Por que George Soros está pedindo que Mark Zuckerberg deixe o comando do Facebook:marcelo sportingbet

marcelo sportingbet O bilionário George Soros intensificou suas críticas ao Facebook marcelo sportingbet , defendendo que os dois principais executivos da rede social — o criador Mark Zuckerberg e a executiva-chefemarcelo sportingbetoperações Sheryl Sandberg — sejam removidosmarcelo sportingbetseus postos.

Soros, que é conhecido por fazer fortuna no mercado financeiro e doar dinheiro a causas progressistas (e também ao Partido Democrata americano), fez suas críticasmarcelo sportingbetuma carta publicada nesta terça-feira (18/2) no jornal britânico Financial Times emarcelo sportingbetum artigomarcelo sportingbetopinião publicadomarcelo sportingbet31marcelo sportingbetjaneiro no The New York Times.

Seu argumento, nos textos, é que a recusa do Facebookmarcelo sportingbetexcluir publicidade políticamarcelo sportingbetsua plataforma está "ajudando (Donald) Trump a se reeleger" e que parece estarmarcelo sportingbetcurso "um acordo ou operação informalmarcelo sportingbetassistência mútua entre Trump e o Facebook".

"Repito minha proposta, Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg devem ser removidos do controle do Facebook (nem preciso dizer que apoio uma regulamentação do governo sobre as plataformasmarcelo sportingbetredes sociais)", escreveu o bilionário no FT.

"O Facebook não precisaria esperar pela regulamentação do governo para pararmarcelo sportingbetaceitar qualquer anúncio publicitário políticomarcelo sportingbet2020, até depois das eleições (presidenciais americanas)marcelo sportingbet4marcelo sportingbetnovembro. Se há qualquer dúvida quanto a se um anúncio é político, ele (Facebook) deveria pecar pelo zelo e recusar-se a publicá-lo. É improvável que o Facebook siga esse caminho."

No New York Times, Soros defendeu que a "assistência mútua entre Trump e Facebook" se dá na formamarcelo sportingbet"o Facebook ajudar Trump a se reeleger e Trump,marcelo sportingbettroca, defender o Facebook contra reguladores e a mídia".

Soros e Facebook têm uma relação turbulenta há tempos. Em janeiromarcelo sportingbet2018, durante o Fórum Econômico Mundial, o bilionário afirmou que o Facebook era uma "ameaça à sociedade".

No final daquele ano, segundo reportagem do New York Times, funcionários da rede social admitiram que haviam contratado a empresamarcelo sportingbetrelações públicas Definers, que tem ligações com o Partido Republicano americano, para promover uma campanha — coletando informações e passando-as a repórteres, pressionando-os para que publicassem o material — a respeito do patrocíniomarcelo sportingbetSoros a grupos ativistas críticos ao Facebook.

Quando isso veio à tona na imprensa, o Facebook anunciou ter rompido contrato com a empresamarcelo sportingbetrelações públicas. A plataforma também foi acusadamarcelo sportingbetfazer circular ataques antissemitas contra Soros.

Sheryl Sandberg inicialmente negou ter conhecimento da contratação da Definers, mas depois afirmou que havia sido informada sobre a empresa, só que não sabia seu nome.

Na época, ela negou, porém, acusaçõesmarcelo sportingbetque o Facebook tenha tentado colocar Soros sob os holofotes para deixá-lo vulnerável a teorias conspiratórias antissemitas.

"Nunca foi a intençãomarcelo sportingbetninguém estimular uma narrativa antissemita contra Soros ou qualquer outro. Ser judia é uma parte centralmarcelo sportingbetquem sou e nossa empresa se posiciona firmemente contra o ódio", ela escreveu.

Regulamentação na Europa

As críticasmarcelo sportingbetSoros ocorrem no momentomarcelo sportingbetque Zuckerberg faz uma viagem à Europa para se reunir com autoridades e argumentarmarcelo sportingbetfavor do que chamamarcelo sportingbet"boa" regulamentação para as redes sociais.

"Acredito que a boa regulamentação pode prejudicar os negócios do Facebook no curto prazo, mas será melhor para todos, nós inclusive, no longo prazo. Há problemas que precisam ser corrigidos e que afetam nossa indústria como um todo. Se não criarmos padrões que as pessoas consideram legítimos, elas não confiarão nas instituições ou na tecnologia", escreveu Zuckerberg também no Financial Times na segunda-feira (17).

"Para deixar claro, não se tratamarcelo sportingbettransferir as responsabilidades. O Facebook não está esperando pela regulamentação; estamos continuamente progredindo nessa questão. Mas acho que regras mais claras beneficiariam todos. A internet é uma força poderosa para o empoderamento social e econômico. A regulamentação que protege as pessoas e apoia a inovação pode garantir que ela permaneça assim."

Foimarcelo sportingbetreação a esse artigomarcelo sportingbetZuckerberg que Soros mandou a carta ao jornal afirmando que o executivo-chefe do Facebook "ofusca os fatos ao defender a regulamentação governamental".

Zuckerberg defende que a regulamentação externa sobre conteúdo nocivomarcelo sportingbetplataformasmarcelo sportingbetinternet seja diferente das regras impostas pelos governos sobre a imprensa e sobre o setormarcelo sportingbettelecomunicações.

Para muitos analistas, a iniciativamarcelo sportingbetZuckerberg ocorremarcelo sportingbetum momentomarcelo sportingbetque a regulamentação sobre as gigantesmarcelo sportingbettecnologia parece inevitável, ao menos no continente europeu, à medida que legisladores da União Europeia avançam na discussão sobre leis que regulem usomarcelo sportingbetdados e da inteligência artificial.

Em resposta aos pedidosmarcelo sportingbetZuckerberg, o comissário europeu Thierry Breton afirmou que "não cabe a nós nos adaptarmos a essa empresa (Facebook), mas sim à empresa se adaptar a nós".