Caso George Floyd: o que se sabecbet insuranceDerek Chauvin, policial acusado pela morte que abalou os EUA:cbet insurance

Derek Chauvin

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Derek Chauvin foi acusadocbet insurancehomicídiocbet insurancesegundo grau

Chauvin foi expulso da políciacbet insuranceMinneapolis, preso e transferido para uma prisãocbet insurancesegurança máxima enquanto enfrenta várias acusaçõescbet insurancehomicídio.

Nesta segunda-feira (8), uma primeira audiência judicial do caso foi realizada por videoconferência. Nela, a pedido da Promotoria, foi fixada uma fiançacbet insuranceUS$ 1,25 milhão sem condições ou US$ 1 milhão com condições. A próxima audiência está marcada para o dia 29cbet insurancejunho.

Até 40 anoscbet insuranceprisão

No Estadocbet insuranceMinnesota, a acusaçãocbet insuranceassassinatocbet insurancesegundo grau exige que o promotor público prove que Chauvin pretendia matar Floyd ou que ele o matou enquanto praticava outro crime. Se provado, pode levar a uma penacbet insuranceprisãocbet insuranceaté 40 anos.

A acusaçãocbet insurancehomicídiocbet insuranceterceiro grau que ele também enfrenta pune aqueles que, sem intençãocbet insurancematar, praticam atos obviamente perigosos para outros que demonstram uma "mente depravada, sem respeito pela vida humana". A punição écbet insuranceno máximocbet insurance25 anoscbet insuranceprisão.

Em relação à acusaçãocbet insurancehomicídio culposocbet insurancesegundo grau, o estatutocbet insuranceMinnesota estabelece uma sentençacbet insuranceprisãocbet insuranceaté 10 anos para quem causa a mortecbet insuranceoutra pessoa por negligência, ao criar perigo e risco conscientecbet insurancecausar morte ou grande dano físico a outra pessoa.

A Promotoria também apresentou acusaçõescbet insurancecumplicidade e instigação contra os outros três policiais que estavam no local: Tou Thou, Thomas Kiernan Lane e J. Alexander Kueng. Eles também foram expulsos da polícia e detidos.

Tou Thou, Thomas Kiernan Lane e J Alexander Kueng.

Crédito, EPA

Legenda da foto, Tou Thou, Thomas Kiernan Lane e J Alexander Kueng também foram detidos e formalmente acusados

Mas o que se sabe sobre Chauvin, esse ex-policial cujas ações abalaram a sociedade americana?

Muitas queixas, poucas punições

Derek Chauvin,cbet insurance44 anos, trabalhou no Departamentocbet insurancePolíciacbet insuranceMinneapolis por quase 19 anos.

Durante esse período, pelo menos 17 investigações foram abertas sobre suas ações, segundo informações do Departamentocbet insuranceAssuntos Internos da força policial.

No entanto,cbet insuranceapenas dois casos houve consequências para ele: ele recebeu duas cartascbet insurancerepreensão.

Em teoria, o encerramento dos casos sem sanções indica que as denúncias não puderam ser comprovadas.

No vídeo da prisãocbet insuranceFloyd, Derek Chauvin é visto com o joelho no pescoço do homem negro.

Crédito, DARNELLA FRAZIER

Legenda da foto, Derek Chauvin se manteve ajoelhado no pescoçocbet insuranceFloyd por quase 9 minutos

Embora o númerocbet insurance17 denúncias possa parecer alto, Maria Haberfeld, que trabalha com questõescbet insurancetreinamento e disciplina policial na Faculdadecbet insuranceDireito da Universidadecbet insuranceNova York, diz que esse número não é tão grande.

O número médiocbet insurancereclamações contra Chauvin é inferior a uma por ano, número que não é incomum no casocbet insurancepoliciais que patrulham as ruas, explicou a especialista ao jornal The New York Times.

'Linguagem humilhante'

Mascbet insuranceque consistiam essas reclamações?

O relatório da políciacbet insuranceMinneapolis não revela a razão do processo. No entanto, a Communities United Against Police Brutality (Comunidades Unidas Contra a Brutalidade Policial), uma ONGcbet insuranceMinneapolis que mantém seu próprio registrocbet insurancealegaçõescbet insuranceabuso policial, oferece um pouco maiscbet insuranceinformação.

Esta organização registra um totalcbet insurancedez casoscbet insuranceque Chauvin está envolvido. Em sete deles,cbet insuranceacordo com a ONG, que terminaram sem a aplicaçãocbet insurancequalquer medida disciplinar, as causas não foram especificadas.

Nos outros três, que apontam que o ex-policial recebeu uma repreensãocbet insuranceseus superiores, os motivos são o usocbet insurancelinguagem e tom humilhantes.

George Floyd

Crédito, Twitter/Ruth Richardson

Legenda da foto, George Floyd disse repetidamente que não conseguia respirar

A imprensa americana dá detalhes sobre um casocbet insurance2008cbet insuranceque Chauvin atendeu a um chamado sobre violência doméstica e acabou atirando e ferindo o suposto agressor, identificado como Ira Latrell Toles.

Segundo a versão da imprensa local, Chauvin entrou no banheiro da casa e lutou com Toles, que supostamente pegou a arma do policial - que acabou atirando no abdômencbet insuranceToles enquanto eles estavam lutando.

Entrevistado pelo site The Daily Beast, Toles disse que os policiais entraram no apartamento sem aviso prévio naquela noite, então ele correu para se esconder no banheiro, onde, segundo a versão dele, "Chauvin entrou e começou a bater" e disse que ele respondeu da mesma maneira.

Toles, no entanto, diz que não se lembracbet insurancepegar a arma ou a horacbet insuranceque foi baleado.

