O que acontece se Trump se recusar a sair da Casa Branca?:jogo do dado aposta
jogo do dado aposta Nos 244 anosjogo do dado apostahistória dos Estados Unidos, nunca houve um presidente que se recusasse a deixar a Casa Branca depoisjogo do dado apostaperder uma eleição.
A transferênciajogo do dado apostapoder ordenada, legal e pacífica é uma das marcas da democracia americana.
Por isso, o anúncio do presidente Donald Trumpjogo do dado apostase recusar a aceitarjogo do dado apostaderrota contra Joe Biden, gera uma situação tão nova quanto desconcertante na vida do país.
E apresenta a analistas o desafiojogo do dado apostaconsiderar cenários anteriormente impensáveis.
'Longejogo do dado apostater acabado'
Trump estava jogando golfe forajogo do dado apostaWashington quando a vitória eleitoraljogo do dado apostaBiden foi confirmadajogo do dado aposta7jogo do dado apostanovembro.
Pouco depois, a campanha do candidato derrotado divulgou um comunicado garantindo que a "eleição está longe do fim".
"Todos nós sabemos por que Joe Biden está se apressandojogo do dado apostase apresentar falsamente como o vencedor e por que seus aliados da mídia estão fazendo o possível para tentar ajudá-lo: eles não querem que a verdade seja conhecida", disse o comunicado, indicando que Trump continuaria se opondo ao resultado anunciado por meiojogo do dado apostaações judiciais, alegando a existênciajogo do dado apostasuposta fraude.
A Constituição dos Estados Unidos é clara, sem sombrajogo do dado apostadúvida, ao estabelecer que o atual mandato presidencial termina "ao meio-diajogo do dado aposta20jogo do dado apostajaneiro".
Joe Biden conseguiu vencerjogo do dado apostavários Estados que lhe garantiram maisjogo do dado aposta270 votos no Colégio Eleitoral. Portanto, ele tem o direitojogo do dado apostaocupar a presidência pelos próximos quatro anos.
Donald Trump tem recursos legais e legítimos que ainda pode usar para contestar o resultado da votação.
Mas a menos que haja uma reviravolta dramática nos tribunais daquijogo do dado apostadiante e ele possa provar na Justiça a existênciajogo do dado apostairregularidades na eleição que alega, embora não apresente provas, 20jogo do dado apostajaneiro é a datajogo do dado apostaque o novo presidente é empossado — ejogo do dado apostaque Trump deve renunciar.
Posição anunciada
Trump foi claro ao longo da campanha atual ao advertir que não aceitaria a derrota.
Ele disse repetidamente que estava determinado a permanecer no comando, independentemente do que dissessem as autoridades eleitorais, indicando que a única hipótesejogo do dado apostaperder seria se as eleições fossem roubadas.
Portanto, o país começou a discutir o que aconteceria se Trump cumprissejogo do dado apostaameaça e tentasse se agarrar ao poder pela força.
Uma hipótese até comentada pelo próprio Joe Biden quando era candidato.
Em uma entrevista televisionadajogo do dado aposta11jogo do dado apostajunho, o comediante Trevor Noah perguntou a Biden se ele havia pensado na possibilidadejogo do dado apostaum Trump perdedor se recusar a desocupar a residência presidencial.
"Sim, já pensei sobre isso", respondeu Biden, acrescentando que estava convencidojogo do dado apostaque,jogo do dado apostatal situação, os militares estariam encarregadosjogo do dado apostaimpedi-lojogo do dado apostapermanecer no cargo e simplesmente o expulsariam da Casa Branca.
Também foi dito que o Serviço Secreto poderia cumprir a tarefajogo do dado apostaescoltar Trump para fora da residência presidencial.
Esse órgão civil, encarregado da segurança do presidente, também tem a obrigação legaljogo do dado apostaproteger todos os ex-presidentes e continuará a acompanhá-lo a partirjogo do dado aposta20jogo do dado apostajaneiro.
Como a vantagem eleitoraljogo do dado apostaBiden se tornou evidente e o anúnciojogo do dado apostasua vitória parecia iminente, o Serviço Secreto aumentou as medidasjogo do dado apostaproteção ao presidente eleito, efetivamente começando a dar-lhe um níveljogo do dado apostasegurança "presidencial", apesarjogo do dado apostaTrump não reconhecer a derrota.
Cenário impensável?
Mas, nesse ponto, seria necessário avaliar a lealdade a esse presidente das forçasjogo do dado apostasegurança, assim como fazem os analistas que buscam entender a situaçãojogo do dado apostaqualquer paísjogo do dado apostaum momentojogo do dado apostainstabilidade institucional.
A BBC News Mundo, o serviçojogo do dado apostanotíciasjogo do dado apostaespanhol da BBC, perguntou a especialistas se era viável para Trump tentar usar as forçasjogo do dado apostasegurança do Estado para permanecer ilegalmente no poder.
"Para um presidente abusar dos poderes da presidência para permanecer no cargo depoisjogo do dado apostaaparentemente perder a eleição, seria difícil e destruiria as normas vitais. Mas não é inconcebível", diz o professor Dakota Rudesill, especialistajogo do dado apostapolítica e legislaçãojogo do dado apostasegurança nacional da Ohio State University, nos Estados Unidos.
