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Pandemia ressalta importânciaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêdizer a verdade, diz Nobelesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêMedicina:esporte da sorte a gente aposta em você
Mas a alegriaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêganhar o Nobel durou pouco:esporte da sorte a gente aposta em vocêquestãoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmeses, o mundo entrouesporte da sorte a gente aposta em vocêuma guerra contra o novo coronavírus, que deixou centenasesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmilharesesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmortos e milhõesesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêinfectadosesporte da sorte a gente aposta em você188 países.
"Como todo mundo, estou triste com o que está acontecendo e me sinto frustrado. Já faz algum tempo que há pessoas alertando que isso poderia acontecer", diz Ratcliffe.
"Mas estou acimaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêtudo preocupado. A verdade é que nós, no momento, realmente não sabemos como tudo isso vai acabar."
O problema das primeiras avaliações
O cientista diz que "com certeza" poderíamos estar melhor preparados para enfrentar esta pandemia e que houve pessoas que não avaliaram corretamente a gravidade potencial da situação.
"Acho que os primeiros dados pareciam indicar que a China havia conseguido controlar a epidemia, mas todos os detalhes ainda estão por vir", diz Ratcliffe.
"Foi demonstrado que (o coronavírus) tem sido muito mais sério na Europa e nos Estados Unidos do que se poderia prever", apesar do fatoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocê"um bom númeroesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêespecialistas ter alertado sobre possíveis problemas".
Ratcliffe também é diretoresporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêpesquisa clínica do Instituto Francis Crick, na Inglaterra, que se juntou à luta contra o coronavírus na áreaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêdiagnóstico e pesquisa.
Refletindo sobre o Reino Unido, seu país natal e onde há o segundo maior númeroesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmortes do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, ele ressalta que "o primeiro problema é que não estávamos tão preparados quanto podíamos", diz o médico.
Ele reconhece que foi fácil cometer erros ao analisar a situação do coronavírusesporte da sorte a gente aposta em vocêjaneiro e fevereiro. "Muitosesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocênós julgamos mal a ameaça... Mas não faz sentido culpar alguém. Você apenas precisa seguiresporte da sorte a gente aposta em vocêfrente e fazer o seu melhor", afirma Ratcliffe.
"O problema realmente é que parece (que as avaliações erradas) continuam ocorrendo. Ainda não discutimos tudo o que precisa ser feito. Evoluímos lentamente na tentativaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêcontrolar uma epidemia que estáesporte da sorte a gente aposta em vocêpleno desenvolvimento. Estamos esperando o melhor acontecer, a possibilidadeesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêque a epidemia desapareçaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêalguma forma."
Mas a maioria das evidências existentes apontam ser improvável que isso ocorra, diz o especialista.
Frustração
O pesquisador diz que "argumentou fortemente com os representantes do governo do Reino Unido que o que o país precisa éesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêum programa sistemáticoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêtestes para o coronavírus".
Embora ele admita que não é "uma coisa trivial"esporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêse organizar, ele está frustrado por não isso ter sido feito.
Atrasos na obtençãoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêtestesesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêdiagnóstico e a faltaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêuma testagem sistemática não permite separar as pessoas infectadas do restante da população. E existem muitos infectados que são assintomáticos.
"Outros cientistas e eu estamos um pouco frustrados porque ainda não achamos que esse problema esteja sendo avaliado adequadamente à medida que avançamos."
Ele ressalta que o fatoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêque "erros podem ter sido cometidos no passado, o que é desculpável", não significa que medidas e políticas não possam ser alteradas no futuro.
"Essas pessoas são escolhidas poresporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêcapacidadeesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêfalaresporte da sorte a gente aposta em vocêpúblico e lidar com questões muito difíceis, mas ficam muito distraídas com essas perguntas e parece que não são muito boas para tomar decisões", diz Ratcliffe.
"Definitivamente, precisamosesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmedidas para controlar a epidemia no futuro. O que me preocupa um pouco é a incapacidadeesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocênossa liderançaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêfalar claramente sobre as incógnitas que existem e, às vezes, o que precisa ser feito."
'A verdade e nada além da verdade'
Ratcliffe argumenta que uma das lições que esta crise está deixando é que o público entende quando algo ainda não é plenamente compreendido.
"E, portanto, é melhor ser honesto sobre o que não sabeesporte da sorte a gente aposta em vocêvezesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêfazer declarações infundadas e inúteis. As pessoas entenderão que estamos passando por um momentoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêincerteza e que, embora tenhamos várias opçõesesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêesperança, é difícil determinar o que acontecerá."
