O movimento que defende indenização a descendentesaposta ganha bonus cadastroescravos pelo mundo:aposta ganha bonus cadastro

Manifestante com cartazes sobre efeitos da escravidão

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Legenda da foto, Movimento Black Lives Matter reacendeu discussões sobre indenizações a descendentesaposta ganha bonus cadastroescravos

Desde então, Maya está ativamente engajada nos debates sobre a reparação da escravidão — um conceito políticoaposta ganha bonus cadastrojustiça que defende a necessidadeaposta ganha bonus cadastropromover reparações econômicas para injustiças ocorridas no passado.

Maya Moretta

Crédito, Arquivo pessoal Maya Moretta

Legenda da foto, A estudante Maya Moretta é parteaposta ganha bonus cadastrouma campanha que pede indenizações à Universidade Georgetown

É um conceito altamente polarizador, como a própria Maya descobriu quando começou a fazer campanha para que Georgetown respondesse por seu passado escravagista, especificamente pela vendaaposta ganha bonus cadastroum grupoaposta ganha bonus cadastro272 pessoas escravizadas pela instituiçãoaposta ganha bonus cadastro1838, para equilibrar suas contas.

Entre os traficados pelos padres jesuítas que na época possuíam a universidade estava um bebêaposta ganha bonus cadastrodois meses, segundo os arquivos.

"Alguns dos meus colegas eram contra qualquer tipoaposta ganha bonus cadastroação, apesaraposta ganha bonus cadastrohaver descendentesaposta ganha bonus cadastroescravos da posseaposta ganha bonus cadastroGeorgetown atualmente estudando ali", diz ela.

Um desses descendentes é Shepard Thomas, que, junto aaposta ganha bonus cadastroirmã Elizabeth, entrouaposta ganha bonus cadastroGeorgetownaposta ganha bonus cadastro2017 como parteaposta ganha bonus cadastroum programa preferencialaposta ganha bonus cadastroinscrições para pessoas relacionadas ao grupo conhecido como "GU 272".

"O tópico da justiça reparatória é algo com que me importo muito, principalmente porque estou diretamente lutando por ele", afirma Thomas à BBC.

"Pessoasaposta ganha bonus cadastrotodas as raças estão começando a perceber a injustiça enfrentada diariamente pelos afro-americanos, então acho que agora é a horaaposta ganha bonus cadastrotransformar essa discussãoaposta ganha bonus cadastroação."

O debate sobre reparações não é nada novo, mas foi retomado pelos protestos do movimento Black Lives Matter nos EUA eaposta ganha bonus cadastrooutros países — principalmente depois que dezenasaposta ganha bonus cadastromonumentos e estátuas associadas a antigos donosaposta ganha bonus cadastroescravos foram derrubadas ou destruídas.

Obamaaposta ganha bonus cadastro2016

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Legenda da foto, Barack Obama, primeiro presidente negro dos EUA, considerou reparações pela escravidão politicamente inviáveis

Empresas e instituições vieram a público pedir desculpas por envolvimentos passados com o comércio escravista.

Entre eles estão, no Reino Unido, a Igreja Anglicana e o Lloyd's, instituição financeiraaposta ganha bonus cadastro300 anos que fazia o seguroaposta ganha bonus cadastrodonosaposta ganha bonus cadastroescravos contra perdasaposta ganha bonus cadastroescravos eaposta ganha bonus cadastronavios do tráfico.

Até a ONU entrou no debate, e a alta comissáriaaposta ganha bonus cadastroDireitos Humanos, Michelle Bachelet, que é também ex-presidente do Chile, pediu que antigas potências coloniais "façam reparações por séculosaposta ganha bonus cadastroviolência e discriminação".

Qual a proposta do movimentoaposta ganha bonus cadastrojustiça reparatória?

As reparações são parte do manifesto publicadoaposta ganha bonus cadastro2016 pelo Black Lives Matter e parteaposta ganha bonus cadastrouma listaaposta ganha bonus cadastrodemandasaposta ganha bonus cadastroativistas e organizações ao redor do mundo.

