizou a aplicação da vacina desenvolvidablitzking casinoconjunto pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech. O país foi o sexto país a autorizar, oficialmente, o uso desta vacina, depois que o Reino Unido, o Canadá, os Estados Unidos, a Arábia Saudita e o Bahrein o fizeram.
“Nossa agênciablitzking casinoregulação sanitária, Cofepris, autorizou o uso emergencial da vacina Pfizer-BioNTech contra o vírus Sars-CoV-2 para a prevenção contra a covid-19”, disse o subsecretárioblitzking casinoSaúde, Hugo López Gatell, no fimblitzking casinosemana.
Segundo ele, as primeiras doses da vacina devem começar a chegar ao país na próxima terça-feira. “É uma esperança”, disse, apesarblitzking casinoreconhecer que os primeiros desembarques da vacina serão insuficientes para imunizar os cercablitzking casino1,6 milhãoblitzking casinotrabalhadores do setorblitzking casinosaúde.
O governo mexicano anunciou ainda que adquiriu doses das vacinasblitzking casinoModerna e CanSino, alémblitzking casinoproduzir o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca-Oxford.
O México e a Argentina, como lembrou o ex-ministro da Saúde da Argentina, Adolfo Rubinstein, anunciaram recentemente a produção das doses da AstraZeneca-Oxford para distribuição na América Latina, excluindo o Brasil (que terá fabricação própria, via Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz).
A vacinação com estas doses começariablitzking casinomarço ou abril, segundo informado até o momento, disse Rubinstein.
No dia 3/12, o presidente Alberto Fernández anunciou que 300 mil argentinos seriam vacinados antes do fim do ano com a vacina russa Sputnik V. E queblitzking casinojaneiro e fevereiro chegariam outras 5 milhõesblitzking casinodoses.
Dez dias depois, na terça-feira (13/12), o ministro da Saúde, Ginés González García, disse que existiam dúvidas sobre o cumprimento deste calendário. Ele atribuiu as dificuldades aos sistemasblitzking casinologística, por exemplo, como o transporteblitzking casinoavião destas vacinas eblitzking casinorefrigeração.
O ministro disse ainda que o acordo que tinha sido anunciado com a Pfizer ficara congelado por exigências da fabricante, como uma nova lei para respaldar o uso da vacina, e que, nablitzking casinovisão eram difíceisblitzking casinoserem cumpridas.
“A Pfizer disse que a lei que fizemos não era suficiente e pedia uma nova”, disse o ministro argentino. A lei, segundo a imprensa local, seriablitzking casinorelação “a blindagem judicialblitzking casinocasoblitzking casinoefeitos adversos” da vacina.
Na sexta-feira (18/12), o presidente Alberto Fernández disse que as doses da vacina russa chegarão antes do fim do ano ao país. Para ele, a Sputnik V é “tão eficiente quanto as demais”.
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