Após o incidente,cbet insuranceacordo com a versão do The Daily Beast, Chauvin e os demais agentes que participaram foram dispensados ​​enquanto uma investigação interna era realizada. Depois foram incorporados ao serviço novamente.

Um chefecbet insurancesegurança 'rude'

Paralelamente ao trabalho policial, Chauvin trabalhou por cercacbet insurance16 anos como gerentecbet insurancesegurança da boate El Nuevo Rodeocbet insuranceMinneapolis, um lugar onde George Floyd também teve um emprego, embora não esteja claro se eles chegaram a se conhecer.

A ex-proprietária do local, Maya Santamaría, disse ao jornal Star Tribune que Chauvin trabalhava lá quase todo fimcbet insurancesemana e se tornou a principal pessoa encarregada da segurança.

Santamaría garantiu que ela e Chauvin eram amigos, apesarcbet insuranceter tido que chamarcbet insuranceatenção devido a reclamaçõescbet insuranceclientes.

Ela observou que Chauvin ficava agressivo com facilidade e não se sentia confortável às terças-feiras, quando a boate ficava lotada principalmentecbet insuranceclientes negros.

"Eu o vicbet insuranceação. Eu o vi perder (o controle) e chameicbet insuranceatenção. Eu disse a ele que o modo como ele se comporta às vezes é desnecessário e injustificado. Ele simplesmente perdia o controle", disse ele.

Derek Chauvin

Crédito, DARNELLA FRAZIER

Legenda da foto, Maya Santamaria, ex-proprietária da boate onde Chauvin trabalhava na segurança, disse que ele às vezes perdia o controle

Apesar desse histórico, Santamaría garante que, quando viu o vídeo da prisãocbet insuranceFloyd, não conseguia acreditar que Chauvin estava agindo daquela maneira.

"Eu gritava no meu telefone, dizendo a Chauvin para libertá-lo. É horrível. Não há palavras para descrever. Conhecendo Chauvin, não consigo acreditar que não teve a humanidadecbet insuranceescutar aquele pobre homem suplicando para respirar e sobreviver", disse Santamaría à CNN.

Vendedor imobiliário

Além do campo da segurança, Chauvin trabalhava como vendedorcbet insuranceimóveis, para o qual possuía uma licença registrada com um endereço na cidadecbet insuranceApple Valley, localizada a cercacbet insurance30 quilômetroscbet insuranceMinneapolis,cbet insuranceacordo com o Star Tribune.

Essa licença, no entanto, não está ativa, o que sugere que ele provavelmente não estava trabalhando naquele setor recentemente.

Quem se dedica ao ramo dos imóveis é a esposa do ex-policial, Kellie Chauvin.

Protestocbet insuranceWashington D.C.

Crédito, AFP

Legenda da foto, O assassinatocbet insuranceGeorge Floyd provocou protestoscbet insurancemassa

Eles se casaramcbet insurancejunhocbet insurance2010, mas agora caminham para o divórcio. Segundo um comunicado divulgadocbet insurance30cbet insurancemaio pelo escritóriocbet insuranceadvocacia Sekula, Kellie Chauvin solicitou o fim da união e ficou "arrasada" pela mortecbet insuranceGeorge Floyd.

"Houve uma ruptura irreparável do relacionamento conjugal",cbet insurancemodo que "o casamento não pode ser salvo", argumenta-se na petiçãocbet insurancedivórcio.

O documento, obtido pela BBC News Mundo, o serviçocbet insuranceespanhol da BBC, aponta que o casal não tem filhoscbet insurancecomum e possui duas casas, umacbet insuranceOakdale (Minnesota) e a outracbet insuranceWindermere (Flórida).

Segundo Kellie disse ao site TwinCities.comcbet insurance2018, o casal se conheceucbet insuranceum diacbet insuranceque Derek foi levar um detento para um examecbet insurancesaúdecbet insuranceum hospital onde ela trabalhava.

Depoiscbet insurancelevar o suspeito, Derek voltou ao hospital e a convidou para sair.

O agora expolicial é seu segundo marido.

Menifestantes na frentecbet insuranceuma propriedade que Derek e Kellie Chauvin têm na cidadecbet insuranceWindermere (Flórida).

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Houve protestoscbet insurancefrente a um imóvel que Derek e Kellie Chauvin têm na cidadecbet insuranceWindermere (Flórida)

Em entrevista realizada por ocasiãocbet insurancesua candidatura ao concursocbet insurancebelezacbet insuranceMinnesotacbet insurance2018, Kellie disse: "Por tráscbet insurancetodo esse uniforme, ele é apenas um homem gentil. Ele é tão cavalheiro. Ele ainda abre a porta para mim e coloca meu casaco".

"Depois do meu divórcio, eu tinha uma listacbet insurancedemandas para o casocbet insuranceeu entrarcbet insuranceum novo relacionamento e ele cumpria todas elas", acrescentou.

Mas esses foram outros tempos. De acordo com os documentos do divórcio, Kellie planeja mudar seu nome e disse que não pretendia solicitar nenhum tipocbet insurancepensão, rompendo assim todos os vínculos entre eles.

Enquanto isso, Chauvin aguarda julgamento na Prisão Estadualcbet insuranceOak Park Heights, a prisãocbet insurancemaior segurançacbet insuranceMinnesota.

Apesar da indignação nas ruas e da reação enfurecida ao vídeo da mortecbet insuranceGeorge Floyd, o procurador-geral do Minnesota, Keith Ellison, alertou que não será um caso fácil e quecbet insuranceequipe está trabalhando muito.

"A razão pela qual isso é importante é porque cada elo da cadeiacbet insuranceacusações deve ser forte. Conseguir uma condenação será difícil", disse ele na quarta-feira, observando que apenas um dos atuais promotores naquele Estado já conseguiu condenar um policial.

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