Coronavírus: como epidemias chegam ao fim?:copa são paulo de futebol júnior de 2024

Vírus são organismos propensos a sofrer mutações, o que permite que eles saltemcopa são paulo de futebol júnior de 2024uma espécie para a outra, como teria ocorrido com este coronavírus.

Esse tipocopa são paulo de futebol júnior de 2024micro-organismo é comumente encontradocopa são paulo de futebol júnior de 2024morcegos e costuma infectar outros animais antescopa são paulo de futebol júnior de 2024chegar às pessoas.

Mas essa característica também permite que se eles se tornem melhor adaptados ao organismo humano e menos agressivos, aumentando as chancescopa são paulo de futebol júnior de 2024convivermos com eles.

Um exemplo é o vírus da herpes: estima-se que cercacopa são paulo de futebol júnior de 202490% da população mundial tenha ao menos umacopa são paulo de futebol júnior de 2024suas variantes.

Outro caso é o HTLV, um retrovírus, da mesma família do HIV. Mas, diferentemente do vírus causador da Aids, estima-se que entre 10 a 20 milhõescopa são paulo de futebol júnior de 2024pessoas do mundo sejam portadoras, mas apenas 5% desenvolvam doenças.

Um vírus ser ou tornar-se menos agressivo não é necessariamente "uma boa notíciacopa são paulo de futebol júnior de 2024termos epidêmicos", explica Eduardo Sprinz, chefe do serviçocopa são paulo de futebol júnior de 2024infectologia do Hospitalcopa são paulo de futebol júnior de 2024Clínicascopa são paulo de futebol júnior de 2024Porto Alegre, porque ele é mais facilmente transmitido.

"Em compensação, ele mata menos", afirma Sprinz.

Letalidadecopa são paulo de futebol júnior de 2024queda

Na última quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a epidemia do novo coronavírus como uma situaçãocopa são paulo de futebol júnior de 2024emergênciacopa são paulo de futebol júnior de 2024saúde públicacopa são paulo de futebol júnior de 2024interesse internacional, ao anunciar que se tratacopa são paulo de futebol júnior de 2024um "surto sem precedentes".

Até agora, houve maiscopa são paulo de futebol júnior de 2024360 mortes causadas pelo 2019-nCov, como é chamado oficialmente o vírus descobertocopa são paulo de futebol júnior de 2024dezembro, quase todas na China — exceto uma nas Filipinas. Mas o registrocopa são paulo de futebol júnior de 2024casoscopa são paulo de futebol júnior de 2024transmissão entre pessoascopa são paulo de futebol júnior de 2024outros países acendeu um alerta para a OMS.

"Não sabemos o tipocopa são paulo de futebol júnior de 2024dano que esse vírus pode causar se ele se espalharcopa são paulo de futebol júnior de 2024um país com um sistemacopa são paulo de futebol júnior de 2024saúde mais frágil", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da agência.

Calcula-se quecopa são paulo de futebol júnior de 2024taxacopa são paulo de futebol júnior de 2024letalidade sejacopa são paulo de futebol júnior de 2024cercacopa são paulo de futebol júnior de 20242%, bem abaixo dos índicescopa são paulo de futebol júnior de 2024outros coronavírus que causaram os surtos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na siglacopa são paulo de futebol júnior de 2024inglês), que matou 10% dos quase 8,1 mil infectados entre 2002 e 2003, e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na siglacopa são paulo de futebol júnior de 2024inglês),copa são paulo de futebol júnior de 20242012,copa são paulo de futebol júnior de 2024que 35% dos quase 2,5 mil pacientes morreram.

Segundo Spilki, esse surto "parece ter um perfil bastante diferente dascopa são paulo de futebol júnior de 2024Sars ecopa são paulo de futebol júnior de 2024Merscopa são paulo de futebol júnior de 2024termoscopa são paulo de futebol júnior de 2024virulência, porque aquelas epidemias provocaram uma alta letalidade. Com a Sars, a letalidade era estimadacopa são paulo de futebol júnior de 202450% no início, mas depois foram descobertos novos casos, e a taxa caiu. O mesmo está acontecendo agora com este coronavírus."