"Isso prejudicaria muito o país, os princípios importantes das relações civis-militares e as perspectivas globais da democracia", alerta.
No entanto, ele esclarece que, emjogo do dado apostaopinião, o cenáriojogo do dado apostaque Trump poderia se agarrar à presidência com o apoio das forçasjogo do dado apostasegurança é difíciljogo do dado apostaimaginar.
"Os militares juram fidelidade à Constituição, não ao político atualmente no cargo. E quem é o militarjogo do dado apostamais alto escalão no país no momento, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, disse repetidamente que os militares não terão nenhum papel nesta eleição."
Rudesill não está sozinho ao fazer esses questionamentos. Keisha Blaine é professora da Universidadejogo do dado apostaPittsburgh e especialistajogo do dado apostamovimentosjogo do dado apostaprotesto social.
"O simples fatojogo do dado apostatermos que nos perguntar se as Forças Armadas vão intervir nas eleições revela muito sobre o triste estadojogo do dado apostacoisasjogo do dado apostanosso país", lamenta ela à BBC News Mundo.
Blaine acrescenta que "há quatro anos, a maioria dos americanos não estava se perguntando isso. Mas ter visto Trump enviar agentes federais (durante os recentes distúrbios) a Portland e Washington nos últimos meses, é uma preocupação séria. Não acho este é um cenário provável, mas não podemos descartá-lo como uma possibilidade séria, considerando tudo o que aconteceu este ano."
De fato, durante os protestos sociais que surgiram com o movimento antirracismojogo do dado apostameados do ano, Trump considerou mobilizar os militares para dispersar as manifestações.
Em 5jogo do dado apostajunho, o jornal americano New York Times afirmou que o General Milley "convenceu Trump a não invocar o Insurrection Actjogo do dado aposta1807 para mobilizar tropas regularesjogo do dado apostatodo o país para suprimir os protestos, uma linha que vários oficiais do Exército dos EUA disseram que não vão cruzar, nem mesmo se o presidente ordenar que o façam."
No final, diante da recusa do Exército regularjogo do dado apostase envolver, Trump enviou efetivos da Guarda Nacional, que dependem dos governadoresjogo do dado apostacada Estado, para conter os protestos.
Membros das forçasjogo do dado apostasegurança não militares que se reportam ao Ministério da Segurança Interna também estiveram envolvidos na contenção dos protestosjogo do dado apostaWashington, Portland e outras cidades.
Assim, alguns contemplam que,jogo do dado apostauma crise decorrente das eleições, Trump poderia ordenar a mobilizaçãojogo do dado apostaum númerojogo do dado apostapessoal armado não militar.
No entanto, supondo que as Forças Armadas não se colocariam à disposição do presidente, é difícil imaginar uma ação bem-sucedidajogo do dado apostaTrump para permanecer no poder nessas condições.
Violênciajogo do dado apostameio à espera?
Rudesill diz estar preocupado com cenários relacionados.
"Escrevi sobre a possibilidadejogo do dado apostaque o presidente Trump tente usar uma ordem executiva , ou que o Departamentojogo do dado apostaJustiça controlado por seus aliados políticos tente emitir uma 'diretriz' , indicando que o Poder Executivo deve considerar Trump como o vencedorjogo do dado apostauma eleição disputada", diz o especialista à BBC News Mundo, mas alerta que seria "totalmente inapropriado e inadmissível".
"Ordenar ao Exército que continue saudando o presidente além do finaljogo do dado apostaseu mandato ao meio-diajogo do dado aposta20jogo do dado apostajaneiro colocaria os militaresjogo do dado apostauma situação impossível", diz ele.
'Desordem civil'
Analistas dizem que uma situaçãojogo do dado apostaque o candidato derrotado na eleição presidencial se recuse a aceitar o resultado pode levar à "possibilidadejogo do dado apostagrave desordem civil".
"Metade do país e muitas pessoas ao redor do mundo pensariam que os militares dos EUA assumiram uma posição partidária. Os militares nunca, nunca deveriam receber essa ordem", diz Rudesill.
E sem chegar ao caso extremojogo do dado apostauma situaçãojogo do dado apostaque a autonomia das Forças Armadas seja postajogo do dado apostajogo diante das disputas partidárias, outros alertam que uma extensão da atual situação política pode gerar violênciajogo do dado apostaoutros campos.
Uma situaçãojogo do dado apostaque o candidato derrotado nas eleições presidenciais se recusa a aceitar o resultado certamente leva à "possibilidadejogo do dado apostagrave desordem civil", diz Keisha Blaine à BBC News Mundo.
A retórica presidencial "aumentou a possibilidadejogo do dado apostaprotestos e até violência", argumenta.
A situação testemunhadajogo do dado apostadiferentes cidades americanas nos últimos meses,jogo do dado apostamanifestantes armados até os dentes expressando seu apoio ao presidente, bem como o aparecimento nas ruas dessas mesmas cidadesjogo do dado apostagruposjogo do dado apostaoposição radical, são um lembrete do potencialjogo do dado apostaviolência que traz consigo a atual tensão política nos Estados Unidos.
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