Coronavírus não deve tirar focobetesporte ao vivodoenças que já circulam no Brasil, alertam especialistas:betesporte ao vivo

Legenda do vídeo, As outras doenças que 'merecem mais atenção' que o coronavírus no Brasil

"Todo mundo só se interessa por coronavírus, porque é um vírus novo e gera insegurança. Já temos dúvidas suficientes sobre essa doença. Não estou tirando a importância do coronavírus. Mas o pior que pode acontecer agora é que circulem informações falsas que só atrapalham a população e desviam atençãobetesporte ao vivodoenças muito mais importantes e cientificamente comprovadas, como o sarampo ou a febre amarela", diz Richtmann.

O novo coronavírus que surgiu na província chinesabetesporte ao vivoWuhan já infectou maisbetesporte ao vivo20 mil pessoas na China e se espalhou para outros países. Ao todo, 425 dos infectados morreram.

Até a conclusão dessa reportagem, não haviam sido confirmados casos da doença no Brasil.

Apesar disso, o governo federal anunciou, na segunda-feira (03/02), ter decidido decretar uma situaçãobetesporte ao vivoemergência.

A decisão ocorre uma semana depois que a Organização Mundialbetesporte ao vivoSaúde (OMS) decretou uma situaçãobetesporte ao vivoemergênciabetesporte ao vivosaúde pública internacional.

O novo coronavírus tem sinais e sintomas clínicos principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Ele é da mesma "família" dos vírus que provocaram epidemias anteriores como asbetesporte ao vivoSíndrome Respiratória Aguda Grave (Sars),betesporte ao vivo2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers),betesporte ao vivo2012.

Por outro lado, a taxabetesporte ao vivoletalidade do coronavírusbetesporte ao vivoWuhan é menor, por enquanto:betesporte ao vivotornobetesporte ao vivo2%, comparada com 10% da Sars e 37% da Mers, considerando apenas os casos confirmadosbetesporte ao vivolaboratório, segundo as autoridades.

Também é inferior, por exemplo, à da versão mais grave da dengue ou da febre amarela silvestre.

Aedes Aegypti

Crédito, EPA

Legenda da foto, Mosquito Aedes aegypti transmite dengue

Dengue

No ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, foram notificados 1.544.987 casos prováveisbetesporte ao vivodengue no país, aumentobetesporte ao vivo525%betesporte ao vivorelação a 2018.

Desse total, foram confirmados 1.419 casosbetesporte ao vivodengue grave (DG) e 18.740 casosbetesporte ao vivodengue com sinaisbetesporte ao vivoalarme (DSA). As mortes totalizaram 782. Ou seja, a taxabetesporte ao vivoletalidade da versão mais grave da doença, 3,8%, supera a do coronavírus.

Segundo o Ministério da Saúde, "os casosbetesporte ao vivodengue grave, dengue com sinaisbetesporte ao vivoalarme e óbitos por dengue" são confirmados "por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico".

Além disso, cresce o temorbetesporte ao vivoque o Estadobetesporte ao vivoSão Paulo enfrente neste ano uma epidemia retardadabetesporte ao vivodengue. Os casos da doença, que estavam caindobetesporte ao vivojaneiro, frente ao mesmo período do ano passado, começaram a subir. Já são 24.888 registros, com uma morte.

O transmissor da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisabetesporte ao vivoágua parada para proliferar. A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depoisbetesporte ao vivo10 dias.

Seus principais sintomas são febre alta, dores musculares intensas, mal estar, faltabetesporte ao vivoapetite, dorbetesporte ao vivocabeça e manchas vermelhas no corpo.

Febre Amarela

Já a febre amarela, cujo último grande surto aconteceu na temporada 2017/2018, mata maisbetesporte ao vivotrêsbetesporte ao vivocada dez pessoas infectadas.

O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão diretabetesporte ao vivopessoa a pessoa.

Entre 1ºbetesporte ao vivojulhobetesporte ao vivo2017 a 30betesporte ao vivojunhobetesporte ao vivo2018, foram confirmados 1.376 casos no país e 483 óbitos. Ou seja, uma taxabetesporte ao vivoletalidadebetesporte ao vivo35%.