Como uma epidemia chega ao fim?

Então, como é que um surto provocado por um vírus que "mata menos" e tenta se adaptar para ser mais facilmente transmitido chega ao fim? Há basicamente três formas, segundo especialistas.

"A epidemia pode dizimar toda uma população, o que significaria um fracasso para um vírus, porque ele morre junto", afirma Sprinz.

Um surto também pode acabar se as autoridadescopa são paulo de futebol júnior de 2024saúde tomarem as medidas necessárias para impedir que haja contato entre pacientes infectados e pessoas saudáveis, evitando novos contágios.

"Foi o que aconteceu com o vírus da Sars, que foi contido com medidascopa são paulo de futebol júnior de 2024bloqueio da transmissão e simplesmente desapareceu", afirma Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileiracopa são paulo de futebol júnior de 2024Infectologia e diretor-médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Riocopa são paulo de futebol júnior de 2024Janeiro.

A terceira formacopa são paulo de futebol júnior de 2024conter o surto seria com um processocopa são paulo de futebol júnior de 2024imunização do hospedeiro. Chebabo diz que isso é uma questãocopa são paulo de futebol júnior de 2024tempo.

Quanto maior a circulação do vírus, mais pessoas adquirem anticorpos contra ele e ficam imunes, fazendo com que o vírus perca força.

"Um exemplo foi a pandemiacopa são paulo de futebol júnior de 2024H1N1. No início, ninguém tinha imunidade, e houve uma disseminação enorme, matando muita gente. Mas esse é um processo lento gradual, que pode levar meses ou menos anos", diz o infectologista.

A busca por uma vacina

Uma forma mais eficientecopa são paulo de futebol júnior de 2024gerar essa imunização e conseguir erradicar uma doençacopa são paulo de futebol júnior de 2024seres humanos é ter uma vacina.

A dificuldade diante desta epidemiacopa são paulo de futebol júnior de 2024coronavírus,copa são paulo de futebol júnior de 2024comparação com surtoscopa são paulo de futebol júnior de 2024gripe, causados pela famíliacopa são paulo de futebol júnior de 2024vírus influenza, é que já existiam vacinas para vírus influenza e bastava adaptá-las, mas ainda não há uma vacina para os coronavírus.

O desenvolvimentocopa são paulo de futebol júnior de 2024uma vacina é um processo longo e demorado e que precisa passar por diferentes fasescopa são paulo de futebol júnior de 2024estudos com animais e seres humanos para garantir que é segura e eficaz.

"Estão dizendo agora que podem ter uma vacina para o coronavírus daqui a um ano, mas isso não é verdade. Esse processo levacopa são paulo de futebol júnior de 2024cinco a dez anos. Olhe, por exemplo, para o caso da epidemiacopa são paulo de futebol júnior de 2024zikacopa são paulo de futebol júnior de 20242005; até hoje não temos uma vacina. A mesma coisa vai acontecer com este vírus", diz Chebabo.

Por isso, é esperado ao menos por enquanto que o número totalcopa são paulo de futebol júnior de 2024casos confirmados continue a subir, porque a exposiçãocopa são paulo de futebol júnior de 2024pessoas ao vírus progridecopa são paulo de futebol júnior de 2024escala geométrica.

O melhor a fazer no momento é ter ações coordenadascopa são paulo de futebol júnior de 2024vigilância epidemiológica e dos serviçoscopa são paulo de futebol júnior de 2024saúde para bloquear a disseminação do novo coronavírus, diz Spilki.

"Isso é fundamental, porque, com o tempo, surgem tratamentos mais eficazes, eliminando o vírus. No longo prazo, se necessário, podemos recorrer à vacinação, mas infelizmente temos que ser pessimistas quanto a essa possibilidade no momento."

copa são paulo de futebol júnior de 2024 Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube copa são paulo de futebol júnior de 2024 ? Inscreva-se no nosso canal!