A Venezuela está preparada para combater o coronavírus?:bet777 bet bonus

São dois cidadãos venezuelanos. O primeiro caso é obet777 bet bonusuma mulherbet777 bet bonus41 anos que chegou ao país depoisbet777 bet bonusviajar pela Itália, Estados Unidos e Espanha, países seriamente afetados pela pandemia.

O segundo é um venezuelanobet777 bet bonus52 anos que voltou à Venezuela após uma viagem à Espanha.

Rodríguez garantiu que os dois pacientes, que vivem no Estadobet777 bet bonusMiranda (centro do país), já estão devidamente isolados e exigiu que todos os passageiros nos voos Iberiabet777 bet bonusMadri, nos dias 5 e 8bet777 bet bonusmarço, entrem imediatamente na "quarentena preventiva".

A Venezuela foi um dos últimos países da América Latina a noticiar um casobet777 bet bonusinfecção por coronavírus. O presidente Nicolás Maduro já havia alertado na quinta-feira passada que "a qualquer momento, o coronavírus poderia entrar na Venezuela".

Medidas

Nos portos e aeroportos venezuelanos, todos têm a temperatura conferida por agentesbet777 bet bonussaúde.

Na quinta-feira, o presidente Maduro anunciou a suspensãobet777 bet bonusum mêsbet777 bet bonusvoos com origem na Europa e na Colômbia.

Maduro declarou o sistemabet777 bet bonussaúdebet777 bet bonus"emergência permanente" e o Ministério da Saúde da Venezuela publicou uma listabet777 bet bonus"hospitais sentinelas".

São 46 centros hospitalares espalhados por toda a Venezuela, que, segundo o governo, foram equipados com os meios para tratar os pacientes afetados pelo vírus que causou um alertabet777 bet bonussaúde global.

Há alguns dias, o presidente venezuelano se referiu à preparação do país para enfrentar a crise: "Aprovei todos os recursos necessários para que o país esteja equipado com todos os testes", disse ele.

Maduro informou que cercabet777 bet bonus20 casos suspeitos foram descartados.

Ele também garantiu que tem a colaboração da China e Cuba para enfrentar o coronavírus e que possui estoques suficientes do medicamento cubano Interferón, com o qual pretende tratá-lo, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirme que ainda não existe um tratamento para a cura da nova doença, mas apenas para seu alívio temporário.

Como a Venezuela está preparada para enfrentar o coronavírus

A crise econômica na Venezuela causou uma deterioração significativa da vida no país e, consequentemente, também nas condições sanitárias.

Segundo o governo, a culpa é das "sanções criminosas" dos Estados Unidos. Já analistas e oposição acusam a má gestão da economia sob a liderançabet777 bet bonusNicolás Maduro.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) anunciou que enviaria missõesbet777 bet bonusapoio aos países da região que "correm um risco maior", uma lista que inclui Venezuela, Haiti, Suriname, Guiana, Nicarágua, Honduras, Guatemala, Bolívia, Paraguai e as ilhas do Caribe oriental.

E no Índice Globalbet777 bet bonusSegurançabet777 bet bonusSaúde elaborado por um painelbet777 bet bonusespecialistas internacionais, a Venezuela ficoubet777 bet bonus176º lugarbet777 bet bonusum totalbet777 bet bonus195 países.

A recomendação básica repetida pelas autoridadesbet777 bet bonussaúdebet777 bet bonustodo o mundo nas últimas semanas é lavar as mãos com frequência, mas na Venezuela existem muitas comunidades sem acesso à água corrente.

Com um terçobet777 bet bonussua populaçãobet777 bet bonussituaçãobet777 bet bonusinsegurança alimentar, como informado recentemente no Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, muitos venezuelanos não podem se dar ao luxobet777 bet bonuscomprar sabão.

Por outro lado, a Pesquisa Nacionalbet777 bet bonusHospitais, elaborada anualmente pela organização Médicos para Saúde, detectou deficiências importantes que poderiam ter um impacto negativo na resposta a um surto epidêmico como o do coronavírus.

Maisbet777 bet bonus53% dos hospitais não tinham as máscaras que os profissionaisbet777 bet bonussaúde deveriam usar para evitar adoecer e infectar outras pessoas.

E 92% não tinham um protocolobet777 bet bonusação específico e nenhum tinha criado uma áreabet777 bet bonusisolamento para pacientes infectados.

Profissionaisbet777 bet bonussaúdebet777 bet bonusalguns hospitais designados pelo governo para responder ao coronavírus confirmaram as deficiências à BBC News Mundo.

No hospital Luis Razetti, no Estadobet777 bet bonusAnzoátegui, foi planejado o estabelecimentobet777 bet bonusáreasbet777 bet bonusisolamento, mas, segundo fontes, o hospital está 100% cheio e não há leitos disponíveis.

Uma médicabet777 bet bonusManuel Núñez Tovar,bet777 bet bonusMaturín, diz que não há máscaras e que o andarbet777 bet bonuspneumologia está inoperante.

Em outros hospitais designados, profissionaisbet777 bet bonussaúde criticaram o que descrevem como "faltabet777 bet bonusmeios".

Um deles disse à BBC News Mundo que começou a comprar o equipamentobet777 bet bonusproteção e o material desinfetante com o dinheiro recebido das doações pois teme que o Estado não irá fornecê-los.

Outro problema que pode ocorrer na Venezuela é a faltabet777 bet bonuskitsbet777 bet bonusdiagnóstico. Segundo fontes, o Instituto Nacionalbet777 bet bonusHigiene possui 300 desses kits, número que pode ser insuficiente se o vírus se espalhar comobet777 bet bonusoutros países. O governo garante que possui todos os kits necessários.

Mas o que mais preocupa os especialistas é a possível faltabet777 bet bonustransparência.

O epidemiologista Julio Castro escreveubet777 bet bonusum artigo recentemente publicado no portal "Prodavinci" que "a melhor ferramenta para gerenciar processos como esse é ter informações precisas".

Especialistas temem que, assim comobet777 bet bonusoutros desafiosbet777 bet bonussaúde pública, como o vírus da Zika, as autoridades venezuelanas não publiquem informações suficientes ou confiáveis para que a população e a comunidade científica possam estar cientes da evolução da pandemia na Venezuela.

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