Desde aquele ano, houve redução significativa do númerobetesporte ao vivocasosbetesporte ao vivofebre amarela. Durante o monitoramento 2019/2020, apenas um caso humano, que veio a óbito, foi confirmado, no Pará.

Mas, no iníciobetesporte ao vivojaneiro, o Ministério da Saúde fez um alerta à população, especialmente do Sul e do Sudeste, que não eram áreasbetesporte ao vivorisco para a doença, para tomar a vacina, uma vez que o verão costuma ser o períodobetesporte ao vivomaior ocorrênciabetesporte ao vivodoenças transmitidas por mosquitos.

O governo também decidiu ampliar a cobertura da vacina contra a febre amarela. Neste ano, 1.101 municípios localizados na região Nordeste vão passar a ser considerados ACRV (áreas com recomendaçãobetesporte ao vivovacinação), incluindo Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, parte do Estado do Piauí, Alagoas (municípiobetesporte ao vivoDelmiro Gouveia) e Sergipe (municípiobetesporte ao vivoCanindébetesporte ao vivoSão Francisco).

A isso se deve o fatobetesporte ao vivoque,betesporte ao vivo2016, o vírus da febre amarela surgiu no extremo leste brasileiro, causando o maior surtobetesporte ao vivofebre amarela silvestre observado nas últimas décadas, envolvendo principalmente os estadosbetesporte ao vivoMinas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Riobetesporte ao vivoJaneiro e Bahia.

Atualmente, o Brasil tem registros apenasbetesporte ao vivofebre amarela silvestre, ou seja, transmitida por mosquitos que vivem no campo e florestas. Os últimos casosbetesporte ao vivofebre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registradosbetesporte ao vivo1942, no Acre.

Seus sintomas iniciais são febre com calafrios, dorbetesporte ao vivocabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza.

"Não quero comparar a febre amarela com o coronavírus, mas a febre amarela está no nosso país, temos como nos proteger, efetivamente atravésbetesporte ao vivouma vacina, e às vezes temos que suar a camisa para termos cobertura vacinal adequada", diz Richtmann, do Instituto Emílio Ribas.

Vírus do sarampo

Crédito, SPL

Legenda da foto, Especialistas acreditam que surtobetesporte ao vivosarampo no Brasil, que começoubetesporte ao vivo2018, está ligado,betesporte ao vivogrande parte, à desinformação sobre vacinação

Sarampo

Apesarbetesporte ao vivoser menos letal que o coronavírus, o sarampo é muito mais contagioso.

Seu "número reprodutivo" variabetesporte ao vivo12 a 18, dependendo da metodologia usada. No jargão científico, isso significa para quantas pessoas uma pessoa infectada pode transmitir o vírus.

No caso do novo coronavírus, esse número foi recém-calculado entre 2,2 e 3,3, também muito contagioso, mas bem inferior ao do sarampo.

No Brasil, foram 16 mil casos no ano passado, 10,3 milbetesporte ao vivo2018 e nenhumbetesporte ao vivo2016 e 2017. Do totalbetesporte ao vivoinfectadosbetesporte ao vivo2019, apenas 15 morreram, 14betesporte ao vivoSão Paulo e umbetesporte ao vivoPernambuco.

Especialistas acreditam que o surto, que começoubetesporte ao vivo2018, está ligado,betesporte ao vivogrande parte, à desinformação sobre vacinação.

Em 2016, o Brasil havia recebido o certificadobetesporte ao vivoeliminação da circulação do vírus do sarampo pela OMS, e a região das Américas, declarada livre do sarampo.

Doença viral aguda que se parece a uma infecção do trato respiratório superior, o sarampo é uma doença potencialmente grave, principalmentebetesporte ao vivocrianças menoresbetesporte ao vivocinco anosbetesporte ao vivoidade, indivíduos desnutridos ou imunodeprimidos.

A transmissão do vírus ocorre a partirbetesporte ao vivogotículasbetesporte ao vivopessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximobetesporte ao vivopessoas sem imunidade contra o vírus.

"Temos muitos outros problemasbetesporte ao vivosaúde pública,betesporte ao vivodoenças infecciosas que são imunopreveníveis, diferente do coronavírus. Mas não necessariamente a população adere à precaução", conclui Richtmann.

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