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7 pontos para entender como seria viver no planeta com 1 bilhãosaque mínimo 1xbetpessoas a menos:saque mínimo 1xbet
saque mínimo 1xbet Taxassaque mínimo 1xbetfertilidadesaque mínimo 1xbetdeclínio podem resultar,saque mínimo 1xbetmuitos países, no encolhimentosaque mínimo 1xbetsuas populações até o fim do século.
Segundo estudosaque mínimo 1xbetpesquisadores da Escolasaque mínimo 1xbetMedicina da Universidadesaque mínimo 1xbetWashington, publicadosaque mínimo 1xbet14/7 na revista científica britânica The Lancet, até o fim desde século, a população do Brasil deve encolhersaque mínimo 1xbetquase 50 milhõessaque mínimo 1xbetpessoas, a China cairásaque mínimo 1xbetprimeiro para terceiro país mais populoso do mundo, Japão, Itália e Portugal devem ter suas populações reduzidas a menos da metade, e a lista dos 10 países com mais habitantes no planeta incluirá 5 africanos - hoje, só a Nigéria faz parte dessa lista.
Para os pesquisadores, depoissaque mínimo 1xbetalcançar um picosaque mínimo 1xbet9,7 bilhõessaque mínimo 1xbetpessoas, a população global começará a encolher a partirsaque mínimo 1xbet2064 até chegar a 8,8 bilhõessaque mínimo 1xbet2100 - quase 2 bilhõessaque mínimo 1xbetpessoas a menos que o previstosaque mínimo 1xbetestimativas da ONU, por exemplo.
Esse novo mundo com quase 1 bilhãosaque mínimo 1xbetpessoas a menos pode ter populações mais enxutas e idosas, onde migrações e trocas multilaterais preencherão vácuos na forçasaque mínimo 1xbettrabalho e abrirão espaço para novas potências.
E o mundo vai começar a compreender a consequênciassaque mínimo 1xbetuma população menor e mais velha.
1. Pode ser uma boa notícia para países mais pobres
A análise aponta situações distintas para diferentes partes do mundo.
A queda da taxasaque mínimo 1xbetfertilidade (o númerosaque mínimo 1xbetnascidos vivos por mulher, segundo a definição oficial) e o desenvolvimento econômico tendem a andarsaque mínimo 1xbetmãos dadas.
Educação e oportunidadessaque mínimo 1xbetcarreira melhores para mulheres, acesso a métodos contraceptivos e ao aborto e taxas mais baixassaque mínimo 1xbetmortalidade infantil significam que as mulheres terão menos filhos,saque mínimo 1xbetmédia.
Então, para países mais pobres, a queda do númerosaque mínimo 1xbetnascimentos pode levar a condiçõessaque mínimo 1xbetvida melhores.
Um número menorsaque mínimo 1xbetcrianças faz com que cada uma receba, a princípio, um pedaço maior da torta, seja ela saúde ou educação.
Mas nos países nos quais a taxasaque mínimo 1xbetfertilidade vem caindo há anos, esse encolhimento também pode levar a problemas sociais.
Essas nações precisam entender como lidar com uma população mais velha crescente, com menos jovens para trabalhar e pagar pelo sistema, particularmente o previdenciário.
2. As pessoas podem ter que esperar mais pela aposentadoria
Nas próximas décadas, os cidadãos podem ter que trabalhar por muito mais tempo. Mas pode ser que eles não causem tanta sobrecarga no sistemasaque mínimo 1xbetsaúde quanto se teme.
Muitas das preocupações sobre cuidarsaque mínimo 1xbetuma população mais velha partem do pressupostosaque mínimo 1xbetque todos estarão doentes na velhice. Mas, além da expectativasaque mínimo 1xbetvida, o mundo vem obtendo ganhos quando se tratasaque mínimo 1xbet"expectativasaque mínimo 1xbetvida saudável".
