‘Absurdo total’: cientistas condenam 'teoria' espalhada na internetslot bri linkque 5G transmite coronavírus:slot bri link
As teorias da conspiração foram classificadas como "o pior tiposlot bri linknotícia falsa" pelo diretor médico do Serviço Nacionalslot bri linkSaúde da Inglaterra, Stephen Powis.
Teoria da conspiração
As postagens sugerem que o 5G, a mais nova geraçãoslot bri linktelefonia móvel e que dependeslot bri linksinais transmitidos por ondasslot bri linkrádio, éslot bri linkalguma forma responsável pela transmissão do coronavírus.
As teorias parecem ter surgido por meioslot bri linkpublicações no Facebook no finalslot bri linkjaneiro, na mesma épocaslot bri linkque os primeiros casos foram registrados nos Estados Unidos.
A falsa teoria aponta para dois pontos: o primeiro, afirma que o 5G pode suprimir o sistema imunológico, tornando as pessoas mais suscetíveis a pegar o vírus. O segundo, que o vírus pode,slot bri linkalguma forma, ser transmitido através do uso da tecnologia 5G.
Ambas as ideias são "um absurdo total", diz Simon Clarke, professor associadoslot bri linkmicrobiologia celular da Universidadeslot bri linkReading, no Reino Unido.
"A ideiaslot bri linkque o 5G reduz o sistema imunológico não resiste ao escrutínio científico", diz Clarke.
"Seu sistema imunológico pode ser afetado por todo tiposlot bri linkcoisa: por estar cansado um dia ou por não ter uma boa dieta. Essas flutuações não são grandes, mas podem torná-lo mais suscetível a pegar vírus."
Embora ondasslot bri linkrádio muito fortes possam causar algum tiposlot bri linkaquecimento, o 5G não é suficientemente potente para aquecer alguém ao pontoslot bri linkcausar algum efeito prejudicial.
"Ondasslot bri linkrádio podem atrapalharslot bri linkfisiologia à medida que o aquecem, o que significa que seu sistema imunológico pode não funcionar. Mas os níveisslot bri linkenergia das ondasslot bri linkrádio 5G são minúsculos e não estão nem perto o suficiente para afetar o sistema imunológico. Existem muitos estudos sobre isso", diz Clarke.
As ondasslot bri linkrádio envolvidas no 5G ouslot bri linkoutras tecnologiasslot bri linktelefonia móvel ficam na extremidadeslot bri linkbaixa frequência do espectro eletromagnético. Menos poderosos que a luz visível, eles não são fortes o suficiente para danificar células, ao contrário da radiação na extremidadeslot bri linkmaior frequência do espectro, que inclui os raios solares e os raios-X usados na medicina.
Também seria impossível para a tecnologia 5G transmitir o vírus, acrescenta Adam Finn, professorslot bri linkpediatria da Universidadeslot bri linkBristol, também no Reino Unido.
"A atual epidemia é causada por um vírus transmitidoslot bri linkuma pessoa infectada para outra. Sabemos que isso é verdade. Temos até o vírus crescendoslot bri linknosso laboratório, obtidoslot bri linkuma pessoa com a doença. Vírus e ondas eletromagnéticas são coisas completamente diferentes", diz ele.
Também é importante observar outro "buraco" nessa teoria: o coronavírus está se espalhando por cidades do Reino Unido onde o 5G ainda não foi implantado - eslot bri linkpaíses como Irã e o Brasil, que também ainda não implantaram a tecnologia.
Antes mesmo da crise do coronavírus, houve várias histórias cabeludas sobre o 5G circulando pelas redes sociais. Algumas foram checadas pela BBC, como uma que afirmava que a nova tecnologia apresentaria riscos à saúde.
No início deste ano, um amplo estudo da Comissão Internacionalslot bri linkProteção contra Radiação Não-Ionizante (ICNIRP) rebateu as alegações, dizendo não haver evidênciasslot bri linkque as redes móveis causassem câncer ou outras doenças.
Mas, por algum motivo, a desinformação sobre o assunto parece ter aumentado.
A associação das operadoras britânicas Mobile UK afirmou que boatos e teorias falsas que ligam o 5G ao coronavírus são "preocupantes", enquanto o Ministério da Cultura, Mídia e Esporte do Reino Unido (DCMS na sigla inglesa) reiterou que "não há absolutamente nenhuma evidência que comprove essa associação".
Vírus invadem as células humanas ouslot bri linkanimais e as usam para se reproduzir, o que causa a infecção. Os vírus não podem viver muito tempo foraslot bri linkum ser vivo; portanto, precisam encontrar uma maneiraslot bri linkentrar — geralmente por meioslot bri linkgotículasslot bri linktosse ou espirros.
O sequenciamento do genoma do novo coronavírus sugere que ele pulouslot bri linkanimais para humanos — e, depois, começou a passarslot bri linkhumanos para humanos.
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Os casos
O primeiro registro do coronavírus no Brasil foislot bri link24slot bri linkfevereiro. Um empresárioslot bri link61 anos, que moraslot bri linkSão Paulo (SP), foi infectado após retornarslot bri linkuma viagem, entre 9 e 21slot bri linkfevereiro, à região italiana da Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da China.
De acordo com o Ministério da Saúde, o empresárioslot bri link61 anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dorslot bri linkgarganta e coriza. Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram que uma pessoa ligada ao paciente também estava com o novo coronavírus e transmitiu o vírus para uma terceira pessoa. Todos permaneceramslot bri linkquarentenaslot bri linksuas casas, pelo período de, ao menos, 14 dias.
Após o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no Brasil. Muitos vieramslot bri linkpaíses com inúmeros casos do novo coronavírus, mas depois foram registrados casosslot bri linktransmissão local e, por fim, comunitária.
Duas semanas depois, foi anunciado que o empresárioslot bri link61 anos está curado da doença provocada pelo novo coronavírus.
A primeira morte no Brasil,slot bri linkum idososlot bri link62 anos, foi confirmadaslot bri link17slot bri linkmarço. Ele moravaslot bri linkSão Paulo (SP).
Cuidados
A principal recomendaçãoslot bri linkprofissionaisslot bri linksaúde que acompanham o surto é simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegarslot bri linkcasa ou antesslot bri linkmanipular alimentos.
O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.
Se estiverslot bri linkum ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.
Também é importante manter o ambiente limpo, higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por exemplo, móveis e telefones celulares.
Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metadeslot bri linkágua e metadeslot bri linkálcool, alémslot bri linkum pano limpo.
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