O principal argumento éaposta ganha bonus cadastroque os descendentesaposta ganha bonus cadastropessoas escravizadas deveriam receber compensação financeira pelos danos que se estenderam por gerações cujas vidas foram diretamente afetadas pelo trabalho forçado.

Ativistas têm focado nas vítimas do comércio escravista transatlântico às Américasaposta ganha bonus cadastrocercaaposta ganha bonus cadastro11 milhõesaposta ganha bonus cadastrohomens, mulheres e crianças africanos entre os séculos 16 e 19.

O debate é mais forte nos EUA, onde o temaaposta ganha bonus cadastroreparações é discutido no Congresso desde 1865 até 2019 — e onde houve casos isoladosaposta ganha bonus cadastrocompensação a descendentes.

Dimitri Leger

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Legenda da foto, Escritor haitiano Dimitri Leger defende reparações, mas não financeiras: "Em vez disso, devemos discutir investimentosaposta ganha bonus cadastroprogramasaposta ganha bonus cadastroação afirmativa no longo prazo. O mais importante é mudar a formaaposta ganha bonus cadastropensar que justificou a escravidão e ainda justifica o racismoaposta ganha bonus cadastropaíses com passado escravista"

Mas outros países também tomaram medidasaposta ganha bonus cadastrorelação ao legado da escravidão na sociedade. O caso mais notável é o da Comunidade Caribenha (Caricom), blocoaposta ganha bonus cadastro15 países que criou uma comissãoaposta ganha bonus cadastro2013 para "estabelecer parâmetros legais, morais e éticos para o pagamentoaposta ganha bonus cadastroindenizações".

"Quando o Haiti se tornou independente da França,aposta ganha bonus cadastro1804, depoisaposta ganha bonus cadastrouma bem-sucedida rebeliãoaposta ganha bonus cadastroescravos, foi forçado a pagar o equivalente hoje a US$ 21 bilhões para garantir que as tropasaposta ganha bonus cadastroNapoleão não voltassem, provocando uma guerra", diz à BBC o escritor haitiano Dimitri Leger.

"Meu país só pagou essa dívida comaposta ganha bonus cadastroantiga colôniaaposta ganha bonus cadastro1947, a um custo enorme. Se eu não esperasse que a França compense por isso, não estaria honrando o sacrifício dos meus ancestrais."

Monumentoaposta ganha bonus cadastrorecordação da escravidão no Senegal

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Legenda da foto, Monumentoaposta ganha bonus cadastrorecordação da escravidão no Senegal; maisaposta ganha bonus cadastro12 milhõesaposta ganha bonus cadastrohomens, mulheres e crianças africanas foram traficados às Américas entre os séculos 16 e 19

No Brasil, que recebeu maisaposta ganha bonus cadastro4 milhõesaposta ganha bonus cadastropessoas escravizadas ao longoaposta ganha bonus cadastroquatro séculos, foi criada pela Ordem dos Advogados do Brasilaposta ganha bonus cadastro2016 a Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra para "discutir formasaposta ganha bonus cadastroreparação".

Países africanos também fazem pedidos por compensação, e uma comissão estimou que, até 1999, o continente teriaaposta ganha bonus cadastroreceber a soma astronômicaaposta ganha bonus cadastroUS$ 777 trilhõesaposta ganha bonus cadastroseus ex-colonizadores europeus.

Legado

Os impactos nefastos da prática perduraram.

Nos EUA, a abolição da escravidão,aposta ganha bonus cadastro1865, foi seguida inicialmente da promessaaposta ganha bonus cadastro"40 acresaposta ganha bonus cadastroterra e uma mula" para cada trabalhador emancipado.

Mas o que eles receberam, na verdade, foi a segregação institucionalizada na forma das famosas leis Jim Crow — legislações locais e estaduais que negaram direitos básicos a negrosaposta ganha bonus cadastrograndes partes do país até 1965.

