Estupro coletivoggbet cassinoadolescente indígena por soldados choca Colômbia:ggbet cassino

Santa Cecilia

Crédito, Procuradoria-Geral da Colômbia

Legenda da foto, Estupro aconteceuggbet cassinoSanta Cecilia, um povoado rural

Sete soldados se declararam culpados pelo estupro na quinta-feira e estão "atrás das grades", segundo o procurador-geral do país, Francisco Barbosa.

Indignação

"Não é exceção. Essa é a realidadeggbet cassinomuitas meninas indígenas", disse Armando Valbuena, porta-voz da Organização Nacional Indígena da Colômbia, à BBC News Mundo, o serviçoggbet cassinonotíciasggbet cassinoespanhol da BBC.

Valbuena destaca que os menoresggbet cassinocomunidades como os embera, wayúu ouggbet cassinoafro-colombianos nas áreas rurais do país não sofrem apenas assédioggbet cassinomilitares, mas tambémggbet cassinogrupos armados ilegais e "de paramilitares , que continuam a crescer".

Diferentes organizações indígenas expressaram repúdio ao que aconteceu e exigiram que os autores do estupro fossem "entregues e julgados"ggbet cassinoacordo comggbet cassinolegislação.

Os embera são um povo nativo espalhado por diferentes partes da Colômbia. Frequentemente esses grupos são obrigados a se mudar devido à violência armada e à pobreza.

De fato, não é incomum ver grupos deles nas ruasggbet cassinoBogotá pedindo esmolas.

Enquanto isso, o governo pediu que o Estado agisseggbet cassinoforma "implacável" caso a culpa dos acusados seja confirmada.

Em uma declaração enviada à BBC News Mundo pelo Ministério da Igualdade das Mulheres, a vice-presidente da Colômbia, Martha Lucía Ramírez, afirmou que o abuso sexualggbet cassinomenores da comunidade embera chamí é "aberrante e inaceitável".

"Solicitamos ao Ministério Público que acelere o processoggbet cassinoinvestigação para que a justiça seja feita. Este é um caso que merece condenação social; devemos agirggbet cassinomaneira rápida e consistente para defender os direitosggbet cassinomeninas, meninos, adolescentes e mulheres. É horaggbet cassinoaplicar prisão perpétua ", diz a autoridade.

Porggbet cassinoparte, na quinta-feira, o presidente do país, Iván Duque, telefonou a autoridades e moradores da região onde ocorreu o estupro para expressarggbet cassinosolidariedade à família e à comunidade indígena.

Reação dos militares

Foi o Gabineteggbet cassinoControle Disciplinar Interno do Exército que iniciou a denúncia com base nas informações recebidas por um soldado.

Soldado colombiano

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os sete soldados envolvidos reconheceram culpa pelo estupro, segundo o procurador-geral da Colômbia

E na quinta-feira (25), o comandante do Exército Nacional, Eduardo Zapateiro, viajou a Risaralda e fez uma declaração pública com o prefeito da região e outros líderes sociais que se reuniram para avaliar o que aconteceu.

"Para mim, esses sete soldados não são mais soldados", disse ele.

Zapateiro reconheceu ter ficado "doído" pelo que aconteceu "comoggbet cassinotodos os momentosggbet cassinocrise na instituição".

"Conversei com todo o Exército sobre essa situação tão complexa, tão vergonhosa e tão repreensível que as tropas fizeram aos nossos guardiães da terra. Nosso povo indígena", acrescentou.

O Instituto Colombianoggbet cassinoBem-Estar Familiar anunciou que a vítima receberá apoio médico e psicológico.

Além disso, o governo do país garantiu que a menor "não estará sozinha" emggbet cassinorecuperação.

Por meioggbet cassinouma chamada pública que circula nas redes sociais e mensagens no telefone, solicita-se ajuda não apenas para ela, mas para as 15 famílias da comunidade que estãoggbet cassino"uma situaçãoggbet cassinofaltaggbet cassinocomida , fraldas, leite para crianças e panelas ".

O episódio colocou novamente as Forças Armadas da Colômbia no centro das críticas.

Emberasggbet cassinoBogotá

Crédito, EPA

Legenda da foto, Não é incomum ver gruposggbet cassinoEmberas nas ruasggbet cassinoBogotá pedindo esmolas

"Esses bandidos que mancharam seus uniformes e a dignidade das crianças na Colômbia tiveram que receber proteção extraggbet cassinoum centro prisional devido à gravidade dos eventos", disse o procurador geral do país, segundo o jornal colombiano El Clima.

Porggbet cassinoparte, o procurador-geral do país, Fernando Carrillo, expressouggbet cassinorejeição ao "crime hediondo".

"A Colômbia sofre quando aqueles que precisam defender a vida e a dignidadeggbet cassinonossos filhos se tornam seus carrascos. Os violadoresggbet cassinomeninas indígenas desonram a força pública e ferem um país que exige justiça", afirmou.

E o líder indígena Armando Valbuena garante que o caso da menina é outro exemplo da "estratégiaggbet cassinoguerra" dos militares contra os povoados rurais.

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