Quem é Marjorie Taylor Greene, republicana cuja eleição leva grupo QAnon ao Congresso dos EUA:hell spin bonus
hell spin bonus O Congresso dos Estados Unidos hell spin bonus deverá receber pela primeira vez uma representante do grupo conspiratório QAnon — segundo a imprensa americana, a candidata republicana Marjorie Taylor Greene foi eleita à Câmara dos Representantes pelo Estado da Geórgia com cercahell spin bonus75% votos apurados até agora.
Ela, uma empresária novata na política, venceu no fortemente conservador 14º Distrito da Geórgia, derrotando o democrata Kevin Van Ausdal.
Os QAnon emergiram nos últimos anoshell spin bonusvolta da ideiahell spin bonusque existiria uma redehell spin bonuspedófilos e satanistas infiltrada no governo, no mercado e na mídia com o objetivohell spin bonusderrubar o presidente republicano Donald Trump.
Em um vídeo no Youtube, Greene já saudou o "Q" — figura secreta que esta na origem da conspiração — como um "patriota". Ao longo da campanha, porém, ela tentou se afastar da imagem vinculada ao grupo.
Outros candidatos republicanos já haviam expressado apoio ao QAnon, mas a empresária foi apontada desde o início da campanha como uma das mais fortes. Anteshell spin bonusse candidatar, ela comandava uma empresa no ramo da construção civil com o marido.
Além do QAnon, Greene já se mostrou contrária ao aborto e favorável à possehell spin bonusarmas, a um muro na fronteira com o México — e, como éhell spin bonusse esperar, a Trump.
O presidente e candidato à reeleição, porhell spin bonusvez, já acenou a Greene quando ela venceu as primárias, chamando-ahell spin bonus"uma futura estrela republicana".
"Marjorie é fortehell spin bonustudo e nunca desiste — uma verdadeira VENCEDORA", escreveu Trump nas redes sociais.
Sobre o QAnon, o presidente já afirmou a jornalistas que não conhece muito o grupo, mas que ouviu falar que se tratahell spin bonus"pessoas que amam nosso país".
Todavia, entre os próprios republicanos, a candidaturahell spin bonusGreene gerou controvérsia, com muitos deles se posicionando contra a campanha da empresária após serem revelados vídeos antigoshell spin bonusque ela fez comentários ofensivos sobre negros, muçulmanos e judeus.
Banimentoshell spin bonusredes sociais
O grupo conspiratório começou quando,hell spin bonusoutubrohell spin bonus2017, um internauta anônimo publicou uma sériehell spin bonusmensagens na plataforma 4chan. Identificando-se apenas como "Q", ele afirmou ter o que seria uma licença aprovada por órgãoshell spin bonussegurança americanos chamada "autorização Q".
Suas postagens começaram a ficar conhecidas como "pílulas Q", frequentemente apresentadashell spin bonusforma criptografada e alinhadas a slogans e temas pró-Trump.
Com ramificaçõeshell spin bonusvários países, incluindo na América Latina, os QAnon já tiveram grupos, páginas e perfis banidos do Twitter, Facebook e TikTok.
O FBI (a polícia federal americana) apontou que pessoas que seguem teorias como essa representam uma ameaça crescentehell spin bonusviolência no país.
Em um documento divulgado no finalhell spin bonusmaio, o FBI alertou que as teoriashell spin bonusconspiração "eventualmente levarão grupos e indivíduos extremistas a realizar atos criminosos ou violentos".
Vários apoiadores do QAnon já foram presos por fazer ameaças ou cometer outros delitos offline.
Em um caso notávelhell spin bonus2018, um homem fortemente armado bloqueou uma ponte sobre a Represa Hoover, no Arizona. Mais tarde, Matthew Wright se declarou culpadohell spin bonusuma acusaçãohell spin bonusterrorismo.
Desconfiança 'incrivelmente perigosa'
Para Paul Krugman, colunista do New York Times, o atual presidente dos Estados Unidos atiça teorias da conspiração porque seriahell spin bonusseu interesse.
"Trump (...) não pode desenhar políticas que respondam às reais necessidades da nação, nem está disposto a ouvir quem pode. Ele nem mesmo tentará", afirma o colunista no artigo QAnon é a última e melhor opçãohell spin bonusTrump, publicadohell spin bonusagosto.
Nesse contexto, ele conclui, a única coisa que o atual presidente dos Estados Unidos pode fazer "é conjurar ameaças imaginárias que jogam com os preconceitoshell spin bonusseus seguidores, junto com teoriashell spin bonusconspiração que ressoam com seu medo e inveja dessas elites sabe-tudo".
"QAnon é apenas o exemplo mais ridículo desse gênero, retratando Trump como um herói que nos defende do mal invisível", resumiu Krugman.
Ethan Zuckerman, diretor do Centrohell spin bonusMídia Cívica do Institutohell spin bonusTecnologiahell spin bonusMassachusetts (MIT, na siglahell spin bonusinglês), afirma que o QAnon representa uma teoria da conspiração especialmente perigosa, porque leva as pessoas a supor que quase toda figurahell spin bonusautoridade "é partehell spin bonusum grupo secreto que trabalha contra a liberdade".
"A corrosão que vem disso é o perigohell spin bonusnão confiarmoshell spin bonusnenhuma instituição", disse Zuckermanhell spin bonusuma edição recente do programa The Inquiry, da BBC, dedicado ao QAnon.
"E essa desconfiança, se explorada por um líder autoritário, é incrivelmente perigosa", concluiu.
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