Em praticamente todos os países do mundo, à exceção da Síria, espera-se que os novos bebês passem mais anossaque mínimo 1xbetboa saúde do que aqueles nascidos no ano 2000. São cinco anos saudáveis extra,saque mínimo 1xbetmédia.
Em Ruanda, um bebê ganhousaque mínimo 1xbetmédia 22 anos adicionaissaque mínimo 1xbetexpectativasaque mínimo 1xbetvida saudávelsaque mínimo 1xbetrelação ao início do milênio. Em países com renda mais alta, como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, a expectativasaque mínimo 1xbetvida saudável cresceu entre 1 e 3 anos no período.
“O temorsaque mínimo 1xbettornosaque mínimo 1xbetuma população mais velha precisa ser colocadosaque mínimo 1xbetperspectiva”, afirma Sarah Harper, professora do Institutosaque mínimo 1xbetOxford para Populações Mais Velhas. “A saúdesaque mínimo 1xbetadultos mais velhos já é muito melhor do que era”, mesmosaque mínimo 1xbetdécadas passadas, ela aponta que pessoas mais velhas pode ser ativas e saudáveis e pagar por grande partesaque mínimo 1xbetsuas vidas.
Para Hannah Ritchie, pesquisadora da equipe da plataforma Nosso Mundosaque mínimo 1xbetDados (Our World in Data), da Universidadesaque mínimo 1xbetOxford, “nós nem sabemos como o mundo vai se parecer daqui a 50 anos”.
3. Governos podem precisar abrir suas fronteiras
As taxassaque mínimo 1xbetfertilidade e a expectativasaque mínimo 1xbetvida são duas partes da equação quando se tratasaque mínimo 1xbeta população estar crescendo ou diminuindo. A terceira é a migração.
Os países que acabam com populações muito menoressaque mínimo 1xbetjovens podem querer ou precisar atrair jovenssaque mínimo 1xbetoutros lugares.
Assim, segundo Ritchie, da Universidadesaque mínimo 1xbetOxford, o mundo pode se tornar ainda mais cultural e etnicamente misturado.
O principal exemplo disso é o Japão. Enquanto os imigrantes representam 28% da população da Austrália, quase 21% no Canadá e maissaque mínimo 1xbet14% no Reino Unido, são apenas 1,9% dos 126 milhõessaque mínimo 1xbethabitantes do Japão.
Com uma expectativasaque mínimo 1xbetvida médiasaque mínimo 1xbet84,2 anos (81,1 para homens e 87,1 para mulheres), o Japão é um dos países com maior númerosaque mínimo 1xbetidosos no mundo. De acordo com dados oficiais compiladossaque mínimo 1xbet2018, trêssaque mínimo 1xbetcada dez cidadãos têm maissaque mínimo 1xbet65 anos.
Após décadas fechado para imigrantes sem vínculo familiar com o país, o governo japonês anunciousaque mínimo 1xbet2019 mudanças nas políticassaque mínimo 1xbetimigração para atrair 345 mil trabalhadores ao longosaque mínimo 1xbetcinco anos, com o objetivosaque mínimo 1xbetcobrir empregossaque mínimo 1xbet14 setores da economia, incluindo construção, enfermagem, limpeza, hotelaria e agricultura.
4. Mais apoio aos pais
Quando os governos tentaram restringir ou aumentar a taxasaque mínimo 1xbetnatalidadesaque mínimo 1xbetum país no passado, essas medidas costumavam ser coercitivas.
Mas há exemplos, principalmente nos países escandinavos,saque mínimo 1xbetque as taxassaque mínimo 1xbetnatalidade são mais altas do que se espera, graças a incentivos como licença-maternidade maior do que asaque mínimo 1xbetoutros países e assistência à infância.
Portanto, no futuro, os países ricos que optarem por introduzir modelossaque mínimo 1xbetbenefício mais generosos poderão ter um aumento na taxasaque mínimo 1xbetfertilidade, segundo Ritchie, da Universidadesaque mínimo 1xbetOxford.