Para o especialista, um dos aspectos principais dessa pandemia é "a importânciaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêse dizer a verdade". "Ficará claro quem fez isso ou não, à medida que as pesquisas avançam. (...) Não tenho simpatia pelas pessoas que continuam escondendo os fatos. Acho que o público pode lidar com más notícias e um nívelesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêincerteza".
E ele esclarece que não está necessariamente falando sobre um paísesporte da sorte a gente aposta em vocêparticular. "Acho que existem diferentes tiposesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêproblemasesporte da sorte a gente aposta em vocêmuitos países no momento,esporte da sorte a gente aposta em vocêrelação à forma com os líderes reagiram à epidemia. Acho que, se há uma lição, seria contar toda a verdade e nada além da verdade."
'Um pouco mais forte'
Ratcliffe tem uma impressionante carreira acadêmica que construiu,esporte da sorte a gente aposta em vocêparte,esporte da sorte a gente aposta em vocêduas das melhores universidades do mundo: Cambridge (como estudante) e Oxford (como estudante, pesquisador e professor).
Ao longoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêtantos anos dedicados à ciência, ele diz nunca ter imaginado o que está acontecendo no mundo.
O pesquisador afirma que, antesesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêtudo isso acontecer, estava desconfortável com a "complacência" dianteesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêalgumas tendências do mundo moderno.
Para colocar issoesporte da sorte a gente aposta em vocêperspectiva, ele diz que, após ganhar o Nobel, recebeu 300 convites para palestrasesporte da sorte a gente aposta em vocêdiferentes países. Isso o fez refletir sobre o que é correto fazeresporte da sorte a gente aposta em vocêrelação ao clima e ao usoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêcombustíveis fósseis.
"De certa forma, o mundo ficou louco. Podemos sair dessa epidemia um pouco mais fortes, com um pouco maisesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêclareza sobre quais são nossas prioridades e quais coisas malucas podemos pararesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêfazer", afirma o cientista.
"A ideiaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêque podemos continuar viajando, usando cada vez mais energia, independentemente da estabilidade do planeta", é algo que precisa ser repensado. "Tem que haver algum tipoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêmudança."
Ele não acredita que essa pandemiaesporte da sorte a gente aposta em vocêparticular seja uma consequência direta da destruiçãoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêflorestas ouesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêatividades que estão causando mudanças climáticas. "Mas o númeroesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêpessoas no planeta, as condiçõesesporte da sorte a gente aposta em vocêque vivemos e a liberdadeesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêviajar ao redor do mundo foram responsáveis pela alta taxaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêdisseminação (do coronavírus)."
'Não é algo instantâneo'
Apesar da ansiedade que o coronavírus tem causado, o pesquisador avalia que "estamosesporte da sorte a gente aposta em vocêuma posição muito melhor contra do queesporte da sorte a gente aposta em você1918", quando eclodiu a pandemiaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêgripe espanhola.
E começa a listar tudo o que foi alcançado desde que o surtoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêcoronavírus começou a ser estudado: a sequênciaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêRNA do vírus foi identificada, sabemos como detectá-lo (o que permite um diagnóstico preciso da doença), conseguimos medir anticorpos e estamos desenvolvendo tratamentos "e talvez uma vacina".
"Sabemos quais componentes do vírus podem ser alvosesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêdrogas. Temos várias para testar."
Por essas razões, diz ele, "as perspectivas são melhores" agora. Mas ressalta ser importante notar que tem sido um grande desafio organizar rapidamente a resposta científica à pandemia.
"Na verdade, acho que a maioria das pessoas entende que não é algo instantâneo", que fazer tudo isso leva tempo.
Algo positivo, reflete o acadêmico, é que a partiresporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêagora as pessoas saberão como é importante reagir rapidamente à ameaçaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêoutra epidemia, não apenas no que diz respeito à detecçãoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêcasos, mas ao isolamento.
"Por exemplo, Hong Kong teve uma resposta impressionante, e isso se deveesporte da sorte a gente aposta em vocêparte ao fatoesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêque eles já tiveram experiência com a epidemiaesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêSars (doença causada por outro coronavírus)".
O cientista diz que não está totalmente pessimista. No momento, as possibilidades variam desde a pandemia desaparecer sem causar mais danos a uma perspectiva catastrófica na qual o vírus desenvolveria uma maior capacidadeesporte da sorte a gente apostaesporte da sorte a gente aposta em vocêvocêinfectar pessoas. E ele repete: "Para ser sincero, realmente não sei como isso vai acabar".
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