Menina Geraldine Walkeraposta ganha bonus cadastrofoto com a então primeira-dama dos EUA Eleanor Rooseveltaposta ganha bonus cadastro1935

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Legenda da foto, Menina Geraldine Walkeraposta ganha bonus cadastrofoto com a então primeira-dama dos EUA Eleanor Rooseveltaposta ganha bonus cadastro1935; até hoje, lares negros americanos sãoaposta ganha bonus cadastromédia 10 vezes mais pobres que os brancos

Um dos argumentos pela reparação éaposta ganha bonus cadastroque o impacto do racismo e da segregação se traduziuaposta ganha bonus cadastrodisparidades persistentes (desde acesso à casa própria até à educação superior) e na desigualdade econômica, o que precisaria ser reequilibrado.

Lares brancos americanos, por exemplo, têm renda média dez vezes maior do que os lares negros, segundo dados oficiais compilados pelo centroaposta ganha bonus cadastropesquisas Pew.

"Prosperidade não é algo que as pessoas criam apenas por conta própria, é acumulada durante gerações", escreveu a jornalista e ativista Nikole Hannah-Jones no The New York Timesaposta ganha bonus cadastro26aposta ganha bonus cadastrojunho.

"Se as vidas negras realmente importam nos EUA, este país deve ir alémaposta ganha bonus cadastroslogans e simbolismo. É horaaposta ganha bonus cadastroo país pagaraposta ganha bonus cadastrodívida."

Calculando (e pagando) a conta

Um dos aspectos mais discutidos dessas reparações éaposta ganha bonus cadastroquanto e quem deve pagar.

Há clamores para que empresas, instituições e famílias que tiveram posseaposta ganha bonus cadastroescravos paguem compensações, mas a maioria das propostas atribui a responsabilidade ao governo.

"O Estado ainda é culpável, porque criou um ambiente no qual indivíduos, instituições e corporações participaram da escravidão e do colonialismo", argumenta Verena Shepherd, professora da Universidade das Índias Ocidentais e vice-presidente da Comissãoaposta ganha bonus cadastroReparações da Caricom, no Caribe.

"Então a estratégia principal é negociar com antigas nações colonizadoras (...) para um pacote indenizatório, que foi negado após a emancipação dos escravos."

Verene Shepherd

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Legenda da foto, Verene Shepherd, uma das líderes da comissãoaposta ganha bonus cadastroreparaçõesaposta ganha bonus cadastropaíses caribenhos, cobra países da Europa por seu papel no tráfico

Mas como precificar o impactoaposta ganha bonus cadastrolongo prazo da escravidão? Estimativas altas — como a dos US$ 777 trilhões demandadosaposta ganha bonus cadastro1999 na África — coexistem com demandas mais modestas.

William Darity, professoraposta ganha bonus cadastroEconomia da Universidadeaposta ganha bonus cadastroDuke (EUA), é um dos mais renomados acadêmicos a estudar reparações. Ele estima que ao redoraposta ganha bonus cadastro30 milhõesaposta ganha bonus cadastroamericanos têm ancestrais escravos rastreáveis e defende que cada um receba US$ 250 mil (R$ 1,3 milhão na cotação atual).

Mas até mesmo essa demanda mais modesta totaliza uma contaaposta ganha bonus cadastroUS$ 10 trilhões, mais do dobro do orçamento americano para 2020.

Outros cálculos defendem uma reparação individualaposta ganha bonus cadastroUS$ 16,2 mil (R$ 84 mil).

E o que esses cálculos levamaposta ganha bonus cadastroconta? Darity baseou suas estimativas na infame promessaaposta ganha bonus cadastro40 acres e uma mula para cada escravo liberto — mais especificamente,aposta ganha bonus cadastroquanto isso valiaaposta ganha bonus cadastrodinheiro, mais juros e inflação ao longo das décadas.

Outros estudos tentam calcular quanto os escravos deveriam ter recebido por seu trabalho.

É claro que essa matemática é sempre complexa — e muitas vezes contestada.