Por mais que mulheressaque mínimo 1xbetpaísessaque mínimo 1xbetbaixa renda possam ter mais filhos do que o supostamente ideal, algumas mulheres e homenssaque mínimo 1xbetpaíses com altos custossaque mínimo 1xbetvida podem ter menos filhos do que gostariam por achar que não podem arcar com os custos.
Além disso, os governos podem aumentar a idade da aposentadoria ou modificar seu modelo - possivelmente até permitindo que as pessoas tirem um tempo para criar uma família e depois trabalhem esse tempo extra mais tarde na vida, sugere Harper, também da Universidadesaque mínimo 1xbetOxford.
5. Planejamentosaque mínimo 1xbetcarreiras será ‘tão importante quanto médicos’
Essa é a opinião da professora Tiziana Leone, da London School of Economics.
Não importa o tamanho dos ganhos na chamada “expectativasaque mínimo 1xbetvida saudável”, os "idosos mais velhos" provavelmente sempre precisarãosaque mínimo 1xbetcuidados no finalsaque mínimo 1xbetsuas vidas.
Segundo ela, os países com populações envelhecidas enfrentam uma crisesaque mínimo 1xbettermossaque mínimo 1xbetseus sistemassaque mínimo 1xbetsaúde e assistência social.
Leone defende que precisamos começar agora, treinando a forçasaque mínimo 1xbettrabalho certa. "Precisaremossaque mínimo 1xbetmenos pediatras e ginecologistas."
6. Possíveis efeitos positivos no meio ambiente
Uma população decrescente é uma “coisa boa” para o meio ambiente, afirma Sarah Harper, da Universidadesaque mínimo 1xbetOxford.
Mas Hannah Ritchie, da mesma instituição, diz que o crescimento econômico pesa muito mais sobre as mudanças climáticas do que o crescimento populacional.
É extremamente difícil prever qual será o estado da economia a longo prazo.
Se o mundo se tornar mais rico e aumentar seu consumo, apesar do recuo da população, os ganhos ambientais não estão garantidos.
Da mesma forma, embora riqueza e poluição tenham estado associadas desde o século passado, nos últimos anos os países mais ricos têm conseguido reduzir a emissãosaque mínimo 1xbetCO2 ao investiremsaque mínimo 1xbettecnologia e energia mais limpa.
Esse padrão pode continuar.
7. E como ficará o Brasil?
Os autores da pesquisa da Universidadesaque mínimo 1xbetWashington apontam que a queda já percebida na quantidadesaque mínimo 1xbetfilhos por família no Brasil deve se intensificar nas próximas décadas.
Ao mesmo temposaque mínimo 1xbetque a taxassaque mínimo 1xbetnatalidade diminuirão, eles apontam que a estimativasaque mínimo 1xbetvida dos brasileiros poderá saltarsaque mínimo 1xbetem tornosaque mínimo 1xbet76 anos para uma médiasaque mínimo 1xbet82 até o fim do século.
O resultado direto seria uma população mais velha que a atual – o que também pode significar um encolhimento na economia brasileira, como explicou à BBC News Brasil o norueguês Stein Emil Vollset, professorsaque mínimo 1xbetsaúde global da Universidadesaque mínimo 1xbetWashington e um dos autores do estudo.
“Prevemos reduções no PIB total no Brasil como resultado do encolhimento da populaçãosaque mínimo 1xbetidade ativa, o que porsaque mínimo 1xbetvez é impulsionado pelas baixas taxassaque mínimo 1xbetfertilidade no país”, disse o professor por e-mail à reportagem.
Segundo o levantamento, o Brasil se manteria como 8ª maior economia do mundo até 2050. Mas, até 2100, o Brasil seria ultrapassado por Austrália, Nigéria, Canadá, Turquia e Indonésia, e cairia para a 13ª posição no ranking das maiores economias do mundo.
Dono da sexta maior população mundialsaque mínimo 1xbet2017, ano usado como referência pelo estudo, o Brasil deve ocupar a 13ª colocação entre os países com mais habitantes até 2100.
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