O debate

Defensores das reparações esperam que a comoçãoaposta ganha bonus cadastrotorno da desigualdade racial e da violência policial contra negros, particularmente a morteaposta ganha bonus cadastroGeorge Floydaposta ganha bonus cadastro25aposta ganha bonus cadastromaio, dê força à causa.

Uma pesquisaaposta ganha bonus cadastroopinião feita um ano atrás pelo instituto Gallup aponta que 67% dos americanos eram contra a ideiaaposta ganha bonus cadastroque o governo deve pagar indenizações a descendentesaposta ganha bonus cadastroescravos. Embora seja uma porcentagem alta, ela era bem maior (81%)aposta ganha bonus cadastro2002.

Entre a população negra tampouco há consenso, já que 25% eram contra as indenizações.

"Escravidão foi um crime financeiro, já que trabalho forçado foi usado para o acúmuloaposta ganha bonus cadastroriquezas. Mas não acho que dar dinheiro seja a formaaposta ganha bonus cadastrolidar com isso", argumenta o escritor Dimitri Leger.

Obra mostra levante ocorrido no Haiti no século 18

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Legenda da foto, Obra mostra levante ocorrido no Haiti no século 18; empobrecido país caribenho teveaposta ganha bonus cadastropagar indenização à França poraposta ganha bonus cadastroindependência

"Em vez disso, devemos discutir investimentosaposta ganha bonus cadastroprogramasaposta ganha bonus cadastroação afirmativa no longo prazo. O mais importante é mudar a formaaposta ganha bonus cadastropensar que justificou a escravidão e ainda justifica o racismoaposta ganha bonus cadastropaíses com passado escravista."

Precedentes históricos

Defensores das reparações citam precedentes históricos: desde 1952, a Alemanha pagou maisaposta ganha bonus cadastroUS$ 80 bilhões a vítimas judias do regime nazista. Corporações alemãs como a VW e a Siemens também pagaram compensações a descendentesaposta ganha bonus cadastrovítimas do Holocausto.

E,aposta ganha bonus cadastro1988, o governo americano indenizou 82 mil japoneses-americanos mantidos prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial.

Algumas instituições nos EUA e no Reino Unido iniciaram programas próprios para compensar algumas vítimas do período da escravidão.

Um caso famoso foi a decisão da Universidadeaposta ganha bonus cadastroGeorgetownaposta ganha bonus cadastrocriar um fundoaposta ganha bonus cadastroUS$ 400 mil por ano para os descendentes dos 272 escravos que a instituição vendeu no século 19.

No Reino Unido, a Universidadeaposta ganha bonus cadastroGlasgow anunciouaposta ganha bonus cadastro2019 que gastaria cercaaposta ganha bonus cadastroUS$ 25 milhõesaposta ganha bonus cadastroformasaposta ganha bonus cadastrocompensar pelas doações que recebeuaposta ganha bonus cadastroproprietáriosaposta ganha bonus cadastroescravos nos séculos 18 e 19.

A seguradora Lloyd's também prometeu pagamentos a membros da comunidade negra britânica, iniciativa repetida pela redeaposta ganha bonus cadastropubs e cervejaria Greene King, cujos fundadores tiveram a posseaposta ganha bonus cadastrocentenasaposta ganha bonus cadastroescravos.

Protesto pedindo reparações pela escravidão nos EUA

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Legenda da foto, Protesto pedindo reparações pela escravidão nos EUA; debateaposta ganha bonus cadastrotorno do tema cresce, mas divide opiniões

A Greene King é um entre muitos negócios que se beneficiaram financeiramente da decisão do governo britânicoaposta ganha bonus cadastropagar compensações a donosaposta ganha bonus cadastroescravos —aposta ganha bonus cadastrovezaposta ganha bonus cadastroàs pessoas escravizadas — depois da Leiaposta ganha bonus cadastroAbolição da Escravidãoaposta ganha bonus cadastro1833.

Política semelhante vigorou na França após a abolição,aposta ganha bonus cadastro1848.

No Brasil, donosaposta ganha bonus cadastroescravos também pressionaram o governoaposta ganha bonus cadastrobuscaaposta ganha bonus cadastrocompensação. Em resposta, o governo eliminou os registrosaposta ganha bonus cadastrotransações financeiras envolvendo escravos.

Apesar do papel proeminente brasileiro no comércio mundialaposta ganha bonus cadastroescravos, o passo mais significativo nas discussões sobre reparações continua sendo a leiaposta ganha bonus cadastro2012 que prevê cotas para estudantes negrosaposta ganha bonus cadastrouniversidades.

Mas não é tão simples...

Um dos maiores problemas relacionados à discussão sobre indenizações diz respeito à passagem do tempo.

A maioria dos precedentes — como o pagamento às vítimas do Holocausto — ocorreram quando os sobreviventes estavam vivos e podiam ser compensados pessoalmente.

O especialista legal Luke Moffett, da Universidade Queensaposta ganha bonus cadastroBelfast, acredita que há o riscoaposta ganha bonus cadastroque as indenizações oferecidas por empresas e organizações acabem virando "um exercício autocentradoaposta ganha bonus cadastrorelações públicas,aposta ganha bonus cadastrovezaposta ganha bonus cadastroum esforço genuínoaposta ganha bonus cadastroreparação".

Críticos às indenizações também opinam ser injusto usar dinheiroaposta ganha bonus cadastroimpostos para corrigir erros do passado.

Outros dizem que a batalha legal por compensações pode virar uma distraçãoaposta ganha bonus cadastrorelação a assuntos mais urgentes, como a brutalidade policial e o racismo institucional.

Gravura do século 18 mostra escravos embarcandoaposta ganha bonus cadastronavio

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Legenda da foto, Gravura do século 18 mostra escravos embarcandoaposta ganha bonus cadastronavio; até hoje, países que se beneficiaram do tráfico não emitiram pedido formalaposta ganha bonus cadastrodesculpas

Os países se desculparam pela escravidão?

Até hoje, a maioria dos países que se beneficiaram da escravidão não emitiram pedidos formaisaposta ganha bonus cadastrodesculpas, e essa é uma das principais queixas da Caricom.

"O processoaposta ganha bonus cadastrocura das vítimas e descendentes exige a ofertaaposta ganha bonus cadastroum pedido formal e sinceroaposta ganha bonus cadastrodesculpas pelos governos da Europa", diz Verene Shepherd.

"Em vez disso, alguns emitiram comunicadosaposta ganha bonus cadastroarrependimento, (mostrando) que vítimas e descendentes não valem uma desculpa."

Os EUA são, até certo modo, uma exceção, já que o país emitiu desculpas por intermédio do Congresso,aposta ganha bonus cadastro2009. No entanto, a iniciativa também deixou claro que a declaração não significaria amparo a pedidosaposta ganha bonus cadastroindenização ao Estado.

Agora, há sinaisaposta ganha bonus cadastroque a maré política pode estar mudando.

Todos os aspirantes à nomeação do Partido Democrata às eleições gerais, incluindo o presidente eleito Joe Biden, mencionam a questãoaposta ganha bonus cadastroreparações à escravidãoaposta ganha bonus cadastroseus planosaposta ganha bonus cadastrogoverno. Biden chegou a dizeraposta ganha bonus cadastrocampanha que apoiaria um "estudo da questão".

Em julho, membros do Parlamento Europeu decidiram majoritariamenteaposta ganha bonus cadastrofavoraposta ganha bonus cadastrouma resolução para que a UE reconheça o tráfico como um crime contra a humanidade e fizesseaposta ganha bonus cadastro2aposta ganha bonus cadastrodezembro o "Dia da Comemoração da Abolição do Tráficoaposta ganha bonus cadastroEscravos".

Para além das controvérsias, o debate parece estar ganhando um novo impulso — e é improvável que se arrefeça tão cedo.

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